Os deputados da Assembleia da República empolgam-se a produzir um emaranhado de leis que ninguém tem tempo de cumprir, porque vão sendo alteradas a um ritmo que o comum dos cidadãos não tem hipótese de seguir. Os nossos governantes em vez de zelarem pelo cumprimento da lei, sempre que estão em dificuldades, lançam ou aumentam impostos…
O recente aumento de IVA para o sector da restauração, que tanta polémica tem causado, é um exemplo paradigmático da falta de conhecimento do País real dos nossos governantes. Fechados em gabinete para “profundas reflexões” sobre quem vão lixar a seguir, em vez de viajarem pelo país, nos carros que nós lhes comprámos, para verem o que realmente se passa , portam-se como autênticas múmias paralíticas, comandadas pelos donos do grande capital especulativo.
Na quase totalidade das compras de bens e serviços que fazemos, ou não nos dão qualquer papelinho comprovativo, ou nos dão o “ticket da máquina”. Em alguns locais (poucos) perguntam-nos se queremos factura…, como se isso seja coisa do nosso querer e não da sua obrigatoriedade. Normalmente dizemos que não é preciso, porque a factura não vai ter qualquer repercussão nos impostos que pagamos.
Bastava que se acabasse com o “ticket da máquina” e se punisse severamente quem não nos entrega a factura/recibo do que pagamos, para que o montante do IVA subisse em flecha, na restauração e em muitos outros sectores, onde as fugas são muitas e grandes. Se alguém nos vende coisa pouca pela porta do cavalo é porque alguém vende, pela mesma porta, coisa enorme!
Gostava que o senhor ministro das finanças explicasse aos portugueses por que é que os gastos que fazemos ao longo do ano não afectam o nosso IRS. (Estou convicto de que o pequeno benefício que teria cada um de nós, ajudaria a apanhar muitos faltosos e que faria crescer substancialmente o bolo, mas pelo vistos isso não interessa a muito boa gente!)
O “ticket da máquina”, já vulgar em muitos locais, tanto quanto sei, só serve para as empresas, grandes e pequenas, controlarem as suas contas internas e evitar que metam, muito, a pata na poça… Cresce a economia paralela, mas os nossos governantes (não sei por quê) até parecem gostar dela!
Sinto-me indignado com o roubo do subsídio de férias e do 13º mês. Muitos, como eu, sempre contaram com ele para equilibrar a vida que planearam com base em que os Governos Democráticos são pessoas de bem, que cumprem os compromissos assumidos pelos seus antecessores.
Tudo isto saiu furado, porque um escol de trafulhas tomou conta de Portugal e fez dele aquilo que se vê, sem que nenhum repouse atrás das grades e muito poucos gozem o merecido descanso no cemitério. (Estão “vivinhos da costa”, a rir-se de nós!)
Tenho a certeza que três grandes “pilares” da nossa ruína são: esses energúmenos, a obesidade do Estado (de que já não se fala) e o “ticket da máquina”!
Comparados com estes três “pilares”, o subsídio de férias e o 13º mês dos funcionários públicos não passam de pequenos nadas! É claro que estão mais ali à mão, mas como aconselha, agora!!! Cavaco Silva, convém não ultrapassar os limites.
O recente aumento de IVA para o sector da restauração, que tanta polémica tem causado, é um exemplo paradigmático da falta de conhecimento do País real dos nossos governantes. Fechados em gabinete para “profundas reflexões” sobre quem vão lixar a seguir, em vez de viajarem pelo país, nos carros que nós lhes comprámos, para verem o que realmente se passa , portam-se como autênticas múmias paralíticas, comandadas pelos donos do grande capital especulativo.
Na quase totalidade das compras de bens e serviços que fazemos, ou não nos dão qualquer papelinho comprovativo, ou nos dão o “ticket da máquina”. Em alguns locais (poucos) perguntam-nos se queremos factura…, como se isso seja coisa do nosso querer e não da sua obrigatoriedade. Normalmente dizemos que não é preciso, porque a factura não vai ter qualquer repercussão nos impostos que pagamos.
Bastava que se acabasse com o “ticket da máquina” e se punisse severamente quem não nos entrega a factura/recibo do que pagamos, para que o montante do IVA subisse em flecha, na restauração e em muitos outros sectores, onde as fugas são muitas e grandes. Se alguém nos vende coisa pouca pela porta do cavalo é porque alguém vende, pela mesma porta, coisa enorme!
Gostava que o senhor ministro das finanças explicasse aos portugueses por que é que os gastos que fazemos ao longo do ano não afectam o nosso IRS. (Estou convicto de que o pequeno benefício que teria cada um de nós, ajudaria a apanhar muitos faltosos e que faria crescer substancialmente o bolo, mas pelo vistos isso não interessa a muito boa gente!)
O “ticket da máquina”, já vulgar em muitos locais, tanto quanto sei, só serve para as empresas, grandes e pequenas, controlarem as suas contas internas e evitar que metam, muito, a pata na poça… Cresce a economia paralela, mas os nossos governantes (não sei por quê) até parecem gostar dela!
Sinto-me indignado com o roubo do subsídio de férias e do 13º mês. Muitos, como eu, sempre contaram com ele para equilibrar a vida que planearam com base em que os Governos Democráticos são pessoas de bem, que cumprem os compromissos assumidos pelos seus antecessores.
Tudo isto saiu furado, porque um escol de trafulhas tomou conta de Portugal e fez dele aquilo que se vê, sem que nenhum repouse atrás das grades e muito poucos gozem o merecido descanso no cemitério. (Estão “vivinhos da costa”, a rir-se de nós!)
Tenho a certeza que três grandes “pilares” da nossa ruína são: esses energúmenos, a obesidade do Estado (de que já não se fala) e o “ticket da máquina”!
Comparados com estes três “pilares”, o subsídio de férias e o 13º mês dos funcionários públicos não passam de pequenos nadas! É claro que estão mais ali à mão, mas como aconselha, agora!!! Cavaco Silva, convém não ultrapassar os limites.
Que bem falava Sá Carneiro quando dizia que os subsídios de férias e de Natal são inalienáveis e impenhoráveis. Mas este bando de tecnocratas politicamente analfabetos, embora continue a reclamá-lo como símbolo, nunca, pelos vistos, estudou os seus ensinamentos.
Miseráveis!
Miseráveis!
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