Os milhões de euros gastos na remodelação de escolas onde recentemente se tinham feito avultadas intervenções de modernização, parecem-me um perfeito disparate, provocado pela falta de planeamento e de um projecto para a Escola Pública. No país que temos os senhores do governo entretêm-se a desbaratar dinheiro dos contribuintes, para cumprimento do seu “desígnio” estúpido de criar mega Agrupamentos, autênticos desertos pedagógicos, onde não se vislumbra nenhuma utilidade prática. Às vezes sinto um impulso de considerar que muitos milhões gastos (em avultados ajustes directos) não serão totalmente alheios a clientelismos políticos, mas logo esbarro na seriedade dos nossos políticos e sou levado a pensar que se trata apenas de tremendos erros… Com algumas aberrações à mistura é, contudo, verdade que o parque escolar se modernizou, mas gostava que alguém me dissesse o que melhorou na Escola relativamente a resultados escolares e educativos, clima relacional e organizacional, rentabilização de recursos humanos e materiais, participação e envolvimento da comunidade, motivação e auto estima dos actores, para citar apenas alguns parâmetros que medem a qualidade da Escola.
A Escola dos nossos dias transformou-se numa máquina burocrática que faz com que os professores ocupem uma parte ínfima do seu tempo a preparar e dar aulas de qualidade, obrigados a optar pela falta de rigor e exigência para poderem competir com as “novas oportunidades”.
As senhoras ministras, a actual e a que a antecedeu (cujos nomes não pronuncio, porque sinto náuseas ao faze-lo), enveredaram por um caminho que provocou e vai continuar a provocar danos irreparáveis no nosso Sistema de Ensino. Militantes de um facilitismo herdado de quem subiu os degraus culturais de uma forma enviesada e à pressa, com contornos que rondam a falsificação, decidiram apontar baterias contra os professores, talvez em jeito de vingança pelo facto de, quase de certeza, não terem passado de estudantes medíocres antes de pisarem os degraus universitários, altura em que pelos vistos desabrocharam…
Nas escolas vive-se hoje, um clima irrespirável que deixa os professores angustiados, desmotivados e tristes. Nada que facilite o processo de ensino/aprendizagem, mas próprio de quem elegeu os professores como inimigo público nº1.
Em vez da lei do cassetete, da pedagogia do medo e das estratégias ditatoriais, a senhora ministra da Educação devia saber que em democracia é preciso decidir depois de analisar o contexto e nunca por imperativo emocional…. A Escola é uma Instituição demasiado séria e importante para se continuar a “brincar às experiências” com modelos copiados de outros países, muitas vezes já em fase de abandono.
Para escolher um caminho é preciso conhecer vários e o que me parece é que as duas últimas ministras caíram de paraquedas, em terreno desconhecido, a tentar orientar-se pela bússola… Entraram a “desbravar”, como de um terreno inculto se tratasse, num jardim onde abunda o perfume de flores lindas em canteiros de rara beleza. Do alto da sua arrogância ousaram pisar veludo, calçadas de tamancos!
Se avaliassem o desempenho de muitos dos senhores políticos de topo com a “lupa” que eles pretendem utilizar para os professores, duvido que algum conseguisse ter suficiente. Quando muito seriam integrados num grupo NEE (necessidades educativas especiais) e com um pouquinho de sorte ingressariam num curso tecnológico de Artes Circenses que concluiriam com êxito, exibindo diplomas de contorcionistas, malabaristas e Pinóquios.
Estão por avaliar os efeitos do stress provocado por tanta “jumentice ministerial”, mas não me admirarei se dispararem as consultas, as baixas e os pedidos de reforma, com as negativas consequências para as famílias, os alunos e, obviamente, os professores.
Chegou a altura de dizer basta e ficar indisponível para aturar os delírios dessa cambada de incompetentes que conduziram o país ao estado em que hoje se encontra. Os Partidos têm que ser criteriosos na escolha dos seus líderes e não ir atrás do primeiro bem-falante, bem vestido e bem calçado. (Aos candidatos a líderes deve ser feito, em primeiro lugar, o teste do miolo e analisado o seu passado)
A Escola Pública, que é talvez a única Instituição onde não acontecem escândalos financeiros, está a ser muito maltratada. É urgente correr com esta gente!
A Escola dos nossos dias transformou-se numa máquina burocrática que faz com que os professores ocupem uma parte ínfima do seu tempo a preparar e dar aulas de qualidade, obrigados a optar pela falta de rigor e exigência para poderem competir com as “novas oportunidades”.
As senhoras ministras, a actual e a que a antecedeu (cujos nomes não pronuncio, porque sinto náuseas ao faze-lo), enveredaram por um caminho que provocou e vai continuar a provocar danos irreparáveis no nosso Sistema de Ensino. Militantes de um facilitismo herdado de quem subiu os degraus culturais de uma forma enviesada e à pressa, com contornos que rondam a falsificação, decidiram apontar baterias contra os professores, talvez em jeito de vingança pelo facto de, quase de certeza, não terem passado de estudantes medíocres antes de pisarem os degraus universitários, altura em que pelos vistos desabrocharam…
Nas escolas vive-se hoje, um clima irrespirável que deixa os professores angustiados, desmotivados e tristes. Nada que facilite o processo de ensino/aprendizagem, mas próprio de quem elegeu os professores como inimigo público nº1.
Em vez da lei do cassetete, da pedagogia do medo e das estratégias ditatoriais, a senhora ministra da Educação devia saber que em democracia é preciso decidir depois de analisar o contexto e nunca por imperativo emocional…. A Escola é uma Instituição demasiado séria e importante para se continuar a “brincar às experiências” com modelos copiados de outros países, muitas vezes já em fase de abandono.
Para escolher um caminho é preciso conhecer vários e o que me parece é que as duas últimas ministras caíram de paraquedas, em terreno desconhecido, a tentar orientar-se pela bússola… Entraram a “desbravar”, como de um terreno inculto se tratasse, num jardim onde abunda o perfume de flores lindas em canteiros de rara beleza. Do alto da sua arrogância ousaram pisar veludo, calçadas de tamancos!
Se avaliassem o desempenho de muitos dos senhores políticos de topo com a “lupa” que eles pretendem utilizar para os professores, duvido que algum conseguisse ter suficiente. Quando muito seriam integrados num grupo NEE (necessidades educativas especiais) e com um pouquinho de sorte ingressariam num curso tecnológico de Artes Circenses que concluiriam com êxito, exibindo diplomas de contorcionistas, malabaristas e Pinóquios.
Estão por avaliar os efeitos do stress provocado por tanta “jumentice ministerial”, mas não me admirarei se dispararem as consultas, as baixas e os pedidos de reforma, com as negativas consequências para as famílias, os alunos e, obviamente, os professores.
Chegou a altura de dizer basta e ficar indisponível para aturar os delírios dessa cambada de incompetentes que conduziram o país ao estado em que hoje se encontra. Os Partidos têm que ser criteriosos na escolha dos seus líderes e não ir atrás do primeiro bem-falante, bem vestido e bem calçado. (Aos candidatos a líderes deve ser feito, em primeiro lugar, o teste do miolo e analisado o seu passado)
A Escola Pública, que é talvez a única Instituição onde não acontecem escândalos financeiros, está a ser muito maltratada. É urgente correr com esta gente!
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