Confesso que Jorge Lacão é uma pessoa de que me irrita solenemente, mas desta vez dou-lhe razão. Para a nossa dimensão temos deputados em excesso. Muitos deles limitam-se a levantar o braço nas votações e a ocupar os seus lugares nas cadeiras. Ninguém lhes conhece a voz e não vejo deles outra necessidade que não seja para “disfarçar” a escandaleira dos muitos “faltistas” aos trabalhos, por estarem envolvidos em outras actividades bem mais interessantes, quiçá mais importantes para o país, como sejam viagens e outros assuntos de Estado…
Se Lação tivesse dito que há demasiados ministérios e gente a mais a “trabalhar”neles, teria sido ainda mais verdadeiro e merecedor do meu aplauso, mas, talvez por ser ministro, não se apercebeu dessa realidade…
Se ousasse dizer que a máquina de serviços, entidades e empresas que consomem o dinheiro dos nossos impostos é largamente excessiva, teria acertado em cheio, mas se calhar dizer isso seria suicídio político, numa altura em que não é fácil arranjar emprego, mesmo para trabalhar no duro, quanto mais para trabalhinho leve e muito bem remunerado…
A sua declaração, sabe-se lá com que finalidade, (os políticos não dão ponto sem nó) valeu pelo menos para agitar as águas, que logo acalmaram, pois nenhum daqueles senhores que senta o rabinho naquelas cadeiras está interessado em diminuir o que quer que seja (a não ser os nosso salários e reformas) porque eles sabem que defendendo isso estavam a cavar a sua própria sepultura…. Preferem continuar agarrados ao fundo do tacho para não comprometerem o seu futuro nem a engrenagem que salvaguarda e recompensa os YESses deste lindo País à beira mar plantado, mas tão maltratado e abandonado, que até parece Fado…
Há uma forte probabilidade de tudo não passar de uma manobra de diversão em tempo de crise, de bibis, de escutas, de ocultismo e de histórias mal contadas que envolvem a nossa nata política… Seja como for, o mote está dado…
Ficamos todos a aguardar por um naco de bom senso da nossa classe política, antes que caia no descrédito absoluto, que “justifique” a vinda de um salvador, como já se vai ouvindo por aí.
Puxem dos galões, excelências, e mostrem-nos que são capazes de fazer outras coisas sem ser ficarem agarrados ao fundo da panela!
Se Lação não fosse advogado eu até diria que estava a mentir com quantos dentinhos tem na boquinha, mas assim sou obrigado a acreditar que foi sincero, porque sei que os advogados só muito, muito, muito raramente arriscam uma inverdade…
Valha-nos o Criador! Não havia necessidade de mais esta novela!
Se Lação tivesse dito que há demasiados ministérios e gente a mais a “trabalhar”neles, teria sido ainda mais verdadeiro e merecedor do meu aplauso, mas, talvez por ser ministro, não se apercebeu dessa realidade…
Se ousasse dizer que a máquina de serviços, entidades e empresas que consomem o dinheiro dos nossos impostos é largamente excessiva, teria acertado em cheio, mas se calhar dizer isso seria suicídio político, numa altura em que não é fácil arranjar emprego, mesmo para trabalhar no duro, quanto mais para trabalhinho leve e muito bem remunerado…
A sua declaração, sabe-se lá com que finalidade, (os políticos não dão ponto sem nó) valeu pelo menos para agitar as águas, que logo acalmaram, pois nenhum daqueles senhores que senta o rabinho naquelas cadeiras está interessado em diminuir o que quer que seja (a não ser os nosso salários e reformas) porque eles sabem que defendendo isso estavam a cavar a sua própria sepultura…. Preferem continuar agarrados ao fundo do tacho para não comprometerem o seu futuro nem a engrenagem que salvaguarda e recompensa os YESses deste lindo País à beira mar plantado, mas tão maltratado e abandonado, que até parece Fado…
Há uma forte probabilidade de tudo não passar de uma manobra de diversão em tempo de crise, de bibis, de escutas, de ocultismo e de histórias mal contadas que envolvem a nossa nata política… Seja como for, o mote está dado…
Ficamos todos a aguardar por um naco de bom senso da nossa classe política, antes que caia no descrédito absoluto, que “justifique” a vinda de um salvador, como já se vai ouvindo por aí.
Puxem dos galões, excelências, e mostrem-nos que são capazes de fazer outras coisas sem ser ficarem agarrados ao fundo da panela!
Se Lação não fosse advogado eu até diria que estava a mentir com quantos dentinhos tem na boquinha, mas assim sou obrigado a acreditar que foi sincero, porque sei que os advogados só muito, muito, muito raramente arriscam uma inverdade…
Valha-nos o Criador! Não havia necessidade de mais esta novela!
És de bom tempo! Não tenhas ilusões... Deputados, empresas públicas, institutos... alguém tem de dar emprego a ex-governantes (pelo menos para aqueles que não conseguiram um lugar numa qualquer empresa que favoreceram enquanto estiveram no "activo". Abraço.
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