Miguel Macedo, ministro da Administração Interna, vai formalizar a ”renúncia ao subsídio de alojamento", com efeitos extensíveis à data da atribuição, que foi em Junho do ano passado.
Com o ar mais cândido do mundo afirmou que deixará de receber um valor que a lei lhe atribuía para "acabar com a polémica e para não ficar condicionado por ela”!
Que lindo discurso de ocasião, dirão alguns. Que gigantesca falta de vergonha, dirão outros. Que cinismo, dirão muitos. Que lata, digo eu.
O seu ar de “anjo”faz-me lembrar alguém que tinha como hobby malhar na oposição! Quer a um quer a outro nunca compraria uma bicicleta em segunda mão, mas parece-me bem mais grave “iludir” a lei do que malhar na oposição…
Afinal onde reside o senhor ministro? Alguém me disse que em Braga não é certamente, porque ninguém o vê por lá! A renúncia ao “subsidiozinho” indicia (para mim) que o senhor ministro não tem muita certeza de “residir” em Braga… É pena que, a ser assim, só agora tenha decidido que mora em Lisboa ou lá perto, para calar as “más línguas”, como se depreende das suas palavras de fuga em frente!
É certo que a hipocrisia não tem limites definidos, mas é muito feio dizer uma coisa e fazer o contrário. Apelar ao nosso aperto de cinto e aumentar o dele, foi o que fez este senhor desde Junho, e, agora que foi apanhado com as calças na mão, decidiu armar-se em altruísta e “oferecer” ao País uma das benesses de que injustamente (ilegalmente?) usufruía. Mesmo com a residência fiscal em Braga, se mora em Lisboa, se fosse uma pessoa coerente, nunca devia ter aceitado receber esse “ condenável acrescento feudal”.
Gostava que os senhores governantes me explicassem por que é que, em tempo de profunda crise, não lhes chega o ordenado a que têm direito, à semelhança do que acontece com o comum dos cidadãos. Não tenho nada contra quem tem ou quer ter várias residências, carros topo de gama e uma vida de luxo, desde que não prejudique o erário público…mas se o dinheiro sai do bolsinho de todos (como é o caso) tudo muda de figura!
O “altruísmo” do senhor ministro Macedo (que me mete medo) não passa de mais um remendo na esburacada “manta de retalhos” governamental. É mais uma tentativa de “lavar” procedimentos nojentos, atentatórios da dignidade de quem trabalha e recebe o seu salário no fim do mês, tendo que residir, viajar e comer dele…
Aponta-se (e eu estou de acordo) que um dos nossos males de Portugal é a subsídio dependência. Não será altura dos senhores governantes, senhores deputados da Nação, senhores Autarcas e tantos outros “Monarcas” darem o exemplo aos senhores que usufruem de rendimento de inserção social e não querem ouvir falar de trabalho?
Senhores governantes que tanto dizeis e tão pouco fazeis: Deixai-vos de falsos altruísmos e de tantos malabarismos! Lavai as mãos e sede “apenas” cidadãos!
Com o ar mais cândido do mundo afirmou que deixará de receber um valor que a lei lhe atribuía para "acabar com a polémica e para não ficar condicionado por ela”!
Que lindo discurso de ocasião, dirão alguns. Que gigantesca falta de vergonha, dirão outros. Que cinismo, dirão muitos. Que lata, digo eu.
O seu ar de “anjo”faz-me lembrar alguém que tinha como hobby malhar na oposição! Quer a um quer a outro nunca compraria uma bicicleta em segunda mão, mas parece-me bem mais grave “iludir” a lei do que malhar na oposição…
Afinal onde reside o senhor ministro? Alguém me disse que em Braga não é certamente, porque ninguém o vê por lá! A renúncia ao “subsidiozinho” indicia (para mim) que o senhor ministro não tem muita certeza de “residir” em Braga… É pena que, a ser assim, só agora tenha decidido que mora em Lisboa ou lá perto, para calar as “más línguas”, como se depreende das suas palavras de fuga em frente!
É certo que a hipocrisia não tem limites definidos, mas é muito feio dizer uma coisa e fazer o contrário. Apelar ao nosso aperto de cinto e aumentar o dele, foi o que fez este senhor desde Junho, e, agora que foi apanhado com as calças na mão, decidiu armar-se em altruísta e “oferecer” ao País uma das benesses de que injustamente (ilegalmente?) usufruía. Mesmo com a residência fiscal em Braga, se mora em Lisboa, se fosse uma pessoa coerente, nunca devia ter aceitado receber esse “ condenável acrescento feudal”.
Gostava que os senhores governantes me explicassem por que é que, em tempo de profunda crise, não lhes chega o ordenado a que têm direito, à semelhança do que acontece com o comum dos cidadãos. Não tenho nada contra quem tem ou quer ter várias residências, carros topo de gama e uma vida de luxo, desde que não prejudique o erário público…mas se o dinheiro sai do bolsinho de todos (como é o caso) tudo muda de figura!
O “altruísmo” do senhor ministro Macedo (que me mete medo) não passa de mais um remendo na esburacada “manta de retalhos” governamental. É mais uma tentativa de “lavar” procedimentos nojentos, atentatórios da dignidade de quem trabalha e recebe o seu salário no fim do mês, tendo que residir, viajar e comer dele…
Aponta-se (e eu estou de acordo) que um dos nossos males de Portugal é a subsídio dependência. Não será altura dos senhores governantes, senhores deputados da Nação, senhores Autarcas e tantos outros “Monarcas” darem o exemplo aos senhores que usufruem de rendimento de inserção social e não querem ouvir falar de trabalho?
Senhores governantes que tanto dizeis e tão pouco fazeis: Deixai-vos de falsos altruísmos e de tantos malabarismos! Lavai as mãos e sede “apenas” cidadãos!
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