Sei que o TGV, o Aeroporto, a 3ª ponte sobre o Tejo e as auto estradas não são para benefício destes pobres/remediados que somos a esmagadora maioria dos portugueses, mas também sei que com as nossas potencialidades sobretudo turísticas, ficar orgulhosamente sós (como no passado) aceitando que a Europa (e o mundo) termine em Espanha, compromete seriamente o nosso sonho de um dia deixarmos de ser a “cauda” e a maioria desta gente laboriosa, competente, ordeira, acolhedora e paciente (às vezes outras coisas que eu não digo e que muito me irritam e entristecem) viva com a dignidade a que tem direito.
Não é preciso estudar muito nem ser muito inteligente para perceber as razões pelas quais o PP e o PSD querem um Estado enfraquecido, pouco interventivo, fora da esfera económica e social. Temos que respeitar os seus motivos e aspirações, mas como isso é um problema que a todos afecta, quem assim não pensa não pode adormecer ao canto do cisne e (quanto a mim) tem que defender um Estado social FORTE, que privilegie o trabalho e não a subsídio dependência, seja intransigente no combate à corrupção e poupado nos seus gastos (que, no presente e no passado recente, muitas vezes, são verdadeiras “sumptuosidades faraónicas”), entre outras qualidades que o bom senso e os direitos humanos aconselham, vertidas em leis (poucas, mas boas e de aplicação rápida).
Porque pouco sei desta Economia cujos “representantes” sistematicamente se “apoiam” na nossa falta de competitividade para justificar a nossa “desgraça” (apesar de serem vergonhosos os salários de quem trabalha para muitos deles) não compreendo muito bem o que é que a dificuldade de as empresas recorrerem à banca, para financiarem os seus projectos, tem a ver com a suspensão do TGV, do novo aeroporto e de outras obras de igual ou superior envergadura. Pensava eu que havendo grandes empreendimentos do Estado em sectores que são absolutamente decisivos para o desenvolvimento do país, isso, para além de nos colocar na “órbita” do mundo, beneficiaria as nossas empresas, proporcionando-lhes trabalho, que seria um cotado “fiador” para conseguirem financiamento junto da Banca. Atribuía essa dificuldade das empresas à falta de cumprimento de compromissos anteriores, fruto de muitas idas de dinheiro emprestado para off shores e outros destinos, mas pelos vistos para certos senhores a receita para as nossas empresas é que paguem as dívidas com dinheiro emprestado e peçam mais algum para aumentar a dívida, que pagarão com dinheiro emprestado …
Com a Economia parada quem é que empresta dinheiro às empresas, sabendo de antemão que não vão honrar os compromissos, porque não têm a quem vender os seus produtos?
Caído do céu (especulação e lavagem) nas mãozinhas sujas (ainda por cima) de muitos “eurobarrigudos”o “dinheiro” é fruto de truques e habilidades e não o resultado da actividade séria de quem investe e trabalha.
O “problema novo” é que contrariamente ao que pensavam alguns gananciosos, à hora do” jantar” aparece sempre mais um, tanto ou mais ganancioso como os demais e o “bolo” que não tem fatias infinitas, fica em migalhas, que não satisfazem ninguém, mas que “equivalem” ao bolo. Para mim é na tentativa de reconstrução deste bolo que reside a causa de todos os males, porque ao iniciar a tarefa de “reconstruir uma fatia”, logo aparece quem a queira comer e deixar os outros sem nada. São os vampiros a tentar comer-se uns aos outros… porque a insegurança e os perigos afectam também os “donos do (mundo) dinheiro…
Para “complicar” este “manjar em que todos ficam com fome” (mesmo os empanturrados) o “pé descalço” a que querem reduzir-nos já aprendeu a fazer manguitos e a sua capacidade de aprendizagem não vai ficar-se (espero eu) por aqui… De uma forma ou de outra, a favor ou contra, mais tarde ou mais cedo, o sistema vai falir e vamos ter que encontrar uma “nova ordem”
Naquilo que nos diz respeito, ouço os letrados na matéria dizerem da nossa situação coisas perfeitamente díspares, o que me leva a concluir que sobre o assunto não existem “verdades absolutas” nem “receitas milagrosas”. Existem indicadores que nos dizem que o Estado “estraga” muito dinheiro e isso tem que ser corrigido (com exemplos vindos de cima, o que ainda não aconteceu suficientemente), mas eu continuo à espera que algum economista de renome me diga como e quando é que nós portugueses, integrados numa União (EU) que foi formada para o bem comum, conseguiremos alcançar o nível económico e social de outros países, que quase têm que limitar-se a gerir a sua “modernidade”, construída em altura de vacas gordas, que lhes convinha.
A União Europeia foi criada para a “mudança” ou é apenas um “tampão de apaziguamento para manter as supremacias”?
