sábado, 29 de junho de 2013

Estrada Sátão/Viseu Abrandar de velocidade nas “meninas”

Estrada Sátão/Viseu
Abrandar de velocidade nas “meninas”

Por Celso Neto
A estrada Sátão/ Viseu é um autêntico “alfobre de meninas” que ali exibem seus dotes e prestam serviços sexuais aos interessados. Se Portugal continuar entregue a Passos, Portas e Gaspar, os poucos caminhos de acesso à estrada que ainda restam livres serão certamente ocupados por novas jovens praticantes, pois essa é a única iniciativa de emprego jovem que o governo está a incentivar!
Ficará assim mais complicada a tarefa das “brigadas” que frequentemente ali se “disfarçam” numa (para mim insultuosa) caça à multa dos que desrespeitam a velocidade a que são obrigados a circular naquele estrada mal parida, espelho de incompetência de todos os que participaram naquela “solução”.
Não tardará muito, prevejo eu, que “meninas” e “brigadas” tenham que partilhar os mesmos caminhos, as meninas para se exibirem na berma da estrada e as brigadas para se esconderem lá mais para trás…
Confesso que não considero esta “mistura” nada dignificante, mas terá a vantagem de dispensar os condutores de irem sempre a olhar para os sinais de trânsito,  “semeados à toa”, bastando que se habituem a “abrandar nas meninas” para não serem multados pelos zelosos senhores agentes da autoridade, que possam estar escondidos nos caminhos!
Nem tudo é mau no governo de Passos Coelho! Em vez de círculos pintados de vermelho e branco com aqueles números doidos… temos meninas de minissaia a falar ao telemóvel com paninhos vermelhos pendurados nos pinheiros, que motivam a viajar devagar e evitam pesadas multas!

Post scriptum
Fico triste e revoltado ao imaginar o futuro daquelas jovens! Sinto raiva quando vejo carros da brigada escondidos!


quarta-feira, 19 de junho de 2013

No dia em que Gaspar apareceu de cú para o ar…

No dia em que Gaspar apareceu de cu para o ar…

Contava a minha avozinha que em certo lugar recôndito, lá para as bandas da serra de S. Macário, vivia um rapazinho chamado Gaspar, simplório e violento, que não dava tréguas aos habitantes da aldeia… tais e tantas eram travessuras e patifarias que lhes fazia.
Insensível, matreiro e mentiroso era um verdadeiro flagelo que perturbava constantemente a pacatez daquelas pessoas trabalhadoras e sérias. Chantageava aquela modesta e ordeira gente exigindo-lhe uma significativa parte das colheitas, a troco de não concretizar a ameaça de destruição total das sementeiras.
Beneficiava da proteção de um opulento proprietário, pelo que as pessoas tinham medo de o enfrentar e, por causa disso, iam tolerando as suas diabruras…
Mas… certo dia, ao cair da noite, quando regressava a casa sorridente, depois de ter cometido diversos abusos, foi interpelado por um grupo de habitantes que haviam combinado sair-lhe ao caminho para um “pedido de explicações”, para o “conto vigário” de que haviam sido vítimas.
Perante a sua recusa, um deles pediu-lhe que baixasse as calças (como ele ordenava aos mais fracos) e ficasse de cú pró ar… Depois de, sem êxito, os tentar fazer cair em “novo logro” acatou o pedido, tendo permanecido toda a noite nessa posição, por exigência dos aldeãos que não arredaram pé!
De manhazinha os que saíram de casa para os campos, ao verem aquele “espetáculo” rocambolesco gritaram em uníssono: - Olhem o Gaspar de cú pró ar!
Sem demoras, um deles colocou-lhe um cravo no cú, enquanto outro lhe amarrava umas latas velhas à cintura, de forma que quando corresse, elas lhe batessem no dito.
Um outro informou-o que ia contar até três, para que se pusesse às de Vila Diogo…
Ainda a contagem ia no “um” e já o Gaspar corria desalmadamente rua abaixo, a uma velocidade estonteante, à procura de um caminho que o levasse para bem longe dali…
A história termina com o seu desaparecimento definitivo da aldeia, que passou a ter paz e sossego.
Todos ficaram muito felizes, e em dias festivos ouve-se cantar nas ruas:
No manhã em que o Gaspar
Apareceu de cu para o ar
Depois de noite de Lua cheia…
Foi uma festa na aldeia!
Passou a haver sossego
Acabou o medo
Voltou a alegria
… foi um grande dia!


