O número de vítimas mortais resultantes de violência doméstica (40 em 2004, 34 em 2005, 36 em 2006, 22 em 2007, 46 em 2008, 29 em 2009, 43 em 2010) leva-nos a concluir que a dimensão do fenómeno é deveras preocupante e subsiste na sociedade portuguesa apesar das medidas administrativas e legais criadas nos últimos anos.
As estratégias encontradas para minorar esta chaga social estão longe de poderem ser consideradas frutuosas, sendo legítimo perguntar o que anda a fazer essa “enormidade” de gente implicada em projectos, comissões, grupos de trabalho, núcleos… para já não falar das autoridades – GNR e PSP- em cujos postos e esquadras existem salas de apoio às vítimas.
Penso que não vai tardar muito que as vítimas mortais comecem a ser homens, a avaliar por alguns “cenários” que começam a ser do conhecimento público. Pode ser que, nessa altura, alguns ouvidos se afinem, alguns olhos se apurem e algumas bocas se abram. Pessoalmente temo que aconteça com a violência doméstica algo semelhante ao que aconteceu com o tabaco, o que tornará as coisas ainda mais complicadas. Oxalá não aconteça, porque a solução é as mulheres começarem a matar os homens!
Tem que ser posto um ponto final na barbárie de matar e ficar impune (ou muito perto disso). Quarenta mulheres, em média, mortas em contexto conjugal é um número preocupante, que nos envergonha a todos, mas a grande fatia de responsabilidade recai sobre quem devia tratar convenientemente deste e de outros assuntos e não trata: Governo, Justiça e Autoridades de Segurança.
Não é suficiente dizer às mulheres que denunciem os agressores e incentivá-las para virem para a rua agitar bandeiras… é preciso proteger as vítimas de violência, defendendo-as dos seus carrascos, que devem ser severamente punidos e não postos em liberdade passados uns meses ou nem sequer julgados. A proliferação dos crimes deve-se em boa parte à “hipocrisia do deixa andar que não é nada connosco”
Quando desaparecerem alguns “contornos” com os quais se tenta desvalorizar a gravidade de um homicídio, seja em que circunstâncias for (exceptuando legítima defesa) e se assumir de uma vez por todas que matar é crime maior que deve ser punido com pena máxima, tenho a certeza que todos pensariam, pelo menos cinco vezes, antes de o fazer... (as mais que suficientes para que possa ser considerado premeditado)
Enquanto continuarmos a jogar à cabra cega e a assobiar para o lado, fingindo que não nos diz respeito o que se passa à nossa volta, o mundo girará ao sabor do mais forte e do mais violento… e se o crime compensar, (como parece acontecer em Portugal, serão cada vez em maior número os seus praticantes.
Quanto mais metermos a cabeça na areia, maior será a factura no futuro. Com paninhos quentes perante o crime violento, ainda vamos regredir ao tempo dos cowboys, com as mulheres, também, de pistola à cintura!
Ah, já me esquecia! A propósito dos projectos e processos de recuperação dos autores dos crimes de violência doméstica (e não só) apenas acredito numa forma de recuperar os criminosos: Trabalho humanizado, mas durinho e sistemático, durante todo o cumprimento da pena. O resto, para mim, é conversa fiada, num negócio em que, em média, os pobres até no morrer levam dez anos de dianteira!
Um qualquer criminoso (pobre, remediado rico ou magnata) não pode ser confundido com um cidadão no pleno uso dos seus direitos. Tem que ressarcir a sociedade pelos danos causados.
Continuo a magicar na dúvida herdada do meu querido avô, que quando se discutiam estas questões “de morte”, pedia autorização para um retrocesso intelectual e dizia: Quem mata por querer não devia, mas é… morrer?
As estratégias encontradas para minorar esta chaga social estão longe de poderem ser consideradas frutuosas, sendo legítimo perguntar o que anda a fazer essa “enormidade” de gente implicada em projectos, comissões, grupos de trabalho, núcleos… para já não falar das autoridades – GNR e PSP- em cujos postos e esquadras existem salas de apoio às vítimas.
Penso que não vai tardar muito que as vítimas mortais comecem a ser homens, a avaliar por alguns “cenários” que começam a ser do conhecimento público. Pode ser que, nessa altura, alguns ouvidos se afinem, alguns olhos se apurem e algumas bocas se abram. Pessoalmente temo que aconteça com a violência doméstica algo semelhante ao que aconteceu com o tabaco, o que tornará as coisas ainda mais complicadas. Oxalá não aconteça, porque a solução é as mulheres começarem a matar os homens!
