Do alto da sua cátedra de ignorância Cavaco Silva afirmou
um dia “nunca me engano e raramente tenho dúvidas”... Deduzo que com tal
afirmação, queria dizer que era um iluminado, a abarrotar de certezas! Quase
todos os portugueses lhe chamaram pobre de espírito, mas a verdade é que não se
enganou! O “bando” enriqueceu, safou-se da dívidas e da prisão e nós, para
honrar o nome de Portugal, pagamos os seus calotes e os seus roubos, como
planeado... Em termos intelectuais poder-se-á falar na pobreza da certeza de
Cavaco.
A quem isto diz...devia ser vetada a presidência do País!
Chegado ao poder, à custa de descaradas mentiras e falsas
promessas, Passos Coelho não foi tão evidente na sua tacanhez, mas desde logo
avisou que Portugal tinha que empobrecer... Não foi tão “amplo” nas suas
certezas, mas as políticas que implementou através do famigerado “sono”
encarregaram-se de garantir a certeza da pobreza!
Estamos perante dois analfabetos sociais que a
tecnocracia aprisionou nos seus tentáculos, que têm em comum a “certeza”.
Repare-se na sua teimosia em contrariar a inevitável renegociação da dívida,
mesmo sabendo que nunca conseguiremos pagá-la! Como sabem que vão perder as
eleições, querem que seja o próximo Governo (do PS aliado à esquerda, espero
eu) a ter que fazê-lo, para depois como Oposição poderem dizer que no seu
tempo, tal não foi necessário.
Por quanto tempo temos ainda que suportar estes coveiros
de Portugal?
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