ASSIM… NÃO VAMOS LÁ!
Por Celso Neto
O mau estar existente entre os intervenientes que podiam
combater eficazmente a calamidade dos fogos florestais dificulta o encontrar de
soluções que salvaguardem a nossa segurança individual e coletiva.
Mais do que saber quem tem mais razões a seu favor, ao
cidadão comum interessa sobretudo que se juntem e que se entendam, porque o que
queremos é não ver o País a arder, ano aqui, ano ali, com as consequências
nefastas que facilmente se calculam, mesmo quando não há perda de vidas humanas
a lamentar, como até agora está a acontecer, felizmente!
Anda muito “mistério” envolto nos incêndios, embora as
principais causas estejam perfeitamente identificadas.
Não sei bem por quê, falta muita vontade política para
enfrentar este problema, talvez pelo facto de serem fortíssimos os interesses
instalados.
Admito que o que vou dizer seja uma “barbaridade
técnica”, mas atrevo-me a perguntar se, durante o Outono e o Inverno e a
Primavera, o abate de algumas árvores para abertura de faixas de proteção (que
no verão seriam cuidadosamente limpas) e a realização de queimadas controladas,
em zonas vitais, poderiam reduzir o risco de calamidade.
É que, muito sinceramente, vejo muito pouca gente dessa
“imensa máquina de combate” a trabalhar no Outono, no Inverno e na Primavera!
Tal como não vejo os criminosos incendiários e mandantes
a serem severamente punidos!
Não sei quanto custa ao País a nossa “segurança
florestal”, mas adivinho que há de ser muito!
A noção que eu tenho é que assim… não vamos lá!
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