Segundo um relatório do Fundo das Nações Unidas para a Agricultura (FAO), o número de pessoas com fome crónica ascende a 925 milhões.
Com uma criança a morrer a cada seis segundos devido a problemas relacionados com a subnutrição este mundo louco em que vivemos parece preocupado com tudo, menos com esta triste realidade que nos envergonha. Sendo culpa de todos, não deixa de ser verdade que a grande fatia de responsabilidade cabe aos países poderosos e desenvolvidos, cuja grande preocupação continua a ser a “defesa”… A suas apostas económicas privilegiam a indústria e comércio de armamento, cujo penúltimo modelo, é distribuído a granel pelos países pobres, a troco dos recursos que eram necessários para erradicar a fome nesses lugares.
Os países pobres precisam de alimentos, não de armamento!
O modelo de sociedade que tentam impingir-nos é o das maiores potências bélicas e nós, tolinhos, lá lhe vamos comprando a “sucata” (o tal penúltimo modelo), para nos protegermos …nunca deles! (que são os possuidores do último modelo).
Por muitos apelos e declarações de intenção que ouçamos, fico sempre com a sensação que aqueles G 7, 20, 100 … que se reúnem de vez em quando para discutir as grandes questões mundiais, não estão apostados em tomar uma atitude firme e urgente contra a fome, porque ela serve os seus interesses estratégicos... (Um perito da ONU em direitos humanos apelou aos governos para baixarem o preço dos alimentos e combaterem a especulação, mas isto, só com apelos, não vai lá…)
Em Portugal as políticas e programas de combate à pobreza são ineficazes, também, porque continua a haver intocáveis no desumano e vergonhoso padrão de desigualdade que nos caracteriza… O número de pobres mantém-se mais ou menos estacionário nos últimos dez anos. Segundo o presidente da Comissão Nacional Justiça e Paz (CNJP), “o número de pobres que se libertam é igual ao dos pobres que caíram na pobreza”. A pobreza não se combate (só) com esmolinhas. É um problema estrutural que exige mudanças sociais, que segundo diz e eu concordo, vão necessariamente “bulir com situações de privilégios intoleráveis que convivem e contrastam com situações de pobreza e de miséria".
Enquanto isto acontece o preço do ouro sobe a bom ritmo, aumentando a “barriga dos investidores” que se estão a marimbar para a barriga dos famintos… São as leis de mercado, dizem-nos os analistas. (Que se dane este “mercado” e se lixem estes “isentos fazedores de opinião”!).
Enfraquecer o Estado social, com argumentos puramente economicistas descontextualizados, como pretendem Pedro e Paulo ( não são os apóstolos e muito menos os santos, que aparentam ser, não ajuda a resolver o flagelo da fome em Portugal, antes pelo contrário… Também cá, como no mundo, a insensibilidade e a ganância das máfias especulativas impedem que a riqueza se transforme em bem estar. O “monstro capitalista selvagem” não se sacia a ganhar dinheiro. Para existir tem que “garantir” uma legião de desempregados e de famintos, que estejam sempre dispostos a alimentá-lo e a agradecer-lhe a sua própria miséria…
Se nada for feito para humanizar a sociedade, não tardará que entremos em colapso!
Depois…
Com uma criança a morrer a cada seis segundos devido a problemas relacionados com a subnutrição este mundo louco em que vivemos parece preocupado com tudo, menos com esta triste realidade que nos envergonha. Sendo culpa de todos, não deixa de ser verdade que a grande fatia de responsabilidade cabe aos países poderosos e desenvolvidos, cuja grande preocupação continua a ser a “defesa”… A suas apostas económicas privilegiam a indústria e comércio de armamento, cujo penúltimo modelo, é distribuído a granel pelos países pobres, a troco dos recursos que eram necessários para erradicar a fome nesses lugares.
Os países pobres precisam de alimentos, não de armamento!
O modelo de sociedade que tentam impingir-nos é o das maiores potências bélicas e nós, tolinhos, lá lhe vamos comprando a “sucata” (o tal penúltimo modelo), para nos protegermos …nunca deles! (que são os possuidores do último modelo).
Por muitos apelos e declarações de intenção que ouçamos, fico sempre com a sensação que aqueles G 7, 20, 100 … que se reúnem de vez em quando para discutir as grandes questões mundiais, não estão apostados em tomar uma atitude firme e urgente contra a fome, porque ela serve os seus interesses estratégicos... (Um perito da ONU em direitos humanos apelou aos governos para baixarem o preço dos alimentos e combaterem a especulação, mas isto, só com apelos, não vai lá…)
Em Portugal as políticas e programas de combate à pobreza são ineficazes, também, porque continua a haver intocáveis no desumano e vergonhoso padrão de desigualdade que nos caracteriza… O número de pobres mantém-se mais ou menos estacionário nos últimos dez anos. Segundo o presidente da Comissão Nacional Justiça e Paz (CNJP), “o número de pobres que se libertam é igual ao dos pobres que caíram na pobreza”. A pobreza não se combate (só) com esmolinhas. É um problema estrutural que exige mudanças sociais, que segundo diz e eu concordo, vão necessariamente “bulir com situações de privilégios intoleráveis que convivem e contrastam com situações de pobreza e de miséria".
Enquanto isto acontece o preço do ouro sobe a bom ritmo, aumentando a “barriga dos investidores” que se estão a marimbar para a barriga dos famintos… São as leis de mercado, dizem-nos os analistas. (Que se dane este “mercado” e se lixem estes “isentos fazedores de opinião”!).
Enfraquecer o Estado social, com argumentos puramente economicistas descontextualizados, como pretendem Pedro e Paulo ( não são os apóstolos e muito menos os santos, que aparentam ser, não ajuda a resolver o flagelo da fome em Portugal, antes pelo contrário… Também cá, como no mundo, a insensibilidade e a ganância das máfias especulativas impedem que a riqueza se transforme em bem estar. O “monstro capitalista selvagem” não se sacia a ganhar dinheiro. Para existir tem que “garantir” uma legião de desempregados e de famintos, que estejam sempre dispostos a alimentá-lo e a agradecer-lhe a sua própria miséria…
Se nada for feito para humanizar a sociedade, não tardará que entremos em colapso!
Depois…
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