domingo, 30 de maio de 2010

...é uma Alegreia!

Embora não me identificando completamente com a candidatura de Manuel Alegre (nas últimas presidenciais votei Soares) apoio-a; em primeiro lugar porque nunca votaria Cavaco (ainda não me esqueci do “monstro”que criou e agora tanto critica e nada faz para acabar com ele, nem do sítio onde, com a sua complacência foram muitos dos “rios” de dinheiro que recebemos da Europa, nem de logo que tirou o Papa do colo, ter corrido para o gabinete para aprovar o “casamento gay”); em segundo lugar porque penso que é a única candidatura da esquerda, (a que pertenço e às vezes critico), que tem possibilidades de vencer.
Que me perdoe o candidato Fernando Nobre, humanista de honestidade inquestionável, que surpreendentemente vi aparecer nesta corrida que não tem “condições materiais” para ganhar e que espero não venha a afectar o seu percurso na AMI, onde tanto e merecido prestígio granjeou.
O partido socialista depois de muito “treino à porta fechada” lá conseguiu ultrapassar as dificuldades internas e o pedido de apoio ao histórico do partido, feito por José Sócrates à Comissão Nacional recebeu um sim, apenas negado por cerca de uma dezena. Não sei quem dirigiu os treinos, neste longo período que antecedeu o grande derby, mas o trabalho resultou, porque depois de tanto tempo, estava à espera que o consenso não fosse tão alargado.
Sócrates, com o argumento de que o programa de Alegre é o único que se cruza com o do PS, convenceu a Comissão Nacional. Francisco Assis ao dizer que “Alegre é candidato do progresso, da cultura, com uma visão de Portugal moderno” e que “os socialistas estão convencidos que é o melhor candidato para unir os portugueses” já deu o mote.
A minha pequena dúvida é se tudo isto tem verdade. Pelo andar da “máquina”em breve saberemos.

Aprender a ser pobre temporário?

Até há pouco tempo (antes desta crise generalizada, que serve para ninguém assumir as culpas e justifica todos os procedimentos de rapina aos nossos bolsos) havia muitas pessoas que, se não se metessem em buracos, conseguiam fazer um trajecto de vida mais ou menos previsível sendo possível planeá-lo, minimamente, com alguma segurança.
Hoje os dias são outros, com aqueles que se “adaptaram demasiado” à segurança e “cristalizaram” a servirem de justificação para tudo poder ser incerto e imprevisível. É hoje muito provável que alguém tenha uma vida tranquila e de um momento para o outro, tudo se modificar e passar a ter uma vida, que é um inferno, sem dinheiro e sem emprego, com os filhos para sustentar e educar, a casa e o carro para pagar, as doenças físicas, a revolta e as neuroses para medicar…
Quem já foi pobre, com alguma calma e paciência, tem mais probabilidades de contornar a situação, porque ainda se lembra, certamente, do tempo em que contava os tostões e conseguia sobreviver… Relativamente aos seus filhos o caso muda completamente de figura, porque a esmagadora maioria deles não conheceu miséria, sempre viveu bem, mesmo que algumas vezes com grande sacrifício dos pais que tudo fizeram para os “aproximar” do patamar onde vivem os mais ricos.
Não me atrevo a adiantar consequências sociais desta nova realidade, principalmente nas crianças, jovens e adultos jovens, mas parece-me que não há-de ser nada de bom… (para os mais velhos, o prozac e o xanax podem até ser eficazes, mas o pior é que transformam em “couves” respeitáveis pessoas que nos habituámos a admirar…)
É muito fácil dizer que temos que nos adaptar ao mundo de incerteza permanente, o pior é adaptarmo-nos mesmo.
É muito fácil criticar quem se endividou. O problema é a maior parte dos críticos não o fizeram, porque felizmente não precisaram de o fazer para governarem a suas vidas.
É muito fácil dizer que temos que apertar o cinto, só que quem nos manda apertá-lo não precisa de o fazer.
Se dermos ouvidos aos defensores do despedimento livre e continuarmos neste paradigma de acumulação de várias fontes de rendimento de alguns, impedindo o acesso dos jovens ao mundo do trabalho, é asneira da grossa.
Perante tantas dificuldades dos nossos jovens adultos não faltará quem recomende “Aprendam a ser pobres! Mas ,sinceramente, não me parece que esse seja o caminho certo, nem me parece que resulte.
Ouço muita gente dizer que, agora, só é pobre quem quer, mas eu não acredito. (Adaptada à situação de remediada a minha mãe dizia-me tranquila: “sempre houve pobres e ricos e sempre assim será.” Agradeço muito o teu “calmante” mãezita, mas os ricos do teu tempo e do teu mundo, não eram iguais ao de hoje. Se cá viesses e os visses e soubesses o que fazem, benzias-te com a mão canhota, e, se visses os pobres de hoje… desmaiavas, porque uma boa parte deles seguiu os conselhos que me davas e a fez a vida que sempre me pediste para ter!)
A “solução” de aprender a ser pobre, mesmo temporariamente, não me atrai… Admito que nem todos podem ser ricos (eu próprio gostava e não sou) mas com o conhecimento e a tecnologia de hoje, se os nossos governantes não conseguem erradicar a pobreza deste “quintalzinho”, bem podem dedicar-se à apanha de malvas e lavar o rabinho com elas. (cuidado que os campos “estão às silvas” e podeis picar as “mãozinhas”!)

