Se não fosse tão tristemente triste, até dava vontade de rir ouvir o senhor ministro Rui Pereira falar de incêndios…Assim limito-me a tirar o meu chapéu feito de pele de ghióó hióó ióóh, que é um adereço muito em voga na minha santa terrinha, para nos protegermos da senilidade provocada pelo Alzheimer…
Comparar incêndios a teatros de guerra é a mesma coisa que comparar “cú de judas” com o propriamente dito. Um é muito longe e o outro é mau demais, tal como a guerra (que felizmente vai longe) e a estratégia de combate aos incêndios que é má demais, para que alguém possa dizer bem dela.
Essa “diarreia” de comparar áreas ardidas em diferentes anos é o que de mais asqueroso pode lembrar a alguém. Mete-me nojo! Agora até aqueles que sempre condenaram (e muito bem) a União Soviética pelo seu totalitarismo redutor, (que conduz ao arcaísmo e ao atraso tecnológico em tudo o que não seja “indústria do armamento”) apontam os incêndios na Rússia como álibi da sua incompetência e ausência de visão estratégica, fora do “quadro” do actual “monopólio dos incêndios”.
Provavelmente Rui Pereira foi induzido em erro pela quantidade de medalhas e condecorações que exibem os “comandantes” dos diversos ramos ligados aos fogos, à semelhança das chefias militares “supostamente preparadas para teatros de guerra “, mas que nunca souberam nem sabem o que é guerra, a não ser em livros que, acredito, tenham lido… Quase não há espaço para tanta medalha! O que vale é que normalmente são “anafadinhos” como é timbre de “operacionais”, o que aumenta substancialmente a superfície disponível para espetar os alfinetes.
Precisamos urgentemente de um Ministro que saiba o que é um incêndio, seja capaz de compreender o que está em causa e potencia a existência deste flagelo, todos os anos, num país que, em dimensão, é pouco mais que uma província espanhola.
Enquanto isso não acontecer viveremos neste inferno de Verão.
Falar de área ardida, cheira-me a sádico! … e um País militarizado será sempre terceiro-mundista!
Comparar incêndios a teatros de guerra é a mesma coisa que comparar “cú de judas” com o propriamente dito. Um é muito longe e o outro é mau demais, tal como a guerra (que felizmente vai longe) e a estratégia de combate aos incêndios que é má demais, para que alguém possa dizer bem dela.
Essa “diarreia” de comparar áreas ardidas em diferentes anos é o que de mais asqueroso pode lembrar a alguém. Mete-me nojo! Agora até aqueles que sempre condenaram (e muito bem) a União Soviética pelo seu totalitarismo redutor, (que conduz ao arcaísmo e ao atraso tecnológico em tudo o que não seja “indústria do armamento”) apontam os incêndios na Rússia como álibi da sua incompetência e ausência de visão estratégica, fora do “quadro” do actual “monopólio dos incêndios”.
Provavelmente Rui Pereira foi induzido em erro pela quantidade de medalhas e condecorações que exibem os “comandantes” dos diversos ramos ligados aos fogos, à semelhança das chefias militares “supostamente preparadas para teatros de guerra “, mas que nunca souberam nem sabem o que é guerra, a não ser em livros que, acredito, tenham lido… Quase não há espaço para tanta medalha! O que vale é que normalmente são “anafadinhos” como é timbre de “operacionais”, o que aumenta substancialmente a superfície disponível para espetar os alfinetes.
Precisamos urgentemente de um Ministro que saiba o que é um incêndio, seja capaz de compreender o que está em causa e potencia a existência deste flagelo, todos os anos, num país que, em dimensão, é pouco mais que uma província espanhola.
Enquanto isso não acontecer viveremos neste inferno de Verão.
Falar de área ardida, cheira-me a sádico! … e um País militarizado será sempre terceiro-mundista!
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