quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Queríamos Justiça, sff

Voltar a trazer para a ribalta o caso Freeport ou outro qualquer (infelizmente não é caso virgem), ajuda a compreender o verdadeiro estado da nossa Justiça (dá vontade de chorar!), mas é também uma maneira de não fazer “ondas “sobre muitos outros “podres “do nosso sistema judicial que, diariamente, com a demora e inoperância que lhe são próprios, contribuem para o afundamento de Portugal, através de uma perca constante de credibilidade e um “atar de mãos” a muitos empreendedores… Muitas ideias inovadoras não são postas em prática, porque os seus autores sabem que, se alguma vez tiverem que recorrer à Justiça, estão desgraçados.
Quantos milhares de portugueses aguardam por decisões dos tribunais, resultantes de processos com “barbas brancas”? A comunicação social tem denunciado sistemática e abertamente esta questão ou está mais interessada em só abraçar o que é grande e mediático? (este paradigma de desprezo pelas pequenas coisas, um dia vai sair-nos muito caro!)
Sempre fui amante da arte circense. Cresci com o “gozo” que me proporcionavam malabaristas, palhaços e acrobatas, mas quando estas “habilidades” passaram a ter como actores, gente(?) que nada tem a ver com o circo, morreu a magia dentro de mim e a “revolta” não tem fim! Se me pedissem para definir numa palavra a Justiça Portuguesa eu diria precisamente essa em que pensou…
Basta de brincar com o pagode! Senhores Doutores Juízes, Senhores Advogados, Senhores Procuradores, em todos os vossos graus e qualidades: Assumam as vossas responsabilidades! Deixem-se de trocadilhos. Estamos fartos de lavagem de roupa suja.
Poupem-nos ao trabalho de termos que ouvir, sempre os mesmos, todos os dias, a despejar a mesma cassete… p´ra mais tarde se abraçarem!
O que nós queremos é JUSTIÇA! (sff)

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