sábado, 29 de maio de 2010

O dia em que a sardinha comeu o polvo, que comeu o tubarão…

Sei que o TGV, o Aeroporto, a 3ª ponte sobre o Tejo e as auto estradas não são para benefício destes pobres/remediados que somos a esmagadora maioria dos portugueses, mas também sei que com as nossas potencialidades sobretudo turísticas, ficar orgulhosamente sós (como no passado) aceitando que a Europa (e o mundo) termine em Espanha, compromete seriamente o nosso sonho de um dia deixarmos de ser a “cauda” e a maioria desta gente laboriosa, competente, ordeira, acolhedora e paciente (às vezes outras coisas que eu não digo e que muito me irritam e entristecem) viva com a dignidade a que tem direito.
Não é preciso estudar muito nem ser muito inteligente para perceber as razões pelas quais o PP e o PSD querem um Estado enfraquecido, pouco interventivo, fora da esfera económica e social. Temos que respeitar os seus motivos e aspirações, mas como isso é um problema que a todos afecta, quem assim não pensa não pode adormecer ao canto do cisne e (quanto a mim) tem que defender um Estado social FORTE, que privilegie o trabalho e não a subsídio dependência, seja intransigente no combate à corrupção e poupado nos seus gastos (que, no presente e no passado recente, muitas vezes, são verdadeiras “sumptuosidades faraónicas”), entre outras qualidades que o bom senso e os direitos humanos aconselham, vertidas em leis (poucas, mas boas e de aplicação rápida).
Porque pouco sei desta Economia cujos “representantes” sistematicamente se “apoiam” na nossa falta de competitividade para justificar a nossa “desgraça” (apesar de serem vergonhosos os salários de quem trabalha para muitos deles) não compreendo muito bem o que é que a dificuldade de as empresas recorrerem à banca, para financiarem os seus projectos, tem a ver com a suspensão do TGV, do novo aeroporto e de outras obras de igual ou superior envergadura. Pensava eu que havendo grandes empreendimentos do Estado em sectores que são absolutamente decisivos para o desenvolvimento do país, isso, para além de nos colocar na “órbita” do mundo, beneficiaria as nossas empresas, proporcionando-lhes trabalho, que seria um cotado “fiador” para conseguirem financiamento junto da Banca. Atribuía essa dificuldade das empresas à falta de cumprimento de compromissos anteriores, fruto de muitas idas de dinheiro emprestado para off shores e outros destinos, mas pelos vistos para certos senhores a receita para as nossas empresas é que paguem as dívidas com dinheiro emprestado e peçam mais algum para aumentar a dívida, que pagarão com dinheiro emprestado …
Com a Economia parada quem é que empresta dinheiro às empresas, sabendo de antemão que não vão honrar os compromissos, porque não têm a quem vender os seus produtos?
Caído do céu (especulação e lavagem) nas mãozinhas sujas (ainda por cima) de muitos “eurobarrigudos”o “dinheiro” é fruto de truques e habilidades e não o resultado da actividade séria de quem investe e trabalha.
O “problema novo” é que contrariamente ao que pensavam alguns gananciosos, à hora do” jantar” aparece sempre mais um, tanto ou mais ganancioso como os demais e o “bolo” que não tem fatias infinitas, fica em migalhas, que não satisfazem ninguém, mas que “equivalem” ao bolo. Para mim é na tentativa de reconstrução deste bolo que reside a causa de todos os males, porque ao iniciar a tarefa de “reconstruir uma fatia”, logo aparece quem a queira comer e deixar os outros sem nada. São os vampiros a tentar comer-se uns aos outros… porque a insegurança e os perigos afectam também os “donos do (mundo) dinheiro…
Para “complicar” este “manjar em que todos ficam com fome” (mesmo os empanturrados) o “pé descalço” a que querem reduzir-nos já aprendeu a fazer manguitos e a sua capacidade de aprendizagem não vai ficar-se (espero eu) por aqui… De uma forma ou de outra, a favor ou contra, mais tarde ou mais cedo, o sistema vai falir e vamos ter que encontrar uma “nova ordem”
Naquilo que nos diz respeito, ouço os letrados na matéria dizerem da nossa situação coisas perfeitamente díspares, o que me leva a concluir que sobre o assunto não existem “verdades absolutas” nem “receitas milagrosas”. Existem indicadores que nos dizem que o Estado “estraga” muito dinheiro e isso tem que ser corrigido (com exemplos vindos de cima, o que ainda não aconteceu suficientemente), mas eu continuo à espera que algum economista de renome me diga como e quando é que nós portugueses, integrados numa União (EU) que foi formada para o bem comum, conseguiremos alcançar o nível económico e social de outros países, que quase têm que limitar-se a gerir a sua “modernidade”, construída em altura de vacas gordas, que lhes convinha.
A União Europeia foi criada para a “mudança” ou é apenas um “tampão de apaziguamento para manter as supremacias”?
Portugal (e outros países de governo a destoar) só “vale” para consumir produtos e serviços, que incluem muito “lixo” a troco do “benefício” de salvaguarda do futuro de uns quantos? (bafejados pela sorte)
Que venha o DIA (um qualquer). Nós já cá estamos!