terça-feira, 18 de junho de 2013

Aristides de Sousa Mendes

Aristides de Sousa Mendes

A justa homenagem que está a ser feita em Vilar Formoso ao nosso querido Aristides de Sousa Mendes contrasta com o abandono a que foi votado pelas autoridades autárquicas do concelho de que é natural que, impávidas e serenas, foram “digerindo” a degradação do local onde nasceu e viveu alguns anos.
Gerir dinheiros públicos, permitindo aquele estado de coisas é, no mínimo, falta de dignidade, para não dizer crime!
Merecia muito mais este “símbolo” mundial do combate pela liberdade, por parte das “cultas personalidades” que têm estado à frente dos destinos do concelho de Carregal do Sal. Convido-as a limpar-se ao guardanapo que Vilar Formoso lhes estende e deixem de limpar-se às costas da mão, no “regabofe populista que sustenta os dinossauros”…
Pode ser que agora que o mundo, num ato de reconhecimento os fez acordar, passem a deixar de estar preocupados apenas com os votos e tomem iniciativas que ajudem a perpetuar a memória dos homens bons.
Onde quer que esteja Aristides, que descanse em Paz.


segunda-feira, 17 de junho de 2013

Cada vez pior

É o delírio total
Com o anedotário governamental!
Por causa destes filhos… da mãe
Já são poucos os que vivem bem!

Caminhamos para o abismo
Mas…Gaspar, o artista
Sorri com ar trocista
Carregado de cinismo!

Neste enorme pesadelo
Estão a ir-nos ao “pelo”…
A missão
É deitar-nos ao chão!
Num “foguete”
Atirar Portugal pró “tapete”!

Falências e desemprego
Pessimismo e medo
Angústia e depressão
Morte do Sonho, desilusão
Ausência de auto estima…
Triste sina!

Com esta “gente”
Que nos explora e mente
Nunca iremos em frente!
De retrocesso em retrocesso
De excesso em excesso
De teimosia em teimosia
De incompetência em incompetência
Matam-nos a alegria
Esgotam-nos a paciência!

Nada funciona
Nesta intentona
De nos destruir
Com austeridade pura
Quase ditadura…
Portugal definha
Cada dia que passa
Com Passos a insistir
Na receita mesquinha
Da asneira crassa…

Cavaco assiste e apadrinha
O desvario…
Fala de cátedra sobre a nossa ruina
Tenta livrar a água do capote
Que esconde “culpas no cartório”
Tenta fintar-nos em toda a linha
Surpreender-nos em cada esquina
Para que ninguém note
Que o nosso esforço é inglório…
…”Ganda” finório!

Post Scriptum
Com a sua hipocrisia e artimanha
Vai enchendo os cofres … a Alemanha!



Ai que dor!

Armados em reis e senhores
Os analfabetos doutores
Da política ciência
Transformaram Portugal
Num permanente Carnaval
Numa “ arriscada experiência”
Ao serviço dos especuladores
De quem são fieis executores!

As parcerias público privadas
Muito, muito, muito culpadas
Estão a ser renegociadas
Mas não são beliscadas!
Os “ganhos” conseguidos
São à custa de serviços banidos!
Rendas com lucros escandalosos
“Encaixes” pessoais vergonhosos…
Ninguém vai para a prisão
…Ah Ganda “mensalão”!

O rei dos enganos
Vai de vento em popa
A espremer-nos até à última gota!
O senhor presidente
Manda seguir em frente!
…Sacar até ao último tostão
A bem da Nação!

O povo sai à rua
O governo amua
E castiga mais…
E eu pergunto:
- Portugal quase defunto
Para onde vais?

Já não sentes?
Já não arrebitas?
Já não vês?!
Entrementes
Acreditas
Que dois e dois são três!

Não te dói o coração
Ao veres tanto ladrão
E tu a ficar sem pão?
Solta amarras, rasga a manta…
Que outro “valor se alevanta”!
Transforma a dor em coragem…
Está na hora da viragem!
Escolhe bem!
Não te esqueças
Que apesar das muitas promessas…
Ninguém dá nada a ninguém!

