O MEU BENFICA
Por Celso Neto
Aplaudo e agradeço ao Vitória de Guimarães, que depois de nos pregar um susto na Luz, conseguiu ganhar ao F C Porto, transformando uma noite de tristeza, numa noite assim assim…
As derrotas dos outros não me alegram, a não ser quando jogam contra o meu Benfica, mas confesso que ontem a derrota o Porto me caiu como um presente do Céu! (Isto, principalmente, porque considero Sérgio Conceição um arrogante mal-educado, a quem as derrotas fazem muito bem!)
Felicito o Sporting, que depois de toda esta novela com Bruno de Carvalho como ator principal, conseguiu apresentar-se na Luz com uma postura que eu não esperava…
E posto isto, passo ao meu Benfica, que contra o PAOK e neste jogo contra o Sporting pôs a nu fragilidades que demonstram alguma falta de cuidado (competência?) de quem lida com o “milhões” e sobre quem cai a responsabilidade de construir uma equipa…
Não vou discutir modelos de jogo nem métodos de treino, porque acerca disso sei muito pouco, mas na minha desilusão de benfiquista chego a questionar se o treinador Vitória inclui na sua metodologia de treino o “último terço” do campo com jogo a sério e balizas no lugar próprio…
O que eu vejo, e admito que assim não seja, é que junto da área adversária a equipa não sabe jogar e ninguém se entende… Rui Vitória parece viver muito feliz, porque o Benfica cria muitas oportunidades, que não concretiza... Sinceramente, penso que esta não pode ser a linguagem de um treinador de futebol de um Clube com a dimensão do Benfica! Não me quero pronunciar acerca do plantel, mas o Benfica está longe de ser uma orquestra nas proximidades da baliza adversária. É visível a falta de confiança para rematar e os cruzamentos para ninguém… (Deitar as mãos à cabeça nada resolve!)
Não me perguntem o que é preciso fazer no trabalho semanal, também porque desconheço o dia a dia dos treinos, mas é preciso agir! Disso não tenho dúvidas!
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