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Não (nos) matem o sonho...

Os políticos portugueses são homens e mulheres como nós, preocupados com a sociedade em que vivem e, evidentemente, com eles próprios. Seria desumano exigir-lhes que tratassem das nossas vidas e se esquecessem deles próprios, exigindo-lhes que fossem tão bons como aquele patrão que era tão bom, tão bom, tão bom, que morreu pobre e deixou ricos todos os seus empregados!
Há em muitos de nós uma “tendência (inata?)” para considerar os políticos seres especiais que têm que fazer tudo bem e depressa, havendo mesmo muitos que lhes ficariam gratos se eles os libertassem da “trabalheira” de pensar.
Convém não esquecer que cada vez se torna mais difícil a “arte de governar” (frequentemente substituída pela arte de governar-se), em que a crescente dificuldade se deve muito ao “aperfeiçoamento” daqueles que (provavelmente por pensarem que são imortais) fazem da acumulação de riqueza o fim último das suas vidas e que, sem olhar a meios para atingir os fins, transformam o mundo num inferno, quando existem recursos para que pudesse ser um paraíso
Culpar os políticos por tudo o que de mau existe e nos acontece não passa de demagogia barata. Temos que estar atentos a alguns espertalhões que tudo fazem para “sacudir” o protagonismo para os políticos, para melhor poderem “abichar”…Fiquem de pé atrás com aqueles que dizem que não querem nada com a política, porque muitos (não todos) são hábeis em “política rasteira”, verdadeiros lobos vestidos com pele de cordeiro. (Aceito e respeito a opinião séria de muita gente que vive concentrada no seu “métier” e a sua intervenção política se resume a participar nos actos eleitorais.
É urgente dignificar a Política e os políticos, porque sem ela voltaríamos à idade da pedra. Precisamos de ser exigentes e nunca, por nunca, ficar de braços cruzados a “ver o que acontece”.Temos que desculpar-lhes alguns erros, porque errar é humano e só erra quem faz. Mas não podemos permitir que firam de morte a nossa dignidade quando querem que deixemos de sonhar e de acreditar em nós próprios…
Deixem-nos sonhar!
Lembrai-vos meus ricos senhores ministros, secretários, sub secretários, sub sub secretários, assessores, sub assessores, presidentes, vice presidentes, adjuntos, sub adjuntos e auxiliares de adjuntos, deputados, gestores, secretários, seguranças, motoristas, ajudantes de motorista, juízes, meretrizes, chefes. chefinhos e chefões, guardiões, relatores, conselheiros, aconselhadores, embaixadores , porteiros, roupeiros, jardineiros, limpadores, directores, sub directores, vogais e todos os demais, “que o sonho comanda a vida e que sempre que um homem sonha o mundo pula e avança”… Desempenhai com brilho e galhardia a vossa nobre missão. Viajai e conhecei o mundo e as suas gentes, levai-nos o último tostãozinho e sede felizes com ele, mas por favor não matem o nosso sonho de que um dia estas coisas hão-de mudar e o mundo será diferente e melhor. Lembrai-vos que “não há machado que corte a raiz ao pensamento” e que nesse mundo novo… o vento e as estrelas são do povo

domingo, 23 de maio de 2010

Deus é homem?

Uma mulher foi ordenada numa igreja de Itália. A nova sacerdotisa, Maria Vittoria Longhitano, de 35 anos, casada e mãe de duas crianças, pertence à Igreja Vetero Católica Italiana. Segundo afirmou "sem as mulheres, o catolicismo, que é sinónimo de universalidade, fica como que estropiado, porque metade da humanidade não participa na missão de Cristo".
Com argumentos que me parece não irão”vingar” por muito tempo, a Igreja Católica só aceita homens para padres e bispos, argumentando que foi essa a prática instaurada por Cristo, que escolheu como seus apóstolos 12 homens. Esta fuga para a frente baseada na tradição, (como se a tradição, por si só, fosse razão que justificasse a perpetuação de tudo, mesmo das injustiças), parece-me completamente desajustada, tal como a de não deixar casar os padres (“ignorando” hipocritamente o que se passa, em termos da vivência da sua sexualidade). Os apóstolos não eram casados?

È evidente que, o cada vez menor número de vocações masculinas para o sacerdócio não justifica, por si só, a entrada das mulheres nele, mas parece-me que deve ser tido em conta. Os católicos têm que reflectir muito sobre as causas que levam a que as Igrejas estejam demasiadas vezes”vazias” e haja cada vez menos vocações, sem se refugiar “nos males” da sociedade actual, porque é na sociedade real que a Igreja existe e tem que actuar e não noutra que idealize… (que até dispensaria a sua acção!).

Não sei se vai ser, ainda, no meu tempo que vamos assistir a Missas celebradas por mulheres, mas parece-me que sim! Tenho a certeza que o acesso das mulheres aos altos cargos da hierarquia católica vai ser combatido por aqueles que hoje combatem o seu acesso ao sacerdócio, mas a curto prazo, as sacerdotisas serão uma realidade e tudo “seguirá pelos caminhos de Deu” até que se consiga a igualdade plena entre homens e mulheres em tudo o que constitui a vida neste mundo.

