quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

É CRIME, DIGO EU…


É CRIME, DIGO EU…
Por Celso Neto


Qualquer cidadão da Região de Viseu que viaje pelas autoestradas e IPs “semeados a esmo” pelo País, tem dificuldades em encontrar nomes suficientemente feios e "educados" que bastem, para chamar aos excelentíssimos senhores membros do Governo, deste e de todos os que o antecederam, na nossa história democrática.


É insultuosa a forma como tem sido tratado a sede do Distrito, no que à sua ligação com Coimbra diz respeito! Muito (também) por culpa dos dois expoentes máximos, políticos locais (José Junqueiro e Fernando Ruas, que nunca foram capazes de olhar para além do seu umbigo, nesta questão e em outras de importante monta). Aproveitando e estimulando este desentendimento, o poder central foi adiando um conjunto de decisões em prol do desenvolvimento regional, o que culminou com um aumento considerável da desertificação (motivada pela falta de investimento de empresas, que tem no IP3 uma das suas principais causas).


Todos estes anos de sofrimento e mortes (minoradas à custa de medidas que tornam a circulação ainda mais lenta) são uma nódoa negra que manchará eternamente as caras sem honra nem vergonha de quantos são responsáveis pela atual situação.
O estado de abandono a que foi votado o IP3 é, para mim, criminoso, porque para além de boicotar (de má fé) o desenvolvimento (por comparação com a construção de outras vias injustificáveis), põe seriamente em causa a segurança de quantos são obrigados a transitar nele, diariamente.


Não conheço os trâmites legais que é necessário percorrer para fazer uma queixa-crime contra o Estado Português pelo atual abandono do IP3 e pelos (não) motivos que levaram a que se “semeassem autoestradas” e nunca se avançou para a construção de uma estrutura decisiva para a Região, mas estou em crer que não faltariam argumentos que, se se quisesse, seriam capazes de “alavancar” esta queixa, com sucesso…


Se for preciso alguém para protestar, empunhar bandeiras e chamar nomes adequados aos poderosos cidadãos dos órgãos de soberania, contem comigo!


Entretanto, se vos apetecer, cantem comigo:


Quando mandavam os reis do Cavaquistão
A resposta era: - Não!
Quando não mandavam os reis do Cavaquistão
A resposta era: - Blá,blá,blá …mas Não!
Agora, com a geringonça a governar
Apaga-se tudo… pra recomeçar!
Os milhões são precisos no Porto ou em Lisboa

… para caminho de “rebanhos” a estrada está boa!

Sem comentários:

Enviar um comentário