quarta-feira, 17 de abril de 2013

Os louva-a-deus


Neste mundo de insetos canibais
É a ver quem come mais…
Sendo assim
Oremos com frenesim:

Louve-se o Miguel
E sirva-se o farnel…
Arranque-se-lhe a cabeça
Mas que nada de mal aconteça…
Não dá para todos?
Mas o pouco que há … que seja a rodos!
Para o bando é uma fartura…
Há que aproveitar, enquanto dura!
Ele não fez nada
Mas podia ter feito
Se a rapaziada
Se pusesse a jeito!
Somos uns tansos
“acima” de orçamentos e balanços…

Pura e criminosa hipocrisia
É o nosso dia-a-dia!

Enquanto houver vítimas para louvar
O pagode pode continuar!
O Miguel Gaspar
Continua a mandar
Vem aí mais um Maduro
Saído do escuro…
Retirado da cartola…
Quem trabalha é que se amola!

Pura e criminosa hipocrisia
É o nosso dia-a-dia!

O padrinho Silva esteve ausente
Com certeza, feliz e contente
Qualquer dia vai agraciá-lo
Com a Cruz de Cristo, um regalo!

Pura e criminosa hipocrisia
É o nosso dia-a-dia!

No mundo canibal dos louva-a-deus
Há lugar para crentes e ateus...
Ao sairmos da moeda única
Iremos vê-los todos de túnica?
Pura e criminosa hipocrisia
É o nosso dia-a-dia!

Em êxtase, o Povo embebecido
Gritará: Oh Relvas, tu foste um querido!
E ele, de bolso a abarrotar
Responderá: queriam lixar-me… vão-se lixar!
E com o Zé Povinho já sem tanga
Alguém retirará outro Relvas da manga!

Pura e criminosa hipocrisia
É o nosso dia-a-dia!


Post Scriptum
… e cada membro do Governo, depois do confisco e rodeado de famintos, erguerá as mãos para Deus e continuará a confessar:
 Pequei muitas vezes por pensamentos, palavras, atos e omissões…


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