Em minha opinião a Igreja Católica tem demasiados problemas graves para resolver no seu interior que desaconselham a sua “insistência em não permitir acesso das mulheres ao sacerdócio, que já foi objecto de várias declarações da Santa Sé, rejeitando essa possibilidade.
Pergunto se a partir do momento em que são baptizadas, pode ser negado às mulheres o direito a ser sacerdotisas?
Com todo o respeito por quem estuda aprofundadamente as questões da Igreja e das Religiões, onde de certeza se incluem as hierarquia da Igreja Católica (que será a última a estar interessada na sua extinção), sou de opinião que não há sustentabilidade para declarar que as mulheres não podem representar Cristo sacramentalmente…

Termino como comecei: Deus é Homem?

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Bruna Real ao confessionário!

Quero começar por te dar os parabéns minha jovem. Conseguiste pôr Portugal ao rubro, uns contra, outros a favor da tua decisão de posares, com a roupinha que te Deus te deu, para a Revista Playboy. Ainda não vi a revista (certamente editada em alta definição), mas tenho a sensação que hás-de ser “fogo que arde e se vê”!

Quando”rebentou a bomba”pensei que te tinhas despido na sala de aula rodeada de criancinhas ou que tivesses andado a tirar fotografias todinha nua na escola, mas depois constatei que não e fiquei espantado com aquele alarido na comunicação social.

De falsos moralistas está o inferno cheio e muitos dos que reprovam a tua atitude e te “excomungam” , quando morrerem vão para lá direitinhos… porque à socapa fazem coisas bem piores que tu fizeste, merecedoras, essas sim, de Divino castigo.

Se me permites a sugestão, uma vez que és maior e vacinada, (se fosses criança podia ser arriscado) procura um padre e confessa que tens duas mãos, uma cabeça, duas pernas, um pipi e duas maminhas, que puseste ao léu e que te renderam uns cobres. Não te esqueças de invocar em tua defesa o facto de não teres obrigado ninguém a comprar a revista, porque isso vai certamente atenuar o teu “pecado”. Explica, o melhor que fores capaz, que o que fizeste é Pura (e atraente) Arte, bem melhor do que alguma de alguns famosos, que nos brindam com nus de mulheres mal feitas, feias, gordas e peludas… Das alturas, Deus Nosso Senhor perdoar-te-á, mesmo que seja verdade o que dizem algumas “ciumentas” , quando te acusam de teres maminhas de silicone. Que importa que sejam de silicone, se cumprem o objectivo de “regalar os machões” onde se escondem tantos os falsos moralistas, e “atiçar” algumas esposas para não terem tantas “dores de cabeça” na hora da verdade…

Com tanta “reboliço” ainda cheguei a pensar que se tratava de mais uma tentativa para denegrir a imagem dos professores, (tanto do gosto dos nossos governantes e de alguns miguelitos...), mas abandonei essa tese. Inclino-me mais para que seja uma manobra de diversão para nos fazer esquecer da crise e continuar a “lavar” actos de “ pedofilar”, “fufar”, “gayar”, catrapiscar com a esposa do nosso melhor amigo, dormir com o namorado da nossa melhor amiga ou ter um caso com o marido da vizinha, desde que isso não saia na playboy.

Não faço ideia como reagiram as criancinhas ao teu “despudor”, mas atrevo-me a dizer que nem reparariam nisso se não fosse a “hipocrisia” de alguns adultos que consomem pornografia às toneladas e têm vidas muito “complicadas”, mas continuam a fingir que são “respeitáveis cidadãos” e a exigir dos outros aquilo que não fazem.

Minha cara Bruna:

Não te digo para parares nem para continuares, porque isso só a ti diz respeito. Para mim serás Bruna, sejas modelo ou freira. Se te deixarem ser professora mantém-te de pé, se não deixarem…mantém-te de pé, na mesma!

Peço-te encarecidamente que não te cases com uma mulher! Se tivesses feito isso, talvez, muitos daqueles que querem que deixes de leccionar, optassem por ser cegos, surdos e mudos, mas repito, peço-te que não o faças. Faz a tua vida normal e espera para ver o que acontece quando dois professores, funcionários ou alunos do mesmo sexo decidirem “dar vida aos seus afectos” na escola.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Cavacamento gay... sou contra!

Tenho um amigo que não consegue articular o som Z, trocando-o frequentemente por G. (não sei qual é o nome científico desta “diferença” , mas confesso que, a princípio isto me causava uma impressão dos diabos).

No dia em que ele chegou ao pé de mim e me disse “oh viguinho, o que pensa do cagamento zay?” não resisti a dar uma sonora gargalhada que lhe provocou uma reacção de espanto e me fez corar, porque imediatamente percebi que ele não tem culpa de ser assim e os gays/lésbicas merecem todo o nosso respeito.

