No dia em que sairmos
Da União Europeia…
Essa enorme alcateia
De “lobos” esfomeados
Cretinos, reles, malvados…
Que gere os nossos destinos
Vestirá pele de cordeiro
A esbracejar no “atoleiro”!
Dirão alguns que tudo fizeram
Para nos salvar da desgraça
Mas os Portugueses não quiseram…
- É triste, mas vai ter graça!
A culpa foi de quem não quis ouvir
As suas previsões e alertas!
O pior estava para vir…
- Nisso, estavam certas!
O Povo macambúzio e triste
Perdoará por inteiro
E de dedo em riste
Acusará o azar, o vento e o nevoeiro
De terem roubado o dinheiro!
Os pobres, os jovens e os reformados
Serão também culpados!
Os trabalhadores
Continuarão a ser os grandes causadores!
Os custos da Saúde, a Cultura e a Educação
“Arruinarão” a Nação!
Os ricos ficarão de tanga
Com o milho escondido na manga!
Far-se-á uma pública petição
A tentar “lavar” a nova escravidão…
E tudo começará de novo
Sempre, sempre ao serviço do Povo!
Uns serão pobres, outros ricos
Uns abençoados outros malditos…
Todos morrerão, mais tarde ou mais cedo
Cheios de coragem ou borrados de medo!
Causa de maior ou menor tristeza
De muito pouco valerá a riqueza…
Terminada a avareza e a cobiça
Encomendam-se ao Criador com uma Missa!
E lá vão
À procura do D. Sebastião
A caminho do céu, do inferno ou do purgatório
Tanto o sábio, como o simplório!
Sem comentários:
Enviar um comentário