Uma mulher foi ordenada numa igreja de Itália. A nova sacerdotisa, Maria Vittoria Longhitano, de 35 anos, casada e mãe de duas crianças, pertence à Igreja Vetero Católica Italiana. Segundo afirmou "sem as mulheres, o catolicismo, que é sinónimo de universalidade, fica como que estropiado, porque metade da humanidade não participa na missão de Cristo".
Com argumentos que me parece não irão”vingar” por muito tempo, a Igreja Católica só aceita homens para padres e bispos, argumentando que foi essa a prática instaurada por Cristo, que escolheu como seus apóstolos 12 homens. Esta fuga para a frente baseada na tradição, (como se a tradição, por si só, fosse razão que justificasse a perpetuação de tudo, mesmo das injustiças), parece-me completamente desajustada, tal como a de não deixar casar os padres (“ignorando” hipocritamente o que se passa, em termos da vivência da sua sexualidade). Os apóstolos não eram casados?
È evidente que, o cada vez menor número de vocações masculinas para o sacerdócio não justifica, por si só, a entrada das mulheres nele, mas parece-me que deve ser tido em conta. Os católicos têm que reflectir muito sobre as causas que levam a que as Igrejas estejam demasiadas vezes”vazias” e haja cada vez menos vocações, sem se refugiar “nos males” da sociedade actual, porque é na sociedade real que a Igreja existe e tem que actuar e não noutra que idealize… (que até dispensaria a sua acção!).
Não sei se vai ser, ainda, no meu tempo que vamos assistir a Missas celebradas por mulheres, mas parece-me que sim! Tenho a certeza que o acesso das mulheres aos altos cargos da hierarquia católica vai ser combatido por aqueles que hoje combatem o seu acesso ao sacerdócio, mas a curto prazo, as sacerdotisas serão uma realidade e tudo “seguirá pelos caminhos de Deu” até que se consiga a igualdade plena entre homens e mulheres em tudo o que constitui a vida neste mundo.
Em minha opinião a Igreja Católica tem demasiados problemas graves para resolver no seu interior que desaconselham a sua “insistência em não permitir acesso das mulheres ao sacerdócio, que já foi objecto de várias declarações da Santa Sé, rejeitando essa possibilidade.
Pergunto se a partir do momento em que são baptizadas, pode ser negado às mulheres o direito a ser sacerdotisas?
Com todo o respeito por quem estuda aprofundadamente as questões da Igreja e das Religiões, onde de certeza se incluem as hierarquia da Igreja Católica (que será a última a estar interessada na sua extinção), sou de opinião que não há sustentabilidade para declarar que as mulheres não podem representar Cristo sacramentalmente…
Termino como comecei: Deus é Homem?
Com argumentos que me parece não irão”vingar” por muito tempo, a Igreja Católica só aceita homens para padres e bispos, argumentando que foi essa a prática instaurada por Cristo, que escolheu como seus apóstolos 12 homens. Esta fuga para a frente baseada na tradição, (como se a tradição, por si só, fosse razão que justificasse a perpetuação de tudo, mesmo das injustiças), parece-me completamente desajustada, tal como a de não deixar casar os padres (“ignorando” hipocritamente o que se passa, em termos da vivência da sua sexualidade). Os apóstolos não eram casados?
È evidente que, o cada vez menor número de vocações masculinas para o sacerdócio não justifica, por si só, a entrada das mulheres nele, mas parece-me que deve ser tido em conta. Os católicos têm que reflectir muito sobre as causas que levam a que as Igrejas estejam demasiadas vezes”vazias” e haja cada vez menos vocações, sem se refugiar “nos males” da sociedade actual, porque é na sociedade real que a Igreja existe e tem que actuar e não noutra que idealize… (que até dispensaria a sua acção!).
Não sei se vai ser, ainda, no meu tempo que vamos assistir a Missas celebradas por mulheres, mas parece-me que sim! Tenho a certeza que o acesso das mulheres aos altos cargos da hierarquia católica vai ser combatido por aqueles que hoje combatem o seu acesso ao sacerdócio, mas a curto prazo, as sacerdotisas serão uma realidade e tudo “seguirá pelos caminhos de Deu” até que se consiga a igualdade plena entre homens e mulheres em tudo o que constitui a vida neste mundo.
Em minha opinião a Igreja Católica tem demasiados problemas graves para resolver no seu interior que desaconselham a sua “insistência em não permitir acesso das mulheres ao sacerdócio, que já foi objecto de várias declarações da Santa Sé, rejeitando essa possibilidade.
Pergunto se a partir do momento em que são baptizadas, pode ser negado às mulheres o direito a ser sacerdotisas?
Com todo o respeito por quem estuda aprofundadamente as questões da Igreja e das Religiões, onde de certeza se incluem as hierarquia da Igreja Católica (que será a última a estar interessada na sua extinção), sou de opinião que não há sustentabilidade para declarar que as mulheres não podem representar Cristo sacramentalmente…
Termino como comecei: Deus é Homem?
Sem comentários:
Enviar um comentário