Quando Cavaco Silva promulgou o diploma que passa a ser lei, lembrei-me deste episódio algo caricato e não resisti a escrever meia dúzia de linhas sobre o assunto que, confesso, considero um disparate de todo o tamanho e que ofende aqueles que, como eu, respeitam as diferenças, mas não estão dispostos a viajar no mesmo barco daqueles que optam por exibir a sua “distorcida”sexualidade, querendo impô-la a toda a gente…

Fazer chover no molhado com uma lei que nada adianta aos direitos dos homossexuais (que estão legalmente salvaguardados) para além de ser ridículo, compromete os direitos de quem assumiu casar-se, quando o conceito de casamento não inclua gays nem lésbica, e que tem como única solução (para não pertencer ao novo grupo dos casados) o divórcio, que utilizado para esse fim, seria uma aberração do tamanho do casamento homossexual.

A hipocrisia política atingiu o auge! O lobby gay impôs-se definitivamente e tudo indica, atingiu as altas esferas da governação. Neste ritmo, qualquer dia temos que pedir desculpa por não sermos homossexuais e para aceder a algumas “posições”o nosso “currículo” não será o mais adequado… Se a moda gay atinge a classe médica, como parece ter atingido a classe política, não estará longe a era dos transplantes de útero, de pénis com sémen fértil e de seios de amamentar!

Abriu a caça ao voto. As elites de todos os quadrantes estão com os gays. Resta ao povo fazer-lhes o manguito, mesmo que isso lhe custe o epíteto de reaccionário!

Não sei bem porquê, mas este casamento” politicogay” cheira-me a esturro!

domingo, 16 de maio de 2010

Pr´acalmar os "mercados"...

Contrariamente ao que fizeram os governos de Espanha (que baixou 15% os ordenados dos políticos ) e Portugal (que se ficou por um terço), proponho que para acalmar o (insaciável) mercado especulativo ( que nunca quererá ver prejudicado quem o tolera e lhe dá cobertura) se aumentem 100% os salários dos nossos políticos e gestores públicos .
Se retirarem a esses senhores (obrigando-os a viver como o cidadão comum) os subsídios de mudança de residência, de transporte, de reintegração, de arrendamento… (quando se concorre aos lugares todos estão a contar ficar na sua terrinha!!!); os prémios de produtividade compensatórios das “50 horas” que trabalham por dia; os cartões de crédito para despesas de representação e refeições no Gambrinus,; os popós topo de gama; as regalias para a sua corte familiar; os ares condicionados e outros confortos em gabinetes onde nunca se encontram; os “passeios” ao estrangeiro; algumas estrelas nos hotéis onde se instalam quando viajam “ao serviço de Portugal”, etc.,etc,.etc.,(porque são tantas!), duplicar-lhes os ordenados parece-me ser uma medida acertada (até porque os abrigaria a pagar mais impostos e deixaria sem suporte aquela teoria do “simbólico exemplo” (que é falsa), porque o problema dos “gastos públicos” (com esses competentes e bem formados cidadãos) não reside nos rendimentos que “contam pró Fisco”, mas sim nas mordomias que “não contam p´ra nada” e desbaratam o erário público.
O acordo PSD / PS, que originou um pedido de desculpas de Passos Coelho (uma espécie de Egas Moniz social democrata a quem o engº Sócrates engoliu em menos de um fósforo e que se pôs a jeito para ser próxima vítima do inferno laranja), que no essencial garante que esta pouca vergonha continue, é bem demonstrativo do poder das “clientelas” políticas, que gravitam à volta do bloco central e que, mesmo em tempo de crise, apesar do “disfarce”, podem continuar a gastar à tripa forra (como diz o PPM). Tentar demonstrar ao povo que os sacrifícios afectam proporcionalmente os portugueses é pura demagogia, e, isso o Zé povinho já percebeu, porque constata diariamente que o pilim só não existe no seus bolsos…
O Estado continua a sustentar organismos e serviços que são verdadeiros “sanguessugas” que nada contribuem para a resolução dos problemas das pessoas, que se não tiverem posses para se fazer representar por (bons) advogados (aqueles que adiam ou ganham tudo), o melhor é ficarem quietinhos e muito bem calados…
Como eu gostava de ver “cortar a sério” nos gastos da Presidência, do Governo, dos Ministérios, das Forças Armadas, dos Governos Civis… e ver esse dinheirinho na Saúde, na Educação, na Agricultura e Pescas, na Lusofonia, enfim, nalguma coisa que nos ajudasse a vencer a crise e contribuísse para o nosso bem-estar.
Mesmo sem ser economista (mas eles também erram tanto!!!) atrevo-me a dizer que o défice não se combate com a redução de salários, (principalmente daqueles que, por serem tão baixos, nos deviam envergonhar, enquanto país democrático e humanista), mas com medidas que assegurem a transparência e o rigor da “coisa pública”.
Enquanto reinar o despesismo e tiverem voz aqueles que o confundem com as funções essenciais do Estado (para imporem a “liberalatinagem”, os especuladores, disfarçados de “mercado” esfregarão as mãozinhas de contentes e… passar a vida a trabalhar… só serve p´ra evitar… que haja tempo p´ra pensar!
Já a minha avó dizia, no seu “douto analfabetismo” que, quem trabalha não tem tempo pr´a ser rico!

