quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Palpite

Tenho cá um palpite que se nada for feito para obrigar o senhor primeiro ministro e o senhor ministro dos impostos a olhar noutras direcções, não tardará muito que os portugueses estejam a comer pregos e a beber água do rio!
As tão faladas gorduras do Estado, afinal, eram os bolsos de quem cumpre e trabalha e, pelos vistos, nada têm com o rol indeterminado de benesses de que continuam a gozar a “casta” eleita e nomeada para uma série de tachos para lugares e funções de que ninguém descortina utilidade.
Sabe-se que a corrupção está na origem da nossa dívida soberana, mas ninguém nos diz onde estão os corruptos e os corruptores. Acerca desta temática os Partidos parecem preferir o silêncio. (sabe-se lá por quê!) O governo, para não destoar, fica também de bico calado. Os Tribunais são o que são, os grandes gabinetes de advogados são o que sempre foram…
A corrupção, claro está, continua a viver em parte incerta… Atrás das grades só vemos “pequenos nadas”…
Gostava de saber como e onde é que vamos buscar dinheiro para pagar a dívida sem haver desenvolvimento económico. Claro que os “sábios” já descobriram a maneira: temos que ficar pobres para depois sermos ricos! Santa hipocrisia!
Vergados às oscilações mentais dos líderes europeus que não sabem o que querem e às “diarreias” da srª Merkel, os nossos governantes disponibilizam-se para nos obrigar a vender os anéis e os dedos, para agradar aos especuladores, tenteando convencer-nos que se formos bem comportados, eles nos darão uma esmolinha…
Estes ricos meninos continuam a preparar-nos para o pior para o Zé Povinho e para o melhor para eles… e nós vamos em frente embalados pela cantiga! Eles sabem perfeitamente que, até um certo limite, quanto mais pobre for a generalidade dos portugueses maiores são as possibilidades de umas dúzias puderem ser muito ricos. É a direita em todo o seu esplendor a alargar os caminhos abertos por Sócrates (de má memória)! Caluniam as pessoas que trabalham quando, no seu instinto maléfico, comparam leis laborais, regalias e subsídios sem referir os salários que auferem aqueles com quem querem comparar-nos, para nos retirar um qualquer direito adquirido. Esta gente não é gente! Não serve!
É um escândalo olhar para o regabofe reinante nas empresas públicas, em termos de salários das chefias e assessorias. Em termos de eficácia nada melhora, os compadrios continuam.
Palpita-me que isto está a começar mal!
Felizmente nunca vivi numa situação deter filhos menores ou desempregados em casa, sem dinheiro para lhes dar de comer, pagar a renda , a água, a luz e a prestação do carro… Imagino como, numa situação destas, dever ser difícil suportar o cheiro das mentiras dos nossos políticos, que em vez de assumiram a sua condição de políticos assumem a função de servidores do capital especulativo em benefício próprio, muitas vezes.
Se nada mudar, palpita-me que quando mexerem nos salários e subsídios dos privados (tarefa seguinte) isto vai acabar mal!

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