quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Afinal… em que ficamos?

O senhor ministro das finanças terá afirmado que na Defesa e na Administração Interna as hierarquias tomaram decisões de progressões que terão ido contra o estabelecido no Orçamento do Estado para 2011. Esta declaração provocou uma reacção enérgica de 14 Associações que congregam elementos das forças de segurança, que pretendem que seja esclarecida a questão das alegadas irregularidades nas promoções, referida pelo senhor ministro.
Algo volta a não bater certo com este senhor, que admito que seja competentíssimo, mas me parece estar a ser vítima de envelhecimento rápido, a avaliar pelas transformações sofridas no seu semblante depois que assumiu funções governativas. Apesar do seu discurso (demasiado) pausado, para mim, são evidentes os sinais de cansaço e a falta de segurança e determinação.
Custa-me a crer que as suas afirmações tenham sido levianas, mas têm razão as forças policiais e os militares ao quererem ver fundamentada esta acusação, que a ter existido é muito grave e exige punição severa.
O silêncio neste caso é mau conselheiro, porque os sacrifícios que estão a ser exigido aos portugueses obrigam a transparência máxima na aplicação da lei. Já basta a lei da “pilhagem” não contemplar os rendimentos do capital, só faltava agora haver diferentes pesos na sua aplicação àqueles que abrange!
Nós sabemos que a herança não é fácil e que o mar agitado pelas associações sindicais dificulta a chegada do “barco” a bom porto, mas é preciso descalçar esta bota, em nome da seriedade e da equidade políticas com que o seu chefe de Governo enche a boquinha cada vez que nos lixa.
Num país democrático ninguém deve viver acima da lei! Como várias vezes ouvi dizer nas hostes do seu partido: a verdade acima de tudo!


PS - Se achar por bem, telefone a Santana Lopes, cujos conhecimentos o “dispensam” de fazer o que quer que seja na Misericórdia (para não estragar) e peça-lhe para o assessorar na imagem! Tem que livrar-se rapidamente desse seu ar de cansaço permanente!

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