Bate as asas, voa alto
Porque isto é um assalto!
Está na hora de acordar
E pôr a andar
Quem é sacana
Nos mente e nos engana!
E nos atola na lama…
Neste enorme olho marinho

Donde ninguém sai sozinho!

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Quando sairmos da União Europeia

No dia em que sairmos
Da União Europeia…
Essa enorme alcateia
De “lobos” esfomeados
Cretinos, reles, malvados…
Que gere os nossos destinos
Vestirá pele de cordeiro
A esbracejar no “atoleiro”!

Dirão alguns que tudo fizeram
Para nos salvar da desgraça
Mas os Portugueses não quiseram…
- É triste, mas vai ter graça!

A culpa foi de quem não quis ouvir
As suas previsões e alertas!
O pior estava para vir…
- Nisso, estavam certas!

O Povo macambúzio e triste
Perdoará por inteiro
E de dedo em riste
Acusará o azar, o vento e o nevoeiro
De terem roubado o dinheiro!
Os pobres, os jovens e os reformados
Serão também culpados!
Os trabalhadores
Continuarão a ser os grandes causadores!
Os custos da Saúde, a Cultura e a Educação
“Arruinarão” a Nação!
Os ricos ficarão de tanga
Com o milho escondido na manga!

Far-se-á uma pública petição
A tentar “lavar” a nova escravidão…
E tudo começará de novo
Sempre, sempre ao serviço do Povo!
Uns serão pobres, outros ricos
Uns abençoados outros malditos…
Todos morrerão, mais tarde ou mais cedo
Cheios de coragem ou borrados de medo!
Causa de maior ou menor tristeza
De muito pouco valerá a riqueza…

Terminada a avareza e a cobiça
Encomendam-se ao Criador com uma Missa!
E lá vão
À procura do D. Sebastião
A caminho do céu, do inferno ou do purgatório

Tanto o sábio, como o simplório!

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Acerca dos excessos governamentais…

Não podemos continuar a tolerar o estado a que chegámos após quase quatro décadas de Democracia. Os responsáveis pelo nosso estado atual de miséria quase generalizada têm que ser responsabilizados, julgados e metidos na prisão…
É certo que o Estado ditatorial ( que alguns, imagine-se!... já elogiam) nos deixou completamente impreparados para enfrentar o mundo e o progresso, mas isso não pode servir de desculpa eterna. Os sucessivos governos pouco mais fizeram do que tratar de si próprios… Os senhores deputados, sustentáculos dos governos, no essencial fazem todos o mesmo, isto é, levantam-se ou ficam sentados de acordo com o que convém ao partido pelo qual foram eleitos.
À elevada taxa de desemprego o governo responde com mais desemprego e ao baixo rendimento de muitas famílias o responde com baixa de salários e das prestações sociais… Enquanto isso continuam os gastos sumptuosos da “máquina estatal” em benesses, mordomias, chorudos salários, desperdícios e outros “cancros” instalados na administração pública, em que não se ousa tocar. Viver à grande continua a ser privilégio de uns quantos, enquanto a muitos é negada a satisfação das necessidades básicas.
Apadrinhado pelo Exmo Sr Dr Cavaco Silva, também Presidente da República Portuguesa, Passos Coelho ata e desata como muito bem lhe apetece e lhe ordena a Alemanha, conduzindo-nos para um estado de pobreza quase extrema, do qual é cada vez mais difícil sair.
Aqueles que se recusam a ser pobres têm que fazer-se ao mundo, como o fizeram os nossos gloriosos antepassados quando eram governados por nababos analfabetos a que chamavam reis, a quem o “Destino” encarregava de governar, ou mais tarde nos tempos da ditadura salazarista.
Volvidos séculos sobre a abolição da escravatura, mantem-se no essencial as práticas de empobrecimento do Povo e a sua sujeição aos trabalhos que permitem aos mais ricos desfrutar do Paraíso Terreno à custa de, cada vez mais, sacrifício alheio.
De excesso em excesso, este governo (para mim seguramente o pior no pós 25 de Abril) transforma Portugal num degredo, com um oásis para políticos e endinheirados!
Entre muitas outras “dúvidas” que tenho, vou partilhar as seguintes:
- Onde está o rigor nos gastos públicos, senhor ministro dos impostos?
- Reformar o Estado é cortar uns tantos por cento na despesa de cada ministério?
- Que reformas do Estado já foram feitas de forma a racionalizar meios e adaptá-los à nossa realidade, evitar desperdícios, desvios (como agora se diz), criminosas benesses e favorecimentos?
- Um País que se quer desenvolver pode cortar na Educação e na Saúde ou deve “ajustar os gastos” e gastar cada vez mais nestas áreas?


