Tenho andado a magicar nas estratégias dos empresários de ensino privado que de um momento para o outro se viram privados da comparticipação estatal (total) que protegia a sua iniciativa e premiava a sua “cooperação”com o ensino público… Confesso que a última “cena” a que assisti me enojou até à ponta dos cabelos, tão baixo desceram aqueles energúmenos que não hesitaram em envolver crianças em manifestações macabras, de brincadeira com a dignidade de que deve revestir-se a morte de seres humanos, sejam pobres, ricos, santos ou pecadores, analfabetos ou doutores…
Brincar com a morte, ainda por cima, envolvendo nessa brincadeira de mau gosto inocentes crianças em representação de não sei quantas mil famílias (esta linguagem actual de milhões para aqui e para ali, fez desaparecer de algumas mentes as noções de dúzia, quarteirão, meio cento e cento) é vergonhoso e arrepiante, próprio de quem não olha a meios para atingir os seus ignóbeis fins. É um insulto perante o qual não posso ficar calado.
O Estado (e muito bem), de acordo com a nossa Lei Fundamental, tem vindo a fazer avultados investimentos na Escola Pública (com excepção do “investimento” nos professores) e por muitas voltas que dê ao miolo não consigo entender como se continua a encher os bolsinhos de “ilustres cidadãos” que teimam em manter abertas escolas em lugares onde as Escolas Públicas (que consomem rios de dinheiro) estão a ficar às moscas…
A Educação não pode continuar a ser a “árvore das patacas”, tal como não o são outras Actividades Sociais. E Escola privada é sempre bem-vinda enquanto for necessária, mas quando deixar de o ser tem que sujeitar-se a regras, adaptando-se ao “mercado” tanto do agrado de muitos dos seus donos. Eu sei que os defensores do mercado mudam de opinião quando lhes vão aos bolsos (BPP BPN…), mas a Educação é um Direito fundamental de todos nós, que o Estado tem que assegurar, e, não um direito, de duração indeterminada, a benesses injustas por parte dos que decidiram investir ou jogar na Educação em vez de jogar na bolsa, ou investir noutra actividade qualquer
Admito que uma percentagem mínima do investimento no ensino privado tenha sido feito a pensar no bem das crianças, mas parece-me óbvio que o principal motivo foi o investimento num sector rentável que, como tantos outros, está sempre em risco de deixar de o ser.
A avaliar por alguns comportamentos a que assistimos, naquela palhaçada de rua, estamos a lidar com gente pouco escrupulosa, que agita as suas bandeiras envolvendo caixões, pais, professores e crianças … Não ficarei nada admirado se numa próxima palhaçada vir algumas crianças dentro dos caixões, empunhando cartazes contra a Escola pública, para dar um ar, intensa e deploravelmente, ainda mais trágico!
Felizmente são cada vez menos os que se deixam ir em tretas de Paulinhos de feira! Estamos fartos de tragédias e de “respeitáveis” vendedores de banha da cobra.
Antes de terminar gostava de fazer um apelo aos estudantes de tenra idade: peçam aos vossos papás que não vos envolvam em politiquices e toca a estudar, para que a árvore das patacas deixe de existir e, brevemente, voltemos à dignificação do trabalho!
Brincar com a morte, ainda por cima, envolvendo nessa brincadeira de mau gosto inocentes crianças em representação de não sei quantas mil famílias (esta linguagem actual de milhões para aqui e para ali, fez desaparecer de algumas mentes as noções de dúzia, quarteirão, meio cento e cento) é vergonhoso e arrepiante, próprio de quem não olha a meios para atingir os seus ignóbeis fins. É um insulto perante o qual não posso ficar calado.
O Estado (e muito bem), de acordo com a nossa Lei Fundamental, tem vindo a fazer avultados investimentos na Escola Pública (com excepção do “investimento” nos professores) e por muitas voltas que dê ao miolo não consigo entender como se continua a encher os bolsinhos de “ilustres cidadãos” que teimam em manter abertas escolas em lugares onde as Escolas Públicas (que consomem rios de dinheiro) estão a ficar às moscas…
A Educação não pode continuar a ser a “árvore das patacas”, tal como não o são outras Actividades Sociais. E Escola privada é sempre bem-vinda enquanto for necessária, mas quando deixar de o ser tem que sujeitar-se a regras, adaptando-se ao “mercado” tanto do agrado de muitos dos seus donos. Eu sei que os defensores do mercado mudam de opinião quando lhes vão aos bolsos (BPP BPN…), mas a Educação é um Direito fundamental de todos nós, que o Estado tem que assegurar, e, não um direito, de duração indeterminada, a benesses injustas por parte dos que decidiram investir ou jogar na Educação em vez de jogar na bolsa, ou investir noutra actividade qualquer
Admito que uma percentagem mínima do investimento no ensino privado tenha sido feito a pensar no bem das crianças, mas parece-me óbvio que o principal motivo foi o investimento num sector rentável que, como tantos outros, está sempre em risco de deixar de o ser.
A avaliar por alguns comportamentos a que assistimos, naquela palhaçada de rua, estamos a lidar com gente pouco escrupulosa, que agita as suas bandeiras envolvendo caixões, pais, professores e crianças … Não ficarei nada admirado se numa próxima palhaçada vir algumas crianças dentro dos caixões, empunhando cartazes contra a Escola pública, para dar um ar, intensa e deploravelmente, ainda mais trágico!
Felizmente são cada vez menos os que se deixam ir em tretas de Paulinhos de feira! Estamos fartos de tragédias e de “respeitáveis” vendedores de banha da cobra.
Antes de terminar gostava de fazer um apelo aos estudantes de tenra idade: peçam aos vossos papás que não vos envolvam em politiquices e toca a estudar, para que a árvore das patacas deixe de existir e, brevemente, voltemos à dignificação do trabalho!
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