sábado, 20 de abril de 2013

É tempo de dizer NÃO!


Ou fazemos parar esta “loucura” que nos desgoverna ou corremos o risco de daqui a uns meses Portugal estar completamente desprovido dos poucos meios de criação de riqueza que nos restam. Enquanto houver coisas para vender estes campões da austeridade não hesitam. O pior virá depois.
Cavaco Silva, nos tempos em que era 1º ministro destruiu uma boa parte do nosso tecido produtivo a troco de “camiões de dinheiro”, que na sua grande parte pura e simplesmente foram derretidos, como hoje se pode verificar pelo estado em que se encontram a nossa agricultura, as nossas pescas, a nossa indústria naval, metalomecânica, siderúrgica, etc.
Nessa altura deixámos de produzir, porque eramos “ricos”!
Hoje temos Passos Coelho que nos quer converter num dos países mais pobres do mundo e produzimos, porque o peso da austeridade nos esmaga e ficamos sem condições para tal, por falta de meios, porque somos pobres!
No essencial é esta a lógica dos especuladores que “sustentam” o atual governo e sugam o nosso sangue: Tomem lá dinheiro, desbaratem-no como quiserem para que ele volte às nossas mãos e depois venham daí os recursos que ainda vos restam e a vossa mão-de-obra que é disso que precisamos para desenvolver o nosso projeto esclavagista de senhores do mundo!
Não é difícil adivinhar ver que os “bons alunos” que nos desgovernam em Portugal merecem as simpatias dos especuladores… que com a dívida e o défice a aumentar, até nos deixam ir ao mercado!
Convém ter presente que o dinheiro emprestado se destina em boa parte ao pagamento de juros! Antes que fiquemos definitivamente reféns do mercado, é altura de dizer NÃO!
Temos que renegociar os juros da dívida efetivamente contraída, porque a atual situação é insuportável. Cometemos erros, queremos pagar, mas temos que ter possibilidades para o fazer. Este “esmagamento pela “austeridade, sobre austeridade” só nos atrofia e conduz-nos ao ABISMO, nunca a BOM PORTO!

Post Scriptum
Ainda não percebi como é que, estando a ficar cada vez mais pobres, vamos conseguir pagar a nossa dívida! Sinceramente, inclino-me para a hipótese deste governo pensar como José Sócrates quando disse “a dívida não é para pagar”!
Ou então que é para pagar, não com dinheiro, mas sim com suor, lágrimas e empobrecimento dos portugueses! Neste tipo de pagamento, não faço ideia da “cotação” de uma criança com fome, de um desempregado, de um velho, de um morto prematuro, de um analfabeto ou de uma empresa a menos.

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