Em 11 de Abril passado escrevi no meu blog e a alguns amigos via e-mail, um despretensioso artigo de opinião no qual, entre outras “heresias socialistas”, afirmei o seguinte: “Apesar de desactualizada, a moção de estratégia de José Sócrates ao Congresso de Matosinhos foi aprovada com 97,2% dos votos dos congressistas, o que em linguagem “antiga” significa uma autêntica “chapelada” que nos faz recordar os resultados do tempo de Salazar e Caetano! “ “O PS empurrado pelo Governo e pelos senhores deputados da naçon (muito unidos na defesa dos seus interesses) teimam em considerar Sócrates parte da solução para a crise que vivemos, mesmo sabendo que ele faz parte do problema… (Esse é, em minha opinião, o maior erro estratégico de sempre, que vamos pagar muito caro, política e financeiramente)”.
Repito o que escrevi na altura, para reafirmar duas coisas que me parecem essenciais para o Partido Socialista para o futuro de Portugal. 1ª - O “injinheiro” foi a pior coisa que nos podia ter acontecido, 2ª - É deveras prejudicial para a nossa Democracia que O PS tivesse reduzido os seus Comícios e Congressos a meros passeios, de camioneta, para comer umas febras, beber uns copos, ignorar os hipócritas e bater palmas ao líder…
Sócrates (bem falante como conheço poucos) vai ficar na história como o rei do hipocrisia, do “chicoespertismo”, da arrogância, da vaidade, do clientelismo, da farsa e da mentira, tudo isto iniciado no congresso que o elegeu em 2005, em que falou com teleponto, a fingir que falava em directo, emocionado e convincente, qual “jogador de vermelhinha” a preparar as vítimas para o “conto de vigário”…
O partido Socrático, copiosamente derrotado, quase sem militantes, poucos mais do que os deputados e seus assessores, os governantes e o séquito que os coadjuva, os gestores das empresas públicas e o “exército” que os serve, alguns representantes do poder local, as “comichões políticas distritais e concelhias” os senhores governadores e suas equipas, alguma comunicação social, (e fico-me por aqui…) foi considerado impróprio para governar. Foi, quanto a mim, uma sábia lição popular de uma esmagadora maioria que não está mais disposta a pactuar com quem lhe tem vindo a sugar o sangue e a dizer que governa na defesa dos seus interesses.
Se o PS quer que os Portugueses voltem a acreditar nele para governar Portugal tem que mudar de paradigma, dispensando dos seus serviços a gentinha que nos conduziu a este estado lastimoso… O coma em que caiu o País, exige terapias adequadas e urgentes. Os lellos, (vocábulo que me parece mais adequado para definir as lapas que converteram o partido num mero apêndice do governo) têm que encostar definitivamente às boxes para minuciosa reparação… (juntamente com patetas alegres, malhadores, assises e outra meretrizes)
Prevejo com algum pessimismo o futuro do nosso Partido… a não ser que apareça alguém “não comprometido” disposto a apear os baronetes que ano após ano, mandato após mandato, em “posicionamentos” adaptados, em golpes de rins de bajulação ao novo líder (mesmo que o tenham combatido) “abicham no cereal, até se empanturrarem …
Está na altura de serem chamados à razão todos aqueles que servem o caciquismo e a corrupção, dois grandes males da nossa sociedade. O PS precisa de tornar bem claro que repudia e rejeita tais práticas, sejam de quem forem.
As “máquinas de propaganda” acabam sempre por “dar o berro”. O (bom) exemplo será sempre um bom aliado!
Ai PS, dói tanto!
Repito o que escrevi na altura, para reafirmar duas coisas que me parecem essenciais para o Partido Socialista para o futuro de Portugal. 1ª - O “injinheiro” foi a pior coisa que nos podia ter acontecido, 2ª - É deveras prejudicial para a nossa Democracia que O PS tivesse reduzido os seus Comícios e Congressos a meros passeios, de camioneta, para comer umas febras, beber uns copos, ignorar os hipócritas e bater palmas ao líder…
Sócrates (bem falante como conheço poucos) vai ficar na história como o rei do hipocrisia, do “chicoespertismo”, da arrogância, da vaidade, do clientelismo, da farsa e da mentira, tudo isto iniciado no congresso que o elegeu em 2005, em que falou com teleponto, a fingir que falava em directo, emocionado e convincente, qual “jogador de vermelhinha” a preparar as vítimas para o “conto de vigário”…
O partido Socrático, copiosamente derrotado, quase sem militantes, poucos mais do que os deputados e seus assessores, os governantes e o séquito que os coadjuva, os gestores das empresas públicas e o “exército” que os serve, alguns representantes do poder local, as “comichões políticas distritais e concelhias” os senhores governadores e suas equipas, alguma comunicação social, (e fico-me por aqui…) foi considerado impróprio para governar. Foi, quanto a mim, uma sábia lição popular de uma esmagadora maioria que não está mais disposta a pactuar com quem lhe tem vindo a sugar o sangue e a dizer que governa na defesa dos seus interesses.
Se o PS quer que os Portugueses voltem a acreditar nele para governar Portugal tem que mudar de paradigma, dispensando dos seus serviços a gentinha que nos conduziu a este estado lastimoso… O coma em que caiu o País, exige terapias adequadas e urgentes. Os lellos, (vocábulo que me parece mais adequado para definir as lapas que converteram o partido num mero apêndice do governo) têm que encostar definitivamente às boxes para minuciosa reparação… (juntamente com patetas alegres, malhadores, assises e outra meretrizes)
Prevejo com algum pessimismo o futuro do nosso Partido… a não ser que apareça alguém “não comprometido” disposto a apear os baronetes que ano após ano, mandato após mandato, em “posicionamentos” adaptados, em golpes de rins de bajulação ao novo líder (mesmo que o tenham combatido) “abicham no cereal, até se empanturrarem …
Está na altura de serem chamados à razão todos aqueles que servem o caciquismo e a corrupção, dois grandes males da nossa sociedade. O PS precisa de tornar bem claro que repudia e rejeita tais práticas, sejam de quem forem.
As “máquinas de propaganda” acabam sempre por “dar o berro”. O (bom) exemplo será sempre um bom aliado!
Ai PS, dói tanto!
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