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Sua Alteza, A SUBIDA DE IMPOSTOS

Andamos há não sei quanto tempo a “disfarçar”(à espera da altura própria para anunciar o aumento dos impostos, para muitos inevitável). Algumas afirmações irreflectidas dos nossos políticos no calor das campanhas eleitorais e a hipocrisia partidária, (tanto do partido do governo como das oposições) que tem caracterizado a nossa (já nem tanto assim) jovem Democracia, dificultam muito a nobre arte política de governar, com os prejuízos que se conhecem para os Portugueses que, geralmente, têm que contentar-se em ser a “cauda” de quase tudo o que é bom! (com honrosas excepções que se registam, mas que ocorrem com pouca frequência para quem, como eu, considera Portugal um País de sonho, generoso e hospitaleiro, em que merece a pena investir)
Sinceramente devo ser daqueles poucos portugueses que não se apercebeu da “baixa de preços” quando o IVA desceu um ponto percentual. Não discuto, porque não sei, a sua importância em termos de Economia, mas para a minha economia representou zero (e como devem concordar, essa também me interessa, porque, como diz um amigo meu, estamos fartos de Economia saudável e o povo com os bolsos vazios! O que eu sei é que a subida de impostos só por si nada resolve se o Estado continuar a esbanjar, se os corruptos continuarem a engordar e se os políticos continuarem a pensar que os sacrifícios são apenas para os “cidadãos comuns” (dos quais dizem fazer parte, mas donde se auto excluem).
Acho muito bem que se aumente tudo aquilo que é pago pelos portugueses na exacta medida dos seus rendimentos e da sua riqueza, mas se tivermos que continuar a assistir “a poucas vergonhas” (judiciais, parlamentares, governativas, especulativas, desumanas, etc., etc.,mais vale que estejamos quedos, porque, assim, não há salvação possível.
Se a “população ministerial e de serviços” continuar a ser exagerada e a gastar à grande, se as parcerias público/privadas continuarem a ser para enterrar o Estado e salvar os “espertalhões; se as grandes obras públicas continuarem a ser concluídas com custos escandalosamente acima dos valores de adjudicação; se continuarem as “encomendas” de prestação de serviços (com custos que são muito superiores ao ordenado dos funcionários públicos que mandais embora ou deixais de admitir); se for para comprar submarinos, bombardeiros e contra bombardeiros e outros”adereços” sofisticados de guerra; se for para “alimentar vaidades e matar saudades “se…se…se…se…se …se…se…se…se…e se as prisões continuarem a ser apenas para os pobres; permitam-me que lhes peça, senhores políticos, que assumam a vossa incompetência e regressem “às lides” que tinham antes de serem políticos, (sem subsídios de reintegração) mesmo tendo todos nós de suportar os subsídios de desemprego (que, penso eu, são muito inferiores ao que muitos de vocês desbaratam.
Que se apresente essa Nobre Dama, Sua Alteza, A SUBIDA DE IMPOSTOS (que a tantos pruridos obrigou). Que venha o mais elegante possível, bem vestida e sem maquilhagem. Que não traga sapatos altos, porque é difícil caminhar num país com tantos buracos!
Pessoalmente recebê-la-ei o melhor que souber, mesmo sendo praticamente analfabeto em Economia e Finanças, complicadas ciências onde tantos “experts” não conseguem ir além do papel de parolos e nos meteram nestas andanças e se abotoam com as nossas poupanças!

sábado, 8 de maio de 2010

Os insaciáveis

Se teimarmos em considerar o capitalismo selvagem o “Deus Terreno” que regula toda a acção humana, (que terá que sujeitar-se à sua omnipotente vontade) penso que estaremos a caminhar aceleradamente para uma rotura social que não sei muito bem como vai evoluir, mas que, tudo indica, assumirá formas violentas, de consequências muito graves para todos. A Paz é um “Bem” de valor incalculável que dinheiro nenhum pode comprar, não acontecendo o mesmo (infelizmente) com a guerra, que os senhores do dinheiro podem “encomendar” a qualquer momento.
Esta forma de capitalismo em que o poder dos “tubarões” se sobrepõe ao poder dos Estados Soberanos e Democráticos tem que ser, eficaz e urgentemente, combatida, sob pena de “mais uma vez os filhos do povo pagarem com a vida, numa guerra, as loucuras de fanáticos que fizeram da acumulação desumanizada de riqueza, a finalidade única da sua existência.
Já várias vezes disse e reafirmo que uma boa “receita” para alguns “senhores” seria pô-los a comer diariamente aquilo que produzem – dinheiro virtual adquirido em especulação bolsista ou fruto de “lavagens”- transformado em ementas variadas, que lhes evitasse o tédio de comer notas de 500€ a todas as refeições. Isto pela simples razão que tal espécie animais se transformaram em vampiros insaciáveis que, por muito que se lhes dê, querem sempre mais, mais e mais.
Veja-se o caso recente do empréstimo dos países da UE à Grécia, que no dia seguinte fez acalmar os “mercados” (enquanto os vampiros pararam para pensar), mas logo de seguida tudo voltou à estaca zero, porque garantida aquela massinha, imediatamente começam a “trabalhar” para sugar mais.
Quando rebentou o “escândalo da crise mundial” (chamo-lhe assim porque não sei o nome técnico) os governos de todo o mundo apressaram-se a “injectar” o dinheiro necessário para salvar os “coitadinhos dos viciados no jogo do capital de risco”, mas depois quando é necessário ajudar países que, se não for pela via do endividamento, não conseguem desenvolver-se, a receita é “estrangular” a classe média/baixa, porque os vampiros assim o exigem.
Está-se mesmo a ver que os analistas especializados americanos, na “defesa intransigente” do euro, (de quem os americanos, são inimigos figadais) e na tentativa de “afundamento” do dólar (que é sua a moeda) hão-de sempre produzir opiniões que favoreçam a unidade europeia, através do “nivelamento dos seus países membros”…(palhaçadas!) E nós, bons rapazinhos e muito educados acreditamos nelas e consideramo-las Verdade Absoluta, como se os Americanos sejam os “únicos donos do mundo”, Fala-se na vaga possibilidade de criar uma agência Europeia de notação financeira, mas de concreto nada acontece a não ser o “massacre” diário da análise bolsista e as ameaças que comprometem a tranquilidade do nosso futuro.
A UE, que presidimos, continua servil aos interesses do tio Sam, fingindo ignorar que os países pobres necessitam de níveis de endividamento diferentes dos países ricos, para que a verdadeira EU se concretize e possa enfrentar os seus inimigos que agora são insaciáveis, mas que a razão há-de vencer um dia, que espero, não esteja longe.
Quem pensa que não estamos fadados a viver com medo dos americanos para todo o sempre e acredita que é possível criar uma ordem mundial ao serviço do desenvolvimento e do bem-estar, não pode continuar a assobiar para o lado…
Os (agora) insaciáveis são vulneráveis.
Vamos a eles!

