quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Finalmente

Depois de muitas perdas de tempo e energia que causaram grande “mossa” nos juros da dívida soberana, na nossa credibilidade externa e também na nossa, já baixa, auto-estima o PSD lá foi “ao rego” e agora passa o tempo a tentar justificar as aselhices e contradições de Passos Coelho, que deve estar com uma dor de estômago do tamanho de um comboio, depois de ter que engolir tantos sapos…

Sócrates voltou a demonstrar a sua “arte” encostando o “adversário” às cordas para lhe dar o KO final no seu próprio ringue.
Se bastasse ser hábil para ser chefe de governo, Sócrates seria imbatível, mas o problema é que só isso não basta e os Portugueses começam a perder a confiança nele, como se constata nas últimas sondagens, que dão maioria folgada ao PSD, mesmo sendo chefiado por uma “arara política”…
É a vingança pela “mentira” em que vivemos nos últimos anos, mesmo sabendo-se que do PSD nada melhor virá.
São frequentes os desabafos “PS nunca mais” que se ouvem de pessoas que sempre foram socialistas, mas que se fartaram desta “teia” indestrutível de príncipes nacionais, regionais e locais, que gastam e esbanjam à farta, com o cidadão comum a definhar dia a dia, vítima de sucessivos roubos aos seus direitos e ao seu erário.
Ouço muita gente dizer e comungo dessa opinião: - Este PS não é o nosso!

É preciso fazer qualquer coisa para combater a “rede de interesses “ que comanda o PS, encontrando alternativas para as suas chefias a todos os níveis, que ou são assumidas pelas “lapas” do costume ou por alguém estrategicamente escolhido por elas para salvaguarda das suas posições e benefícios.
No actual quadro partidário poucos são os que servem com espírito de missão e são muitos os que se servem da política em seu benefício próprio. Infelizmente, o PS não é excepção e não raras vezes somos confrontados com “vergonhas” que me entristecem.

Com o País de rastos, o PS quase de rastos e os Portugueses a dar sinal que querem o Cavaco e o PSD, chegou-se a um entendimento entre o Governo e o maior partido da Oposição, mas palpita-me que pouco de bom vai acontecer nos próximos anos.
Enquanto é tempo, é preciso revitalizar o PS, pois tal como está, excluindo o “pesado aparelho”, poucos são os que acreditam…
Vamos ter que preparar-nos para a vinda do FMI que virá, mais tarde ou mais cedo, apesar deste acordo, que não acredito que seja para cumprir! Quando as “comadres”se voltarem a zangar vamos ter que reviver este pesadelo dos últimos tempos. Não me admira que volte a haver tentativas de conciliação, sempre na salvaguarda do “interesse nacional”de castas cada vez menos numerosas. Nessa altura cá estarei para outro”finalmente!”

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