Nunca ouvi dizer mal de quem morre, mesmo por aqueles que têm por hábito “sacrificar” quem não é como eles queriam que fosse. A própria Igreja Católica, felizmente maioritária entre nós (sou avesso a seitas) encontra sempre nas Missas dos funerais (mais ou menos demoradas) uma forma de contornar os “pecados dos defuntos”…
Concordo com este hábito, porque quem morre já não pode fazer mal a ninguém e como tal nada de mau vem ao mundo se esquecermos as pestes que alguns foram em vida. Os diabos que até hoje conheci, eram e são todos de carne e osso… não deixando, no entanto, de ser hipocrisia esta transformação de pessoas de maus fígados e sem princípios em boas pessoas.
O problema é que este hábito está a transferir-se para o reino dos vivos, assistindo-se nos nossos dias ao completo branqueamento de comportamentos abomináveis que vamos tolerando, nas calmas, desde que não sintamos o rabo a arder. Com o mal dos outros podemos nós bem, pensam muitos!
Os corruptos, pedófilos, incendiários, assassinos, ladrões, traficantes, ditadores e outros “senhores” têm direito ao bom nome num Estado de direito, até serem julgados e condenados... Acho muito bem que assim seja, mas então julguem-nos e condenem-nos em tempo que não permita que um “gabinete de sábios doutores de leis”os transforme em vítimas ou os converta em heróis, com base num qualquer erro processual, que se torna artista principal, remetendo o crime para secundaríssimo plano, num total desrespeito para com as vítimas.
Vai-se ouvindo dizer que em Portugal é mais fácil achar uma agulha num palheiro do que apanhar peixe graúdo no alto mar… Com exemplos vindos dos tubarões o peixe miúdo vai tentando safar-se como pode, ora mentindo, ora fugindo, ora servindo, ora cumprindo, ora indo e vindo, ora carpindo, ora sorrindo, ora fingindo…
Que se “transformem “todos os mortos em boas pessoas, tem algo de hipócrita, mas vá lá que não vá… Que se transformem abutres e outros selvagens em respeitáveis cidadãos, em vida, isso nunca!
E são tantos metidos na redoma, que já lhes perdi a soma!
E são tantos que fazem fortuna… que já quase ninguém se importuna!
E são tantos que já não sei…para que serve tanta lei!
E é tal a hipocrisia… que só me apetece mandá-los prá c(asa) da tia!
Concordo com este hábito, porque quem morre já não pode fazer mal a ninguém e como tal nada de mau vem ao mundo se esquecermos as pestes que alguns foram em vida. Os diabos que até hoje conheci, eram e são todos de carne e osso… não deixando, no entanto, de ser hipocrisia esta transformação de pessoas de maus fígados e sem princípios em boas pessoas.
O problema é que este hábito está a transferir-se para o reino dos vivos, assistindo-se nos nossos dias ao completo branqueamento de comportamentos abomináveis que vamos tolerando, nas calmas, desde que não sintamos o rabo a arder. Com o mal dos outros podemos nós bem, pensam muitos!
Os corruptos, pedófilos, incendiários, assassinos, ladrões, traficantes, ditadores e outros “senhores” têm direito ao bom nome num Estado de direito, até serem julgados e condenados... Acho muito bem que assim seja, mas então julguem-nos e condenem-nos em tempo que não permita que um “gabinete de sábios doutores de leis”os transforme em vítimas ou os converta em heróis, com base num qualquer erro processual, que se torna artista principal, remetendo o crime para secundaríssimo plano, num total desrespeito para com as vítimas.
Vai-se ouvindo dizer que em Portugal é mais fácil achar uma agulha num palheiro do que apanhar peixe graúdo no alto mar… Com exemplos vindos dos tubarões o peixe miúdo vai tentando safar-se como pode, ora mentindo, ora fugindo, ora servindo, ora cumprindo, ora indo e vindo, ora carpindo, ora sorrindo, ora fingindo…
Que se “transformem “todos os mortos em boas pessoas, tem algo de hipócrita, mas vá lá que não vá… Que se transformem abutres e outros selvagens em respeitáveis cidadãos, em vida, isso nunca!
E são tantos metidos na redoma, que já lhes perdi a soma!
E são tantos que fazem fortuna… que já quase ninguém se importuna!
E são tantos que já não sei…para que serve tanta lei!
E é tal a hipocrisia… que só me apetece mandá-los prá c(asa) da tia!