quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Fechem a tasquinha

Finjam que estão aflitos para fazer zixi, saiam e voltem só para fazer as continhas…
Como Português, sinto vergonha com as últimas peripécias na FPF.
Portugal não pode ser motivo de chacota pelos sucessivos “escândalos ” que giram à volta da nossa selecção nacional de futebol.

Tenham vergonha meus senhores!
Entreguem as chaves da tasquinha (parece que está tudo com os copitos!) para ver se ainda aparece alguém que seja capaz de a transformar numa instituição credível e prestigiada, à altura de representar Portugal e honrar os nossos pergaminhos.

É certo que o estado do nosso futebol espelha o estado do País, onde há muitos” habilidosos” a dar cartas e muitos outros à espera que chegue a sua vez, mas os últimos acontecimentos são demonstrativos de um total desnorte, impossível de continuar, se restar um pingo de vergonha na cara de quem gere a FPF e dos responsáveis pelo Desporto, em Portugal.

Tudo a que temos assistido é mau de mais para ser admissível. A novela Carlos Queiroz é o culminar do reino da bagunça e da desordem na cúpula, associada à falta de bom senso de quem pensa que, por ter sido campeão do mundo, pode fazer e dizer o que muito bem lhe apetece.

Os últimos resultados de apuramento para o Europeu espelham bem a “tremideira” que se apoderou dos nossos jogadores, muito provavelmente devido a uma falta de liderança competente que seja capaz de fazer voltar as coisas à normalidade…

O “piloto automático” funciona nos aviões, porque eles são devidamente construídos e equipados. Na selecção não resulta, como se viu, porque comparar a integridade estrutural de um avião com a FPF é confundir puro malte de 50 anos com whisky marado !(“tascamente” falando)

É preciso agir! Os destinos do nosso futebol nacional estão mal geridos e o Desporto nacional não está adequado à medida do fato que lhe querem vestir… Há que repensar o nosso Desporto, dispensando os abutres crónicos que o (se) têm servido … substituindo-os por pessoas modernas, íntegras e competentes.
Este modelo organizativo do Desporto Nacional, e, especificamente da FPF, está esgotado. Já deu o que tinha a dar! Com urgência crie-se outro, sem complexos e sem “crónicos”. No campo desportivo, os “crónicos” têm muito pouco de bom para transmitir aos vindouros.
Querer reduzir o nosso “cancro desportivo” ao futebol e à FPF é uma manobra de muito mau gosto, reduzir o que se passa na FPF a um mero contencioso com o seleccionador é algo que só ao diabo lembraria…
As responsabilidades são ao mais alto nível e de nada adianta assobiar para o lado. O contrato com Queiroz, para mim, a ser verdade o que já li, é um caso de polícia!

Aguardemos!

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