Post Scriptum
O completo desrespeito pela Cultura e pela Educação e pelos seus profissionais, bem visível em todos os atos deste governo ,como está a acontecer com os professores, demonstra até que ponto aqueles que, descurando os “livros”, podem alcançar o poder através do combate nas “jotas” partidárias.
Faça-se um apanhado do aproveitamento desses “meninos e meninas” durante o Ensino Básico e Secundário e talvez consigamos compreender melhor a bicharada a que estamos entregues… A nível Universitário foram certamente “brilhantes”, porque todos sabemos como funcionavam algumas Universidades privadas.
Gostava muito de saber, mas para mim é impossível, quantos governantes, deputados, gestores e administradores públicos e outros que tais, se licenciaram em Universidades Públicas… (aqui fica o convite para quem tem meios para isso)
O desinteresse pela escola demonstrado por uma grande parte dos nossos jovens resulta da desvalorização da sua qualificação académica e profissional e da falta de perspetivas de futuro, imposta por esta casta de novos “mangas de alpaca” especializados em fórmulas, que só veem dinheiro, dinheiro e mais dinheiro e nada mais que dinheiro!
 Um país em que os jovens não sentem necessidade e vantagens de estudar… é um País condenado ao fracasso! Inscrevam isso na vossa “agenda”, seus sacanas!


terça-feira, 4 de junho de 2013

Fedorentos

Com a missão ainda não totalmente cumprida de empobrecer os Portugueses, o governo PSD/CDS está a caminho de se tornar o governo mais impopular da nossa história pós 25 de Abril, não apenas pela austeridade imposta a quem vive do seu salário, mas também pelas benesses que concede a quem é da “cor” e aos mais ricos, que são um criminoso atropelo ao direito à nossa dignidade de cidadãos.
Os que trabalharam uma vida inteira e confiaram na seriedade do Estado têm vindo a ser espoliados dos seus direitos (consagrados em contratos escritos) e os que trabalham ainda veem os seus dias piorar cada vez mais, enquanto os “nababos” engordam e esfregam a barriga de contentes, porque têm (finalmente) à sua disposição uma legião de desempregados que lhes permite satisfazer os seus desejos vorazes de exploração esclavagista.
Metem-me nojo os discursos de Passos, Gaspar e Portas, como me metem a maior parte dos répteis que vejo na minha azáfama diária pelos campos que herdei de meus pais, onde me refugio para não ser obrigado a ler e ouvir a propaganda, sem ética, destes coveiros de Portugal.
Sinto náuseas quando ouço Cavaco falar, no intervalo dos seus tabus, porque bem pior que um “corta fitas” (Américo Tomaz) é um homem que quebra o silêncio para só dizer disparates…
Com esta “gente”, Portugal não tem futuro, por muito que estes lacaios de Merkel nos digam que estamos a prepará-lo… A vergonhosa atuação alemã perante a crise dos países do sul da Europa há de um dia, que espero esteja próximo, ter consequências nas relações desses países entre si que os levarão a unir-se contra ela. Espero ser vivo quando lhe retribuírem em dobro o “pesadelo” em que nos mergulhou e quer eternizar.

Post Scriptum
Gostava de ouvir o senhor presidente da República e o 1º ministro falar das reformas adquiridas na “secretaria” (em poucos meses ou anos) e daquelas em que foram incluídas as  “escandalosas alcavalas  e emolumentos”…
Apenas ouço falar de reformados e pensionistas na generalidade (daqueles que descontaram  os anos que a lei exige) e isso não é sério!

Começo a ter cada vez mais tolerância para com uma velhinha que estava a aviar meia receita na farmácia (por falta de dinheiro) e que me segredou ao ouvido: - Passos, Portas e Gaspar?! São uns fedorentos! Puta que os pariu! Para bem dos meus bisnetos, espero que nos próximos vinte anos não ponham as patas no poder!