sexta-feira, 1 de julho de 2011

Socretinices…

Segundo o jornal i, o governo presidido por Sócrates apagou informação dos computadores, depois de perder as eleições e bateu em retirada com a (falsa) promessa de regresso às bases… (alguém sabe dele?)
Na semana que antecedeu a tomada de posse do actual governo, os funcionários dos gabinetes dos Ministérios das Finanças e da Economia ficaram sem informação nos computadores com que trabalhavam.
Os discos rígidos foram limpos, os emails profissionais deixaram de ter histórico…
Parece que foram dadas ordens no sentido de não deixar qualquer informação nos computadores profissionais, como se alguém fosse o “dono” da documentação existente paga com o dinheiro de todos nós e que se continuasse disponível pouparia muitas horas de trabalho, que poderiam ser gastas noutros afazeres mais úteis ao País.
Este procedimento de quem parte não é coisa inédita e, tanto quanto sei, repete-se, a todos os níveis, sempre que há troca de poder. Esta “demência” ajuda a perceber a qualidade da transparência de quem senta o rabinho nas cadeiras do poder e o respeito que tem pela vontade do Povo. “Cheira-me” a vingança dos vencidos, o que é muito feio, deselegante e nada democrático, próprio de reizinhos mimados, de competência e seriedade duvidosa, que na hora da partida tem que esconder o que fizeram enquanto “serviram” a causa pública.
Vai sendo altura de aqueles que optam pela vida política aprenderem a respeitar-se uns aos outros nas suas diferenças, que devem ser assumidas, mas nunca em prejuízo do interesse público.
Destruir informação útil e necessária a quem chega, por direito que lhe advém do acto eleitoral, para mim é crime, mas mesmo que o não seja na Lei, considero que é nojento, seja quem for a fazê-lo.
De Sócrates e de muitos que constituíam a “máquina” de que se rodeou já nada me surpreende, mas, sinceramente, fico desiludido quando vejo tantos “colunáveis” do PS a querer dar continuidade à sua “obra”.
Será que, como espero, Assis for às malvas, haverá “delete” nos computadores do Largo do Rato, das Distritais e das Concelhias?
Espero que não, mas se tal acontecer não será surpresa para mim!

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