quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Uma questão de (idone)idade …

Talvez pela educação que me foi dada, confesso que tenho alguma dificuldade em dizer mal de quem morreu. Ouvi várias vezes o meu pai dizer que um morto é sempre boa pessoa, independentemente do que tenha sido. A minha mãe reforçava esta ideia afirmando peremptoriamente: Nunca se diz mal dos mortos!
Nunca os questionei se as suas afirmações eram convictas, fruto de “medo” pelo desconhecido, ou fruto da tradição, mas absorvi-as ao ponto de, como disse, hoje me causar algum incómodo falar mal de quem morreu…
Vem isto a propósito da morte de Carlos Castro, pessoa que sempre abominei, não por ser homossexual, mas pela forma com exteriorizava esse facto, contribuindo fortemente para que as crianças e jovens se habituassem a considerar normalíssimo, aquilo, que devemos respeitar, mas não promover como se de um “bem para o mundo” se tratasse!
A sua morte horrenda, que lamento e condeno, ocorreu pela acção de um dos seus amiguinhos (ocasionais?), um jovem modelo, que provavelmente viu nele um trampolim para a sua carreira, mas que pelos vistos não se adaptou aos seus caprichos. Alguém já muito maduro, homossexual ou não, que, tudo o indica, envolvia nas suas fantasias sexuais pessoas de quem podia ser avô, a troco de eventual fama e ou dinheiro, demonstra uma pequenez de espírito que, embora não deva confundir-se com pedofilia, é bem reveladora de uma mente perturbada e maléfica que nada de positivo acrescenta (antes pelo contrário!) à construção de uma sociedade regida por valores e princípios que respeitem a dignidade humana…
Apesar dos elogios da imprensa rosa (e não só) e dos testemunhos recentes de proeminentes figuras, Carlos Castro ficará gravado na minha memória como “exemplo a não seguir”.
Paz (e silêncio) à sua alma!

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