O desfecho do “negócio TAP”, confesso que não me
surpreendeu, ao contrário do que aconteceu com muita e boa gente, incluindo os
sindicatos “da especialidade”… (que agora vão lutar “veementemente” para que
não haja despedimentos nem cortes salariais no “oásis laboral TAP” situado no
pântano onde as insolvências acontecem em catadupa e os trabalhadores “normais”
vão parar ao desemprego aos milhares).
Desde cedo me pareceu que alguém andava a tratar da
privatização da TAP como de um negócio pessoal e que isso não agradava ao
“dono” do nosso dinheiro.
Apesar de em grande parte do jogo, a bola ter circulado
rente à relva, o deus dinheiro obriga a tomadas de posição e inconfidências que
tornam muito difícil o segredo. Os rumores pouco abonatórios estavam a
desgastar aceleradamente a imagem do Governo, que era quem, em última
instância, teria que sancionar a privatização (venda ao desbarato).
Por muito “entendimento” que haja entre Relvas e Passos
Coelho, o ministro Gaspar não é pessoa para gostar de ser ultrapassado…
A ter havido “negócio” (ou tentativa) com a privatização
da TAP, alguém devia ir ver o sol aos quadradinhos e alguém com talento e arte
devia escrever a história no mesmo formato.
Adivinho “edição esgotada” em poucas horas!
Post Scriptum
Nunca consegui perceber a justeza da luta do “pessoal”
dos transportes. Se alguém ma conseguir explicar (não tão devagarinho como o
ministro dos impostos) sou “todo ouvidos”.
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