sexta-feira, 7 de junho de 2013

Acerca dos excessos governamentais…

Não podemos continuar a tolerar o estado a que chegámos após quase quatro décadas de Democracia. Os responsáveis pelo nosso estado atual de miséria quase generalizada têm que ser responsabilizados, julgados e metidos na prisão…
É certo que o Estado ditatorial ( que alguns, imagine-se!... já elogiam) nos deixou completamente impreparados para enfrentar o mundo e o progresso, mas isso não pode servir de desculpa eterna. Os sucessivos governos pouco mais fizeram do que tratar de si próprios… Os senhores deputados, sustentáculos dos governos, no essencial fazem todos o mesmo, isto é, levantam-se ou ficam sentados de acordo com o que convém ao partido pelo qual foram eleitos.
À elevada taxa de desemprego o governo responde com mais desemprego e ao baixo rendimento de muitas famílias o responde com baixa de salários e das prestações sociais… Enquanto isso continuam os gastos sumptuosos da “máquina estatal” em benesses, mordomias, chorudos salários, desperdícios e outros “cancros” instalados na administração pública, em que não se ousa tocar. Viver à grande continua a ser privilégio de uns quantos, enquanto a muitos é negada a satisfação das necessidades básicas.
Apadrinhado pelo Exmo Sr Dr Cavaco Silva, também Presidente da República Portuguesa, Passos Coelho ata e desata como muito bem lhe apetece e lhe ordena a Alemanha, conduzindo-nos para um estado de pobreza quase extrema, do qual é cada vez mais difícil sair.
Aqueles que se recusam a ser pobres têm que fazer-se ao mundo, como o fizeram os nossos gloriosos antepassados quando eram governados por nababos analfabetos a que chamavam reis, a quem o “Destino” encarregava de governar, ou mais tarde nos tempos da ditadura salazarista.
Volvidos séculos sobre a abolição da escravatura, mantem-se no essencial as práticas de empobrecimento do Povo e a sua sujeição aos trabalhos que permitem aos mais ricos desfrutar do Paraíso Terreno à custa de, cada vez mais, sacrifício alheio.
De excesso em excesso, este governo (para mim seguramente o pior no pós 25 de Abril) transforma Portugal num degredo, com um oásis para políticos e endinheirados!
Entre muitas outras “dúvidas” que tenho, vou partilhar as seguintes:
- Onde está o rigor nos gastos públicos, senhor ministro dos impostos?
- Reformar o Estado é cortar uns tantos por cento na despesa de cada ministério?
- Que reformas do Estado já foram feitas de forma a racionalizar meios e adaptá-los à nossa realidade, evitar desperdícios, desvios (como agora se diz), criminosas benesses e favorecimentos?
- Um País que se quer desenvolver pode cortar na Educação e na Saúde ou deve “ajustar os gastos” e gastar cada vez mais nestas áreas?


Post Scriptum
O completo desrespeito pela Cultura e pela Educação e pelos seus profissionais, bem visível em todos os atos deste governo ,como está a acontecer com os professores, demonstra até que ponto aqueles que, descurando os “livros”, podem alcançar o poder através do combate nas “jotas” partidárias.
Faça-se um apanhado do aproveitamento desses “meninos e meninas” durante o Ensino Básico e Secundário e talvez consigamos compreender melhor a bicharada a que estamos entregues… A nível Universitário foram certamente “brilhantes”, porque todos sabemos como funcionavam algumas Universidades privadas.
Gostava muito de saber, mas para mim é impossível, quantos governantes, deputados, gestores e administradores públicos e outros que tais, se licenciaram em Universidades Públicas… (aqui fica o convite para quem tem meios para isso)
O desinteresse pela escola demonstrado por uma grande parte dos nossos jovens resulta da desvalorização da sua qualificação académica e profissional e da falta de perspetivas de futuro, imposta por esta casta de novos “mangas de alpaca” especializados em fórmulas, que só veem dinheiro, dinheiro e mais dinheiro e nada mais que dinheiro!
 Um país em que os jovens não sentem necessidade e vantagens de estudar… é um País condenado ao fracasso! Inscrevam isso na vossa “agenda”, seus sacanas!


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