À escala cósmica o planeta Terra é uma “pequena insignificância”, que nos devia fazer pensar um pouco mais na dimensão de cada um de nós, quando nos arvoramos em importantes, chegando alguns ao ponto de pensar que são o centro do mundo, e que este gira à sua volta…
É, no entanto, neste pequeno ponto cósmico (Terra) que temos que viver, na esperança de que não aconteça um “espirro cósmico” que nos pulverize e nos mande a todos para os anjinhos do céu, os anjinhos sem asas do purgatório ou para os diabinhos do inferno, que são “lugares” a que muitos aspiram e/ou temem, mas ninguém sabe onde ficam nem ninguém consegue ir além de imaginar o que se lá passa…
A ordem cósmica que mantém no seu lugar as “peças desta complicada engrenagem” em que existimos (provavelmente na companhia de muitos outros seres pensantes que desconhecemos) leva alguns de nós a inquietar-se, sendo muitos ao que depositam nas mãos de Deus a responsabilidade de “governar” a pequena parte do Sistema Solar que conhecemos. (ainda muito pouco!)
Voltando à Terra, planeta que habitamos, as catástrofes naturais, nos últimos tempos, têm sido frequentes e, se é certo que tudo o que façamos neste planeta seja “infinitamente pequeno para beliscar a ordem cósmica”, não devemos descartar a nossa responsabilidade de seres humanos responsáveis…
Fruto de um consumismo louco, que nos leva a produzir excessivos lixos de toda a espécie, estragamos os recursos naturais, agredimos o ambiente como se de uma coisa de somenos importância se tratasse, isto tudo, ainda por cima para nos tornarmos regulares consumidores de prosac, longe, portanto, da felicidade a que todos aspiramos mas que fica cada vez mais distante…
Serão as catástrofes dos últimos tempos um sinal de” revolta” da Terra para com os danos (muitos deles desnecessários) a que estamos a sujeitá-la? Penso que sim e, mesmo assim, muito “calminha” é a Terra com as agressões que constantemente lhe fazemos!
Já imaginaram o que seria se os oceanos, os rios, as serras, as florestas, as nuvens, as centrais nucleares, o petróleo etc. etc. começassem todos “à bulha” como andam os nossos políticos?
Quando me ponho a imaginar o que responderia um vulcão a um oceano que lhe dissesse: Olha lá ó vulcão, vê se ficas manso! fico com a sensação de que a resposta não seria muito diferente da do nosso PM ao Louçã: “Manso é a tua tia, oh pá!” porque a ordem cósmica não é para brincadeiras e, também, porque sobre “mansidão “ o oceano (que passa a vida a fazer ondas) melhor seria que ficasse calado.
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