Tem que ser posto um ponto final na barbárie de matar e ficar impune (ou muito perto disso). Quarenta mulheres, em média, mortas em contexto conjugal é um número preocupante, que nos envergonha a todos, mas a grande fatia de responsabilidade recai sobre quem devia tratar convenientemente deste e de outros assuntos e não trata: Governo, Justiça e Autoridades de Segurança.
Não é suficiente dizer às mulheres que denunciem os agressores e incentivá-las para virem para a rua agitar bandeiras… é preciso proteger as vítimas de violência, defendendo-as dos seus carrascos, que devem ser severamente punidos e não postos em liberdade passados uns meses ou nem sequer julgados. A proliferação dos crimes deve-se em boa parte à “hipocrisia do deixa andar que não é nada connosco”
Quando desaparecerem alguns “contornos” com os quais se tenta desvalorizar a gravidade de um homicídio, seja em que circunstâncias for (exceptuando legítima defesa) e se assumir de uma vez por todas que matar é crime maior que deve ser punido com pena máxima, tenho a certeza que todos pensariam, pelo menos cinco vezes, antes de o fazer... (as mais que suficientes para que possa ser considerado premeditado)
Enquanto continuarmos a jogar à cabra cega e a assobiar para o lado, fingindo que não nos diz respeito o que se passa à nossa volta, o mundo girará ao sabor do mais forte e do mais violento… e se o crime compensar, (como parece acontecer em Portugal, serão cada vez em maior número os seus praticantes.
Quanto mais metermos a cabeça na areia, maior será a factura no futuro. Com paninhos quentes perante o crime violento, ainda vamos regredir ao tempo dos cowboys, com as mulheres, também, de pistola à cintura!
Ah, já me esquecia! A propósito dos projectos e processos de recuperação dos autores dos crimes de violência doméstica (e não só) apenas acredito numa forma de recuperar os criminosos: Trabalho humanizado, mas durinho e sistemático, durante todo o cumprimento da pena. O resto, para mim, é conversa fiada, num negócio em que, em média, os pobres até no morrer levam dez anos de dianteira!
Um qualquer criminoso (pobre, remediado rico ou magnata) não pode ser confundido com um cidadão no pleno uso dos seus direitos. Tem que ressarcir a sociedade pelos danos causados.
Continuo a magicar na dúvida herdada do meu querido avô, que quando se discutiam estas questões “de morte”, pedia autorização para um retrocesso intelectual e dizia: Quem mata por querer não devia, mas é… morrer?
O PS desde os anos 80 defende uma polita semelhante á que existe hoje neste assunto. Nunca apresentou nenhuma proposta de revisão Penal em relação a estes casos de violencia domestica. Nunca disse que os agressores tinham de cumprir penas exemplares de cadeia, e que durante a sua estadia teriam "Trabalho humanizado, mas durinho e sistemático, durante todo o cumprimento da pena". trabalho durinho o que é isso? jardinagem? descarcar batatas? lavar casas de banhos? ou Limpeza de esgotos, trabalhos em pedreiras durante 13 a 15h por dia, mão de obra para a reparação de infraestruturas nacionais, caminhos de ferro por exemplo, construção de estradas etc. Têm de definir o que para si é trabalho durinho mas humano. Mas cuidado com a defenição, pois conforme for esta, poderá levara a crer que concorda de algumas pessoas livres trabalharem mais do que as pessoas presas que cometeram ofenças contra a integridade de outros. Outra sua frase que necessita ser explicada com numeros "...de se assumir de uma vez por todas que matar é crime maior que deve ser punido com pena máxima, tenho a certeza que todos pensariam, pelo menos cinco vezes, antes de o fazer..." pena máxima???25 anos??? Mudar o codigo penal de modo a aumentar este comulo penal? De novo cuidado com a resposta...se for a filha do outro a morrer nas mãos de um marido violento, pode achar que 25 anso são sufecientes, mas e se fosse a sua filha...? se o marido dela a mata-se...seria 25 anos sufecientes para si?
ResponderEliminarE agora a questão mais importante: se pensa do modo como afirma no seu comentário anterior, como pode permanecer no PS durante tantos anos. Num partido, que no que diz respeito a este assunto, pensa em contrario às suas crenças e aos seus valores? A não ser que pense de uma forma, que acredite em lgo, mas depois vá poioar e fazer campanha durante anos a apoiar ideias que são contrarias às suas...