A nata de que vos falo nada tem a ver com pastéis. A minha “nata” de hoje são aqueles espertalhões (ou somos nós que somos burros?!) que acumulam reformas, subvenções vitalícias, pensões, prémios e comissões, mordomias e outras “iguarias”… que somam milhões, todos os dias…
Perdeu-se “o sentido do ridículo”, acusou Rui Rio, quando bateu estrondosamente com a porta da “Metro do Porto” por terem posto em causa a sua honorabilidade, quando lhe lembraram que devia repor uns “dinheiritos” que arrecadava como administrador não executivo, acrescentando-os, como tantos outros distintos cidadãos, ao seu modesto salário. (E logo a ele que até queria trabalhar de graça…mas já que era obrigado, foi recebendo a massita!)
Por favor senhores deputados: Não aprovem leis que prejudiquem esta rapaziada! Não lhe tirem o pão da boca! A maioria dos portugueses não quer que políticos, ex-políticos, governantes, ex-governantes, deputados e ex-deputados, presidentes e ex-presidentes, gestores públicos e ex-gestores etc., fiquem de um momento para o outro numa situação difícil, depois de se terem habituado a viver à grande.
Esta gente (a nata) não são mandriões, como a maior parte dos funcionários públicos e outros trabalhadores (que em virtude disso só recebem um salário); são mentes brilhantes e laboriosas que chegam, mesmo depois de reformados, a trabalhar mais de 50 horas por dia! (a avaliar pelo número de cargos que desempenham, todos de grande responsabilidade).
Portugal não pode abdicar do trabalho competentíssimo das pessoas que acumulam rendimentos de várias proveniências. Se não fossem essas cabeças que pensam, por quase todos nós, alguma vez a Europa nos dava os “presentinhos” que nos tem dado?
Só porque, agora, ninguém sabe onde pára o dinheirinho que recebemos, porque estamos afogadinhos de dívidas, não é caso para pormos em causa a honorabilidade de quem “bebe em várias fontes”… Valha-nos Deus. Isto é pura ingratidão para com aqueles que, pelo País, tanto têm feito…
Apelo à sensatez do Povo Português: Nem que seja preciso, cada um de nós, pagar mais 5€ por mês de impostos (o que é isso, comparado com o que já pagamos) não retirem o “produto acumulado” aos “cérebros” deste jardim florido. O que seria de nós sem eles? Provavelmente sem eles não tínhamos dívidas e como diz o Povo “quem não deve não teme” e isso poderia transformar-se numa catástrofe, porque já imaginaram o que seria, nós não temermos e enfrentarmos quem diariamente nos amachuca?
Meus queridos amigos: Nada de mexer com situações delicadas onde há muito segredo (alma do negócio) e muita m… (mal cheirosa, para afastar curiosos e que quanto mais se lhe mexe mais mal cheira). Cada um fique com as suas opiniões, mas, por favor, não façam” ondas” que possam desagradar aos senhores AI, FMI, BCE que, também, como muitos portugueses, gostam e têm o privilégio de beber água em todas as fontes.
Deixem os “génios multifunções e com pluri rendimentos estatais” ganhar a vidinha à vontade (com o nosso dinheiro)… Eles hão-de morrer (mesmo que alguns pareçam ignorar essa realidade) e nessa altura, deixarão cá tudo, e, quem acredita em milagres, (mesmo depois de saber o que lhes tem vindo a acontecer) até pode viver com a esperança que lhe “toque”qualquer coisinha!
No dia da sua morte, como é tradição, todos lhes perdoaremos e Nosso Senhor se encarregará de os enviar para as trevas do inferno, onde, graças ao fogo alimentado por energias renováveis, arderão para todo o sempre!
Amen.