segunda-feira, 12 de setembro de 2011

(H)U(M)NIDADE…

Os socialistas portugueses reuniram-se em Congresso, tendo José Seguro, como se previa, metido o seu “amigo” Assis no bolso do colete ficando, aparentemente, com caminho aberto para proceder às reformas que permitam ao PS sonhar em ganhar as próximas eleições legislativas. (não me surpreende se antecipadas)
O problema é que muitos dos “fiéis incondicionais” do ex-líder fazem agora parte da estrutura de José Seguro. Outros como Assis e Costa (que a princípio sonharam ser os novos “donos”, apadrinhados por José (de Má Memória) Sócrates, estão bem longe de fazer aquilo que apregoam, ou seja, ajudá-lo a ser o novo 1º Ministro de Portugal. Todos sabemos que quer um quer outro é “inimigo” de Seguro e tudo farão para o derrotar (mesmo que mais tarde tenham que digladiar). Escondidinho atrás do roseiral, António Costa apenas espera o momento oportuno para avançar, depois de ter encorajado Assis a “queimar-se”… (com garantias, obviamente!)
Os”mimos”começaram por ocasião da visita de Seguro à Comunicação Social que fazia a cobertura do Congresso, quando Costa se ensaiava para ser “figura de destaque”.
Só mesmo quem é muito “militante” é que não vê que Costa e Seguro são inimigos figadais e que a vontade de Costa para que Seguro seja Primeiro-Ministro é a mesma que eu tenho de morrer amanhã...
Penso que o PS em vez de Unidade tem humidade e não tardará que uns quantos comecem a embuchar e façam rebentar os “arcos”… Cerrar fileiras em torno do novo líder não passa de uma conversa da treta, que já bem conhecemos!
É certo que José Seguro é um homem das Jotas e essa “preciosa qualificação” é sinónimo de sucesso quase garantido (que o diga Passos Coelho), mas em tempo de vacas magras os “barões e baronetes”do PS e do PSD hão-de encontrar caminhos e formas de cortar a crista aos “galos”, porque o “painço” não abunda…
Vamos aguardar o futuro com serenidade, mas parece-me que antes do fim da legislatura, Passos Coelho deixará de ser Primeiro-Ministro e o candidato do PS a esse cargo já não será José Seguro.
Pode não ser bom para o País, mas isso nunca me pareceu prioritário para os nossos partidos políticos… Com a crise de emprego, outros valores se levantam! Estes dois líderes (da Posição e da Oposição) não me parecem as pessoas mais indicadas para dividir os despojos da guerra contra o Trabalho!
A porta está aberta, o Portas alerta e o Povo não desperta!

Sem comentários:

Enviar um comentário