Portugal (e outros países de governo a destoar) só “vale” para consumir produtos e serviços, que incluem muito “lixo” a troco do “benefício” de salvaguarda do futuro de uns quantos? (bafejados pela sorte)
Que venha o DIA (um qualquer). Nós já cá estamos!
Não é preciso estudar muito nem ser muito inteligente para perceber as razões pelas quais o PP e o PSD querem um Estado enfraquecido, pouco interventivo, fora da esfera económica e social. Temos que respeitar os seus motivos e aspirações, mas como isso é um problema que a todos afecta, quem assim não pensa não pode adormecer ao canto do cisne e (quanto a mim) tem que defender um Estado social FORTE, que privilegie o trabalho e não a subsídio dependência, seja intransigente no combate à corrupção e poupado nos seus gastos (que, no presente e no passado recente, muitas vezes, são verdadeiras “sumptuosidades faraónicas”), entre outras qualidades que o bom senso e os direitos humanos aconselham, vertidas em leis (poucas, mas boas e de aplicação rápida).
Porque pouco sei desta Economia cujos “representantes” sistematicamente se “apoiam” na nossa falta de competitividade para justificar a nossa “desgraça” (apesar de serem vergonhosos os salários de quem trabalha para muitos deles) não compreendo muito bem o que é que a dificuldade de as empresas recorrerem à banca, para financiarem os seus projectos, tem a ver com a suspensão do TGV, do novo aeroporto e de outras obras de igual ou superior envergadura. Pensava eu que havendo grandes empreendimentos do Estado em sectores que são absolutamente decisivos para o desenvolvimento do país, isso, para além de nos colocar na “órbita” do mundo, beneficiaria as nossas empresas, proporcionando-lhes trabalho, que seria um cotado “fiador” para conseguirem financiamento junto da Banca. Atribuía essa dificuldade das empresas à falta de cumprimento de compromissos anteriores, fruto de muitas idas de dinheiro emprestado para off shores e outros destinos, mas pelos vistos para certos senhores a receita para as nossas empresas é que paguem as dívidas com dinheiro emprestado e peçam mais algum para aumentar a dívida, que pagarão com dinheiro emprestado …
Com a Economia parada quem é que empresta dinheiro às empresas, sabendo de antemão que não vão honrar os compromissos, porque não têm a quem vender os seus produtos?
Caído do céu (especulação e lavagem) nas mãozinhas sujas (ainda por cima) de muitos “eurobarrigudos”o “dinheiro” é fruto de truques e habilidades e não o resultado da actividade séria de quem investe e trabalha.
O “problema novo” é que contrariamente ao que pensavam alguns gananciosos, à hora do” jantar” aparece sempre mais um, tanto ou mais ganancioso como os demais e o “bolo” que não tem fatias infinitas, fica em migalhas, que não satisfazem ninguém, mas que “equivalem” ao bolo. Para mim é na tentativa de reconstrução deste bolo que reside a causa de todos os males, porque ao iniciar a tarefa de “reconstruir uma fatia”, logo aparece quem a queira comer e deixar os outros sem nada. São os vampiros a tentar comer-se uns aos outros… porque a insegurança e os perigos afectam também os “donos do (mundo) dinheiro…
Para “complicar” este “manjar em que todos ficam com fome” (mesmo os empanturrados) o “pé descalço” a que querem reduzir-nos já aprendeu a fazer manguitos e a sua capacidade de aprendizagem não vai ficar-se (espero eu) por aqui… De uma forma ou de outra, a favor ou contra, mais tarde ou mais cedo, o sistema vai falir e vamos ter que encontrar uma “nova ordem”
Naquilo que nos diz respeito, ouço os letrados na matéria dizerem da nossa situação coisas perfeitamente díspares, o que me leva a concluir que sobre o assunto não existem “verdades absolutas” nem “receitas milagrosas”. Existem indicadores que nos dizem que o Estado “estraga” muito dinheiro e isso tem que ser corrigido (com exemplos vindos de cima, o que ainda não aconteceu suficientemente), mas eu continuo à espera que algum economista de renome me diga como e quando é que nós portugueses, integrados numa União (EU) que foi formada para o bem comum, conseguiremos alcançar o nível económico e social de outros países, que quase têm que limitar-se a gerir a sua “modernidade”, construída em altura de vacas gordas, que lhes convinha.
A União Europeia foi criada para a “mudança” ou é apenas um “tampão de apaziguamento para manter as supremacias”?
Portugal (e outros países de governo a destoar) só “vale” para consumir produtos e serviços, que incluem muito “lixo” a troco do “benefício” de salvaguarda do futuro de uns quantos? (bafejados pela sorte)
Que venha o DIA (um qualquer). Nós já cá estamos!
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