No funeral de Eusébio, o País esteve igual a si próprio!
- Os fracos e humildes acotovelavam os ainda mais fracos
e humildes para os impedir de se chegarem à frente!
- Os assim-assim maldiziam os da sua igualha, roídos de
inveja, pelo facto de terem conseguido um lugar “coberto” pelas câmaras e pelos
microfones!
- Os bem de vida tentavam por todos os meios que ninguém
se metesse à sua frente, privando-os das luzes da ribalta!
- Os poderosos (governantes, políticos e outros vege tais) lambiam as botas aos ainda mais poderosos para
que não os ignorassem!
Claro que durante as cerimónias fúnebres os mais
poderosos eram os “donos” das câmaras e dos microfones, que tinham o imenso
poder de só se dirigir a quem queriam, por mais importante que fosse...
Foram muitos os que lhe prestaram vassalagem! A vaidade
imensa que isso lhes causou levou-os a considerar o País uma cambada de parvos,
para quem só a morte de Eusébio contava para o presente e para o futuro de
Portugal! Foi um big brother muito ordinário, uma “feira” de mau gosto, um
lamentável “circo de jornalismo acrobático”, onde os jornalistas eram os donos
da bola e, como tal, tinham garantido o direito de jogar, como acontecia nos
meus tempos de Escola Primária!
Post Scriptum
Cambada de imbecis! ...que envergonham o País!...e escapam
sempre por um triz!
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