A DANÇA DOS ABUTRES
Por Celso Neto
Os inimigos estão sempre connosco e no meio de nós!
Quando se declaram… passam a ser (simplesmente) adversários!
Isto é do senso comum, mas as “vivências” do que se passa
nos partidos políticos, quando trocam de presidente ou secretário geral, são o
expoente máximo desta hipocrisia, como se comprova pelo ruído e pelas piruetas
dos abutres que se escondem à sombra de quem dizem apoiar, mas que querem ver
derrubado, porque essa é a forma de conseguirem espaço para os seus intentos/objetivos.
Ser líder de um partido…é um lugar apetecido!
Sempre disse que, para mim, Passos Coelho não presta! Não
vou aqui justificar a minha afirmação, porque já o fiz várias vezes, em
escritos anteriores, mas a verdade é que alguns “abutres” que se preparam para
lhe suceder são piores do que ele, porque mamaram sempre calados e agora cospem
na teta, afastando-se de Passos, a quem, hipocritamente, beijaram os tomates
durante os últimos seis anos, quatro de governo e dois de oposição…
Esta dança dos abutres não é exclusiva do PSD, sendo
transversal a todos os partidos.
O “filtro”partidário, para eleição dos líderes é algo que precisa
de ser aperfeiçoado, a bem da Democracia.
Quem se compromete com uma política que fracassa
redondamente, não pode suceder a quem foi o principal responsável!
Luís Montenegro, Paulo Rangel, Marco António, Rui Rio,
Morais Sarmento, Santana Lopes… são faces da mesma moeda! António Costa deve
andar a esfregar as mãos de contente com as movimentações dos baronetes do PSD,
quando já todos sabemos que o “escolhido” vai ser “frango para churrasco”!
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