quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

O Povo está “teso”


Salgados, Gaspares
E outros azares
Pantaleões, Arlequins
Pierrots e Columbinas
Ulrichs, Benjamins
E outras figuras cretinas
Sugam o sangue da manada
Deixando muitos sem nada!
Levam o último vintém
A quem
Alguma coisa ainda tem!
Despojados de bens
Somos fáceis reféns
Da sua arrogância
E assassina ganância!
O seu pérfido arrojo
Mete-me nojo!
Imbecis analfabetos sociais
Gozam com a desgraça alheia
E de pança cheia
Tratam-nos como irracionais!
Jovens, Velhos, minhas Senhoras e meus Senhores:
É esta a “lógica” dos especuladores!
Sobre eles despejo o mais vil desprezo
E bem alto grito: O Povo está teso!

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