domingo, 28 de agosto de 2011

Erro (que pode ser) fatal...

Na sua doentia obsessão de redução do défice, o governo de Passos Coelho, (a reboque dos ricaços franceses que resolveram “dar uma de patriotismo” oferecendo os seus préstimos para ajudar a resolver a crise do seu país), já nos permitiu ver uma luzinha (lá longe, ao fundo do túnel) que nos permite ter dúvidas acerca da possibilidade de taxar esses “pobres, donos do dinheiro”, que à custa de tanto suor e lágrimas (não deles, mas de outros) conseguiram amealhar fortunas “misteriosas e avultadas” (total ou parcialmente transferidas e bem guardadas em offshores).
Será que os nossos governantes estão doidos? Perderam as estribeiras? Não conseguem enxergar o enorme erro que estão a cometer? Já pensaram nas consequências que daí podem resultar? Já imaginaram a possibilidade dessa rapaziada entrar em stress? (já nos basta o stress bancário!).
Oh meus senhores: qual é o motivo que vos leva a querer acabar com os ricaços? Acabem primeiro com os “ricos” que criam empresas e emprego, esses sim verdadeiros perigos públicos. Salvem os endinheirados que só “trabalham”com o dinheiro. São eles que lhe conferem e salvaguardam o ar sagrado que muitos lhe atribuem…
Atrevem-se a fazer este “sacrilégio” porque eles são uma pequena parte da sociedade Portuguesa. Se fossem tantos como aqueles a quem brindastes com abaixamento de salários, congelamento de carreiras, assaltos ao 13º mês, diminuição de comparticipações na saúde, aumento de impostos, congelamento de pensões de reforma… eu queria ver se eram capazes de lhes fazer uma patifaria destas!
Não nos façam passar pela vergonha de taxar os rendimentos do dinheiro dos especuladores e outros que tais…
Já imaginaram o pânico que eles devem sentir, só com o medo de serem assaltados ou que alguém os obrigue a justificar a fortuna? Poupem estes “miseráveis” sem direito à justiça, porque se o tivessem, tinham que ser presos (coitados!).
Entrem todos os dias nos bolsos dos pobres e remediados, criem um grupo de trabalho de supra sumos e obriguem-nos a um brainstorming permanente para inventarem formas de nos lixar, mas mexer nessa gente, nunca! Eles são a esperança de muitos portugueses que sonham ficar ricos, investindo na bolsa, não pagando a quem devem, “surrupiando”, jogando no euromilhões, no totoloto, no loto espanhol, na lotaria, nos casinos, nos tascos e em casas particulares.
Senhores governantes, membros da Assembleia e restantes excelências: Por favor não roubem o sonho de tantos e tantos portugueses! Lembrem-se que o sonho comanda a vida e que esses ricalhaços são o “modelo” de muitos.
Não perturbem quem nunca conseguiria justificar a “proveniência do milho”…
Quem com ferros mata, com ferros morre e… amanhã pode calhar-vos em sorte!
Acabem mas é com os pobres! Já viram a poupança que seria se os não endinheirados morressem uns anos antes?! (não me digam que ainda não pensaram nisso!) Tenho a certeza que sim, quando analiso o tipo de cortes na despesa, do Ministério da Saúde.
Porca miséria, que é como quem diz: PQVP! «Peço (a Deus) Que Vos Perdoe!», para citar a minha avozinha.

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