quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Os (castos e fieis) jornalistas


 François Hollande motivou-me a fazer uma pesquisa, tão exaustiva quanto possível com os meios de que disponho, para tentar encontrar um caso em que, um qualquer conceituado jornalista, tenha sido apanhado a fornicar o(a) vizinho(a), o (a) amigo, o(a) secretário(a), ou um(a) qualquer “dotado”(a) que lhe tenha despertado o apetite...
Resultou infrutífero o meu trabalho, pelo que numa primeira análise sou levado a pensar que os “conceituados homens da notícia” ou pertencem ao poderoso e impenetrável mundo gay sacro-político, ou são realmente castos e fieis para com os(as) seus(suas) companheiros(as).
Fico revoltado quando vejo jornalistas que fazem e (ou) defendem o que fizeram com François Hollande. Para mim, bom seria que neste “particular” os jornalistas se virassem mais para si próprios, onde não hão de, certamente, faltar casos sensacionais, capazes de satisfazer a doentia curiosidade dos gentios mais glutões de escândalos de infidelidades...
Em minha opinião, um jornalista que se preze não participa em “cruzadas” que atingem a intimidade a que todos temos direito, até porque as crianças e jovens da família (é assim que se diz?) acabam por ser duramente atingidas e não podem ser vítimas de criminosos sensacionalismos de um qualquer pasquim, imediatamente aproveitado pela imprensa, pretensamente isenta e independente.

Post Scriptum
Não me venham falar de mafiosos... Se Hollande cometeu algum crime, as entidades competentes que investiguem, que o julguem e, se for caso disso, que o prendam!
Seus hipócritas, de meia tijela!
Basta de jornaleiros!


Sem comentários:

Enviar um comentário