Portugal está de pernas para o ar...
Muitos Portugueses vivem mal...
Isso parece ser consensual!
Mas, um dia, há de acabar!
Quando a corja for varrida
E a dignidade restabelecida
Será outra vida!
Cavaco, Passos e Portas querem um consenso
Que disfarce o erro imenso!
O consenso é meu...
Quem o quiser diga como eu!
Não há margem de manobra
Passem para cá o pouco que vos sobra!
Não vedes que é o interesse nacional
Que vos obriga a passar mal?
Cavaco, Passos e Portas querem o consenso
Que disfarce o erro imenso!
Portugal está, ou não, bem?
Que o digam os filhos da...”mãe”!
De prescrição em prescrição
Só os pobres é que vão para a prisão...
Devagar, devagarinho
A Justiça mostra o “caminho”...
Juízes e gabinetes de advogados
Zelam pelos interesses instalados...
Cavaco, Passos e Portas querem o consenso
Que disfarce o erro imenso!
O que nos fizeram está (bem) feito
Temos que nos pôr novamente a jeito...
Já “só” faltam uns quantos milhões
Pra salvar as vidas dos “pimpões
E ganhar, nas próximas eleições!
Cavaco, Passos e Portas querem o consenso
Que disfarce o erro imenso!
O consenso que anda pelas ruas
É o de dar com uma mão e tirar com as duas...
Parece impossível, parece feitiço...
Os portugueses não querem saber disso!
Ainda escutam quem diz
Que a bancarrota esteve por um tris...
E que o valor do trabalho
É uma carta fora do baralho!
Cavaco, Passos e Portas querem o consenso
Que disfarce o erro imenso!
Dizem que gastámos em demasia...
Mas...não era isso que o “capital” queria?
Com uma ingenuidade tamanha
Ficámos nas mãos da Alemanha
Que, por muito que finja e dramatize
É a única que ganha com a crise!
Cavaco, Passos e Portas querem o consenso
Que disfarce o erro imenso!
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