domingo, 21 de outubro de 2018

ALEXANDRE, o não grande


ALEXANDRE, o não grande
POR Celso Neto

Carlos Alexandre ficou muito mal na fotografia
Ficámos sem saber o que o “menino” queria…
Confesso a minha grande tristeza e vergonha
Ao saber como “aquela coisa” funciona!
Como é possível que o nosso sistema de Justiça
Não obrigue à seriedade como premissa?
Enquanto esteve sozinho no Tribunal de Instrução
Os ventos sopraram sempre de feição
Rosário Teixeira propunha e ele assinava
E assim a máquina funcionava…
A chegada de Ivo Rosa ao Tribunal
Veio contrariar este “funcionamento” normal
Adepto da prova direta para acusação
Rejeita que o MP tenha sempre razão…
Carlos Alexandre, pelos vistos, é mais condescendente
Indícios e suposições são prova suficiente…
Não sei bem do que é que Carlos Alexandre tem medo
Mas é capaz de haver para ali algum segredo!
Ao pôr em causa a credibilidade do sorteio
Saltou-lhe a tampa ou ficou sem freio…
Não confiar na seriedade do colega
Pode indiciar que “validou” de forma cega
A dor de cotovelo que deixa transparecer
Demonstra a parcialidade do seu querer
Se calhar quem vai ter sorte são os arguidos
Que ainda vão (como outros) terminar absolvidos!  
Poder-se-á falar de Justiça à portuguesa
Com muitas prendinhas e bolos sobre a mesa!

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