Anos depois do aparecimento da gasolina sem chumbo, os nossos governantes lembraram-se de criar a Escola sem chumbos num acto de profunda compreensão tanto daqueles que se estão a borrifar para as aulas como daqueles que estão interessados em que isso aconteça, sempre carecidos de mão de obra barata que satisfaça as suas necessidades…
Está aberto o debate para acabar com as retenções. O presidente cessante do Conselho de Escolas já deu o mote (fora de tempo, digo eu) e a senhora ministra parece estar entusiasmadíssima com a ideia, tornando-se adepta convicta do modelo nórdico (que. tudo indica, conhece profundamente)…
Vamos levar a ideia a sério, ou será que se trata de mais uma “moda”, para acrescentar ao rol infindável de experimentações que terminaram sem ser avaliadas?
Para já vai o meu sorriso de desprezo para a “nova ideia”da nova equipa ministerial (pós Maria de Lurdes) constituída por profissionais de questionável saber e competência técnica que, tal como a anterior, confunde edifícios e equipamentos com qualidade de ensino e “continua a cruzada de meter os professores na linha”, “à semelhança” do que fazem os seus pares na Justiça e na Saúde, para citar apenas os exemplos mais relevantes e “baratinhos” e de “elevados” padrões de qualidade para os utentes …
Arrumada (?) a questão dos professores, “bola prá frente”nas “reformas” do Ensino. É agora vez de resolver a questão dos alunos indisciplinados e “baldas” que andam na escola, mas que por variadíssimas razões não lhes apetece estudar, preferindo infernizar a vida dos professores e funcionários…
O que interessa é ter o “diploma”!
O Zé Pagode parece nem se aperceber que o baixar o nível de exigência da Escola pública vai condenar os seus filhos ao fracasso…
Sem hábitos de trabalho, disciplina, conhecimentos e competências os seus filhos não vão longe, num mundo cada vez mais exigente?! (Quem souber diga-me um colégio VIP onde o clima seja de facilitismo e indisciplina)
Com este “novo” paradigma a escola pública tem condições para estimular os estudiosos, ajudar os que têm mesmo dificuldades e meter nos eixos os mandriões?
Afinal para que serve a Escola? Querem transformá-la num “depósito” de crianças e jovens que os pais não conseguem educar e que os professores têm que passar no final do ano, (em que mais não fizeram do que cabular e criar problemas) com base no critério da “ausência de critério”?
Com a habitual “clareza” Isabel Alçada já concluiu que as retenções "não têm contribuído para a qualidade do sistema educativo “ e que o objectivo será sempre o de "melhorar o desempenho dos alunos" e encontrar "novas formas de combater o insucesso escolar". Nessas novas formas, digo eu, só não cabem a exigência, o rigor e a disciplina, valendo outras que ela certamente dirá, quando decidir ser um bocadinho mais concreta…
Ninguém diz à senhora ministra que os “parceiros educativos portugueses” nada têm de comum com os nórdicos?
Enquanto não se “aplicar a fórmula” de premiar o mérito, condenar a preguiça e o desleixo, e implicar e responsabilizar os pais pela educação dos filhos (impedindo-os de invadir o “terreno” dos professores), ninguém espere que a Escola pública melhore…
Contrariamente ao que pensam alguns, não são os professores os grandes culpados pelo insucesso escolar… nem pouco mais ou menos!
Haja tino!
Está aberto o debate para acabar com as retenções. O presidente cessante do Conselho de Escolas já deu o mote (fora de tempo, digo eu) e a senhora ministra parece estar entusiasmadíssima com a ideia, tornando-se adepta convicta do modelo nórdico (que. tudo indica, conhece profundamente)…
Vamos levar a ideia a sério, ou será que se trata de mais uma “moda”, para acrescentar ao rol infindável de experimentações que terminaram sem ser avaliadas?
Para já vai o meu sorriso de desprezo para a “nova ideia”da nova equipa ministerial (pós Maria de Lurdes) constituída por profissionais de questionável saber e competência técnica que, tal como a anterior, confunde edifícios e equipamentos com qualidade de ensino e “continua a cruzada de meter os professores na linha”, “à semelhança” do que fazem os seus pares na Justiça e na Saúde, para citar apenas os exemplos mais relevantes e “baratinhos” e de “elevados” padrões de qualidade para os utentes …
Arrumada (?) a questão dos professores, “bola prá frente”nas “reformas” do Ensino. É agora vez de resolver a questão dos alunos indisciplinados e “baldas” que andam na escola, mas que por variadíssimas razões não lhes apetece estudar, preferindo infernizar a vida dos professores e funcionários…
O que interessa é ter o “diploma”!
O Zé Pagode parece nem se aperceber que o baixar o nível de exigência da Escola pública vai condenar os seus filhos ao fracasso…
Sem hábitos de trabalho, disciplina, conhecimentos e competências os seus filhos não vão longe, num mundo cada vez mais exigente?! (Quem souber diga-me um colégio VIP onde o clima seja de facilitismo e indisciplina)
Com este “novo” paradigma a escola pública tem condições para estimular os estudiosos, ajudar os que têm mesmo dificuldades e meter nos eixos os mandriões?
Afinal para que serve a Escola? Querem transformá-la num “depósito” de crianças e jovens que os pais não conseguem educar e que os professores têm que passar no final do ano, (em que mais não fizeram do que cabular e criar problemas) com base no critério da “ausência de critério”?
Com a habitual “clareza” Isabel Alçada já concluiu que as retenções "não têm contribuído para a qualidade do sistema educativo “ e que o objectivo será sempre o de "melhorar o desempenho dos alunos" e encontrar "novas formas de combater o insucesso escolar". Nessas novas formas, digo eu, só não cabem a exigência, o rigor e a disciplina, valendo outras que ela certamente dirá, quando decidir ser um bocadinho mais concreta…
Ninguém diz à senhora ministra que os “parceiros educativos portugueses” nada têm de comum com os nórdicos?
Enquanto não se “aplicar a fórmula” de premiar o mérito, condenar a preguiça e o desleixo, e implicar e responsabilizar os pais pela educação dos filhos (impedindo-os de invadir o “terreno” dos professores), ninguém espere que a Escola pública melhore…
Contrariamente ao que pensam alguns, não são os professores os grandes culpados pelo insucesso escolar… nem pouco mais ou menos!
Haja tino!
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