segunda-feira, 22 de abril de 2013

Minha querida Feliz Berta


Quando aceitaste a “rasteira” do chefe conhecias os riscos de uma tal decisão e como tal espero que nunca venhas a alegar, como ele já fez várias vezes, que a situação é muito mais complicada do que a que contavas…
Basta olhar para ti e ouvir-te falar para facilmente se perceber que não és ingénua e que és um “osso” duro de roer, mas aquele grupo dos 200, que pagamos do nosso bolso apertado, não são tarefa fácil em tempo de vacas magras, porque se existem coisas de que eles gostam é da Pátria de dinheiro…
Para além disso, existem dentro da casa corporações de classe que também, por não haver muito que fazer, precisam de matar o tédio…
E ainda, provavelmente com mais peso que tudo o que referi, existem os “senhores feudais” que fabricam e impõem a compra de “material bélico”, cada vez mais sofisticado e caro…
Muito sinceramente, penso que vais ter uma vida muito difícil! Não te esqueças do que disseste ainda há pouco tempo, porque aquele nariz afiado (que me provoca sempre más recordações) não é menino para engolir em seco…



Post Scriptum
Desejo-te as maiores felicidades, mas adivinho tempos difíceis.
Não pode esperar vida fácil quem é contratado para gerir algo que, tal como existe, não é necessário!

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