…na TV, é o que se vê!

Invariavelmente, não há manhã ou tarde televisiva que se preze que não explore ao máximo um caso de violência, um escândalo, uma desgraça ou uma qualquer “mediocridade”que “sacie e delicie” a brejeirice e a coscuvilhice, que parece fazerem parte da natureza humana…
As grandes causas e o saber deixaram de mobilizar as pessoas… O que “está a dar” são os Gouchas, os Gabrieis, as Merches, as Júlias, as Maias e toda essa gente, que a troco de uns cobres, ou por qualquer outra forma (geralmente ligada à sede de protagonismo ou à vaidade) consegue trazer para as câmaras pessoas disponíveis para “esfrangalhar” a sua privacidade, que como é óbvio afecta terceiros, que acabam por ser vítimas desta “onda”, que não tardará muito, penso eu, transformará em aberrantes directos televisivos tudo aquilo que devia ser do foro íntimo de cada um de nós.
Com música a condizer e poses ensaiadas (quase sempre dos “bifinhos” que os cameramen destacam para que tenham o efeito desejado de criar ambiente) as entrevistas “desnudam” o que for preciso para tentar vencer a guerra das audiências. Não há limites para o baixo nível. O “serviço público” (que somos obrigados a pagar) é uma miragem. Lentamente (como convém) vamo-nos transformando todos em “costureirinhas”! (com o devido respeito pelas costureiras e costureiros deste País).
Procura-se fazer vingar a ideia de que a violência, a pedofilia, a mentira, a traição, a desgraça, etc. são “apanágio” das pessoas carenciadas, omitindo-se a podridão das classes privilegiadas, ajudando assim a construir a “teoria” de que a “depravação” só existe na classe baixa, residência e causa de todos os males do mundo…
Usurpando as “raízes populares” a televisão cultiva e impõe-nos o popularucho, que alimenta a nossa ignorância…
A mediocridade anda â solta, a céu aberto! Compete a cada um de nós depositá-la no caixote do lixo.

... em passeio até Resende

No passado dia 1 de Maio (eu,em sinal de protesto contra o trabalho que não permite enriquecer em contraste com a especulação bolsista que rende que se farta e permite construir impérios financeiros) meti-me no meu “dois cavalos” e juntei-me a cerca de uma centena de “bi cavalistas”, num passeio organizado pelo Clube de Mangualde, cuja actividade aqui se enaltece.
O destino escolhido foi o concelho de Resende, onde almoçámos e visitámos diversos locais dos quais destaco o Museu Municipal, as Igrejas Românicas de Santa Maria de Cárquere, Barrô e S. Martinho de Mouros. As Caldas de Aregos foram outro local visitado, antes de nos dirigirmos para a Régua, onde saboreámos o farnel que levámos. Regressámos a casa sãos e salvos, com o sentimento de que havia sido um dia bem passado e que vale a pena visitar Resende. (Parabéns à Organização do passeio, apesar de pequenos senãos que sempre acontecem nestas coisas).
Falando de Resende, (um dos motivos desta pequena crónica), sem querer desvalorizar o trabalho de muitas pessoas, permito-me destacar a acção do actual presidente da Câmara, Engº António Borges, cujo empenho e competência política e técnica provocaram nos últimos anos uma “reviravolta” no concelho. Resende é hoje uma boa mostra do poder local, daquilo que ele pode fazer pelo bem-estar das populações. Quem conheceu o concelho de Resende há uns anos e o visita agora, facilmente verifica que a algum imobilismo da actividade municipal sucedeu o progresso e a modernidade, a pulsar em vários locais do concelho, com destaque para a sua sede.
Resende é um símbolo de organização e iniciativa, requisitos necessários para que a auto-estima dos seus habitantes se mantenha alta e para que as pessoas que visitam o concelho fiquem motivadas a voltar. A disponibilidade e simpatia das suas gentes assentam como uma luva no coração dos visitantes. Estão de parabéns todos os Resendenses (?), muito particularmente aqueles que diariamente promovem e concretizam o desenvolvimento.
Mas… este esforço local em prol do desenvolvimento e da qualidade de vida da população está seriamente prejudicado pela qualidade dos acessos, que em nada correspondem ao esforço autárquico feito. É lamentável que o poder central, em termos de vias de comunicação dê prioridade absoluta aos grandes centros para onde as populações do interior são obrigadas a fugir, com todos os problemas que a sua fixação aí levanta, mas que servem perfeitamente os interesses especulativos de alguns. Poder-se-á argumentar que a A24 é a negação do que disse anteriormente (e eu em parte concordo) mas falta muito para que as vias de comunicação, que dela podem derivar, tornem Resende (e outros concelhos) um local com acessibilidades minimamente satisfatórias, promotoras da fixação de pessoas e empresas. (Convém não esquecer que a vida também é feita de PEQUENAS coisas… e não apenas de grandes obras)
Um aspecto pelo qual já não culpo tanto o poder central é a total ausência de sinalização na A24 a indicar Resende. Neste particular, se o Engº Borges me permite, com todo o carinho de fã da sua obra como presidente da Câmara, direi que tem andado distraído. Que bem lá pareciam umas plaquinhas a indicar as saídas para Resende, e, se os senhores das Estradas de Portugal permitirem, entre parêntesis :“ em permanente luta pelo desenvolvimento”.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Pf Salvem a "nata"!

