segunda-feira, 17 de junho de 2013

Ai que dor!

Armados em reis e senhores
Os analfabetos doutores
Da política ciência
Transformaram Portugal
Num permanente Carnaval
Numa “ arriscada experiência”
Ao serviço dos especuladores
De quem são fieis executores!

As parcerias público privadas
Muito, muito, muito culpadas
Estão a ser renegociadas
Mas não são beliscadas!
Os “ganhos” conseguidos
São à custa de serviços banidos!
Rendas com lucros escandalosos
“Encaixes” pessoais vergonhosos…
Ninguém vai para a prisão
…Ah Ganda “mensalão”!

O rei dos enganos
Vai de vento em popa
A espremer-nos até à última gota!
O senhor presidente
Manda seguir em frente!
…Sacar até ao último tostão
A bem da Nação!

O povo sai à rua
O governo amua
E castiga mais…
E eu pergunto:
- Portugal quase defunto
Para onde vais?

Já não sentes?
Já não arrebitas?
Já não vês?!
Entrementes
Acreditas
Que dois e dois são três!

Não te dói o coração
Ao veres tanto ladrão
E tu a ficar sem pão?
Solta amarras, rasga a manta…
Que outro “valor se alevanta”!
Transforma a dor em coragem…
Está na hora da viragem!
Escolhe bem!
Não te esqueças
Que apesar das muitas promessas…
Ninguém dá nada a ninguém!

Bate as asas, voa alto
Porque isto é um assalto!
Está na hora de acordar
E pôr a andar
Quem é sacana
Nos mente e nos engana!
E nos atola na lama…
Neste enorme olho marinho

Donde ninguém sai sozinho!

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