Helena(o) Paixão e Teresa (o)Pires deram o nó, na Conservatória do Registo Civil de Lisboa… Lamento muito, mas não consigo compreender! São os azares de quem não tem capacidade intelectual para “confundir” direitos com opções. Sei que algumas das poucas pessoas que vão ler o que escrevi me vão apelidar de tacanho e xenófobo, mas a minha condição de vulgar cidadão dispensa-me de ser tão inteligente como o Engº Sócrates e o Prof. Cavaco, que considero os grandes obreiros deste “salto social” para o abismo… Chamem à vontade!
Tenho um amigo que, em jeito de brincadeira, me diz que sofre muito cada vez que fica a saber que uma mulher é lésbica, porque isso diminui o universo em que os homens podem tentar encontrar uma companheira, para casar, namorar ou simplesmente catrapiscar…
Reforça ele (num desabafo que já não partilho tanto) que a vincada e fortíssima sexualidade que as leva a assumir-se como lésbicas garante, à partida, o seu gosto pela “brincadeira”, sendo “quase crime” elas privarem os homens de saborear os “pitéus”, que faziam acender a vela aos nossos avós quando os viam, os cheiravam ou, até só, pensavam neles…
Vale aos homens, segundo ele, a feliz coincidência de também haver tantos gays, o que equilibra a balança, permitindo assim que não seja tão grave, as mulheres optarem por ser lésbicas, porque o universo dos homens que gostam de mulheres também diminui…
Hoje encontrei-o num café de uma cidade próxima e, pelo seu ar de cara à banda e olho pisco, vi logo que havia algo estranho. Mal me cumprimentou perguntou de imediato: Então?!
Sem saber a que se referia retorqui: Então, o quê?!
Muito admirado pela minha estranheza, ripostou de imediato “ As lésbicas, meu burro… casaram-se hoje!
Já nos preparávamos para o habitual “maldizer” quando nos apercebemos que numa mesa ao fundo estavam sentadas duas lindas mulheres a acariciar-se na face e a trocar suculentos beijos na boca e que, numa outra mesa, dois homens se deliciavam a fazer mais ou menos a mesma coisa. “Metemos a viola no saco” e retirámo-nos, cabisbaixos, com medo de levar nas fuças, porque eles e elas eram uns matulões e corríamos o risco de (apesar de “não se gostarem”) se unirem contra nós e nos atingirem com um pontapé no sítio certo que, no futuro nos impossibilitasse do prazer de “desfrutar”…
Já na rua, sempre com muito cuidado, para não sermos surpreendidos por um eventual grupo de manifestantes gays/lésbicas a festejar o casamento da Helena e da Teresa, conversámos baixinho durante alguns minutos e despedimo-nos, porque estava na hora da consulta.
Enquanto esperava no consultório, dei comigo a fazer o seguinte raciocínio: Não tardará muito que aquelas ou outras lésbicas apareçam na Conservatória do Registo Civil para registar os seus filhos, “fruto de muito querer, muito orgulho gay/lésbico, muito afecto , muitas outras coisas… e de embriões de um qualquer homem, que foram introduzidos nos seus úteros e que deram vida a três belos, escorreitos e inocentes bebés, dois nascidos da mãe Fófó casada com o papá Lulú e o terceiro nascida da mãe Lulú, casada com o papá Fófó - “irmãos” nascidos das mesmas lésbicas legalmente casadas!
Não consigo antecipar a minha reacção nesse dia, mas penso que vou chorar. Até lá vou treinando o pensamento a imaginar como é que a Paixão da Helena(o) encaixa no Pires da Teresa(o) e vice-versa).
Ainda não consegui digerir o triste espectáculo que a SIC transmitiu em directo e no qual a sede de protagonismo do “casal” não poupou as próprias filhas, menores de 10 e 16 anos, arrastando-as para a devassa pública, envolvendo-as numa cerimónia mediática, cujo sentido ultrapassará, em alguns aspectos, a capacidade de compreensão de ambas, ou pelo menos da mais nova, de certeza afectada pela falta de sensatez e de responsabilidade da mãe.
Não tenho nada contra os homossexuais, mas tenho tudo contra esta “feira de vaidades aberrante” que não poupa nada nem ninguém, e, para onde os “activistas” nos querem arrastar desde a nascença, para “lavarem” as suas aberrações… A intenção dos activistas é “fazer compreender” à sociedade que o casamento celebrado entre um homem e uma mulher, entre duas mulheres ou entre dois homens é a mesma coisa e deve produzir os mesmos efeitos civis. Todos sabemos que a partir deste momento o “comboio” está em marcha e que estamos, ainda, longe da última estação…
Depois não se queixem!
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