A nata de que vos falo nada tem a ver com pastéis. A minha “nata” de hoje são aqueles espertalhões (ou somos nós que somos burros?!) que acumulam reformas, subvenções vitalícias, pensões, prémios e comissões, mordomias e outras “iguarias”… que somam milhões, todos os dias…
Perdeu-se “o sentido do ridículo”, acusou Rui Rio, quando bateu estrondosamente com a porta da “Metro do Porto” por terem posto em causa a sua honorabilidade, quando lhe lembraram que devia repor uns “dinheiritos” que arrecadava como administrador não executivo, acrescentando-os, como tantos outros distintos cidadãos, ao seu modesto salário. (E logo a ele que até queria trabalhar de graça…mas já que era obrigado, foi recebendo a massita!)
Por favor senhores deputados: Não aprovem leis que prejudiquem esta rapaziada! Não lhe tirem o pão da boca! A maioria dos portugueses não quer que políticos, ex-políticos, governantes, ex-governantes, deputados e ex-deputados, presidentes e ex-presidentes, gestores públicos e ex-gestores etc., fiquem de um momento para o outro numa situação difícil, depois de se terem habituado a viver à grande.
Esta gente (a nata) não são mandriões, como a maior parte dos funcionários públicos e outros trabalhadores (que em virtude disso só recebem um salário); são mentes brilhantes e laboriosas que chegam, mesmo depois de reformados, a trabalhar mais de 50 horas por dia! (a avaliar pelo número de cargos que desempenham, todos de grande responsabilidade).
Portugal não pode abdicar do trabalho competentíssimo das pessoas que acumulam rendimentos de várias proveniências. Se não fossem essas cabeças que pensam, por quase todos nós, alguma vez a Europa nos dava os “presentinhos” que nos tem dado?
Só porque, agora, ninguém sabe onde pára o dinheirinho que recebemos, porque estamos afogadinhos de dívidas, não é caso para pormos em causa a honorabilidade de quem “bebe em várias fontes”… Valha-nos Deus. Isto é pura ingratidão para com aqueles que, pelo País, tanto têm feito…
Apelo à sensatez do Povo Português: Nem que seja preciso, cada um de nós, pagar mais 5€ por mês de impostos (o que é isso, comparado com o que já pagamos) não retirem o “produto acumulado” aos “cérebros” deste jardim florido. O que seria de nós sem eles? Provavelmente sem eles não tínhamos dívidas e como diz o Povo “quem não deve não teme” e isso poderia transformar-se numa catástrofe, porque já imaginaram o que seria, nós não temermos e enfrentarmos quem diariamente nos amachuca?
Meus queridos amigos: Nada de mexer com situações delicadas onde há muito segredo (alma do negócio) e muita m… (mal cheirosa, para afastar curiosos e que quanto mais se lhe mexe mais mal cheira). Cada um fique com as suas opiniões, mas, por favor, não façam” ondas” que possam desagradar aos senhores AI, FMI, BCE que, também, como muitos portugueses, gostam e têm o privilégio de beber água em todas as fontes.
Deixem os “génios multifunções e com pluri rendimentos estatais” ganhar a vidinha à vontade (com o nosso dinheiro)… Eles hão-de morrer (mesmo que alguns pareçam ignorar essa realidade) e nessa altura, deixarão cá tudo, e, quem acredita em milagres, (mesmo depois de saber o que lhes tem vindo a acontecer) até pode viver com a esperança que lhe “toque”qualquer coisinha!
No dia da sua morte, como é tradição, todos lhes perdoaremos e Nosso Senhor se encarregará de os enviar para as trevas do inferno, onde, graças ao fogo alimentado por energias renováveis, arderão para todo o sempre!
Amen.