quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Diarreiamente falando…

Numa tentativa, nem sempre conseguida, de não me deixar abater pela crise, continuando a sorrir, mesmo sabendo que serei mais um condenado a pagar os luxos da elite, pus-me a magicar o que aconteceria se os nossos políticos ficassem todos, ao mesmo tempo, de diarreia… Diarreia a sério, porque das”mentais “nós já conhecemos, infelizmente, o resultado!

Todos já sabem (excepto Passos Coelho e muito poucos mais) o que se vai passar na Assembleia, relativamente à aprovação do Orçamento de Estado para 2011, mas é completamente imprevisível o que aconteceria se desse uma dorzinha de barriga, daquelas que não dá para encolher, a todos os senhores deputados, no minuto antes da votação …

Se tal acontecesse, (cu diabo seja surdo!) será que aguentavam firmes e hirtos?
As mui respeitáveis senhoras usariam o polegar e o indicador para apertar os seus belos narizes, como faz a aristocracia no Bolhão, quando finge que está a cheirar o peixe, ou utilizariam outros dedos?
E que perfume se sobreporia aos demais?
Os senhores deputados dos vários géneros, no momento da votação limitar-se-iam a levantar o braço, como habitualmente, ou ficariam agarrados às barriguinhas, tentando evitar o pior?
Correriam em debandada para as casas de banho, sem olhar às placas identificativas H ou M e sem dar prioridade às damas?
Aliviar-se-iam no local, utilizando depois o jornal acabado de ler?
E quanto a sonoridades? Seriam idênticas ou daria para distinguir os diferentes assentos parlamentares?
As sonoridades governativas seriam em mono ou em stereo?
E como reagiriam as galerias quando se apercebessem que era m… autêntica da “realeza”e não uma qualquer, de marca falsificada, e que afinal… cheirava mal?

Sinceramente não faço ideia do que aconteceria, mas cultos, sensatos, educados e inteligentes como são, arrisco afirmar que os senhores deputados da nação dariam primazia ao Governo (cortesia com os convidados) e optariam por se dirigir ordeiramente às casas de banho, cumprindo o plano de evacuação existente obrigatório, procurando ser breves, retomando a votação apenas quando todos estivessem presentes, dando assim ao país e ao mundo uma lição de civismo e boas maneiras...

A verificar-se esta hipótese, seria imperdoável que os senhores deputados e os senhores governantes, depois do serviço, se esquecessem, como fazem com o País, de lavar as mãozinhas (mãos limpas é bonito) e as boquinhas (porque mentir é sujinho e pode provocar mau hálito).
Os “ainda machos” que o não tivessem feito em casa, deveriam aproveitar a oportunidade para colocar um preservativo, evitando assim uma gravidez geral dos que já sobrevivem com dificuldades!

Por uma questão de poupança, só o último deveria puxar o autoclismo, salvaguardando, evidentemente, o risco de se afogarem na dita, devendo, neste caso, o seu acto ser considerado emergência, não passível de qualquer penalização, à semelhança do que acontece quando tentam enganar-nos.

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