Peço desculpa aos leitores por estar a escrever pela terceira vez sobre a Rua 229, mas o motivo tem a ver com a minha incapacidade para perceber a intervenção que se fez na antiga Estrada 229, a não ser na medida em que a cidade de Viseu (e muito bem) está a criar condições para se tornar uma grande cidade que vai expandir-se na direcção do Sátão, por força da localização da Zona Empresarial de Mundão… Chegará o dia, se esta hipótese se confirmar, em que a actual Rua 229, se transformará em Avenida ( por força do prestígio do patrono) e ser-lhe-á dado o nome Dr. Fernando Ruas… (Lá estarei para aplaudir)
Vendo as coisas por este prisma, a obra admite-se, na medida em que estão a ser feitas algumas infra-estruturas que resolvem alguns problemas dos actuais residentes e até podem ir promovendo a fixação de novos agregados. Mas se alguém me diz que aquele dinheirinho todo que ali se está a gastar (e é muito, embora não saibamos quanto, porque a empresa que adjudicou as obras, pelos vistos foi dispensada por alguém de colocar aquelas placas identificadoras da obra) é para promover os concelhos de Sátão e os outros que, pela sua situação geográfica, a ele terão que ficar ligados, o melhor é virar a boquinha para outro lado, porque isso, para mim, é uma grande e lamentável mentira . (maior que a linha do TGV, que deixou de ser a estrela da companhia do Passos). O desenvolvimento desses concelhos exige uma ligação rápida à A25, que a actual Rua 229 não possibilita, nem pouco mais ou menos.
Temos que exigir, rapidamente uma ligação rápida à A25, sob pena de, a curto prazo, esta zona se transformar num deserto, pois só por milagre algum investidor vem para estas bandas. Não adianta andar a gastar dinheiro em zonas industriais (ou empresariais) sem garantir boas condições de acesso, que não penalizem a nossa competitividade. Tudo o que se diga em contrário é pura demagogia e só favorece os fazedores de elefantes brancos, de que o nosso País está inundado, por obra e graça da competência dos políticos que elegemos.
Passa-se o tempo e gasta-se a virtude a ver a banda passar e a discutir SCUTs, mas não se ouve falar dos “desgraçados “ que estão isolados, algures no interior do País… Nós sabemos que os mui ilustres membros dos Governos e não menos ilustres Deputados da Nação pernoitam em Lisboa, mas é dever de todos combater as vergonhosas assimetrias que ainda se verificam e que dia a dia se agravam. Volto a renovar o meu apelo, desta vez dirigido aos Deputados eleitos pelos Distritos de Viseu e Guarda, para que olhem pelo Interior e não se deixem ofuscar pelo brilho das luzes da ribalta.
PS – Já agora, alguém me diz em que medida é que a Rua 229 melhorou a segurança e o tempo de acesso dos utilizadores. Aqui fica o desafio para alguém se chegar à frente… desde que não seja para me dizer que o piso foi todo substituído (desnecessariamente, em minha opinião, se era para fazerem uma Rua). Se for para falar das curvas do Fojo, o melhor é enviar-me antes uma cinta, porque tenho medo de fazer uma hérnia a rir-me.
Vendo as coisas por este prisma, a obra admite-se, na medida em que estão a ser feitas algumas infra-estruturas que resolvem alguns problemas dos actuais residentes e até podem ir promovendo a fixação de novos agregados. Mas se alguém me diz que aquele dinheirinho todo que ali se está a gastar (e é muito, embora não saibamos quanto, porque a empresa que adjudicou as obras, pelos vistos foi dispensada por alguém de colocar aquelas placas identificadoras da obra) é para promover os concelhos de Sátão e os outros que, pela sua situação geográfica, a ele terão que ficar ligados, o melhor é virar a boquinha para outro lado, porque isso, para mim, é uma grande e lamentável mentira . (maior que a linha do TGV, que deixou de ser a estrela da companhia do Passos). O desenvolvimento desses concelhos exige uma ligação rápida à A25, que a actual Rua 229 não possibilita, nem pouco mais ou menos.
Temos que exigir, rapidamente uma ligação rápida à A25, sob pena de, a curto prazo, esta zona se transformar num deserto, pois só por milagre algum investidor vem para estas bandas. Não adianta andar a gastar dinheiro em zonas industriais (ou empresariais) sem garantir boas condições de acesso, que não penalizem a nossa competitividade. Tudo o que se diga em contrário é pura demagogia e só favorece os fazedores de elefantes brancos, de que o nosso País está inundado, por obra e graça da competência dos políticos que elegemos.
Passa-se o tempo e gasta-se a virtude a ver a banda passar e a discutir SCUTs, mas não se ouve falar dos “desgraçados “ que estão isolados, algures no interior do País… Nós sabemos que os mui ilustres membros dos Governos e não menos ilustres Deputados da Nação pernoitam em Lisboa, mas é dever de todos combater as vergonhosas assimetrias que ainda se verificam e que dia a dia se agravam. Volto a renovar o meu apelo, desta vez dirigido aos Deputados eleitos pelos Distritos de Viseu e Guarda, para que olhem pelo Interior e não se deixem ofuscar pelo brilho das luzes da ribalta.
PS – Já agora, alguém me diz em que medida é que a Rua 229 melhorou a segurança e o tempo de acesso dos utilizadores. Aqui fica o desafio para alguém se chegar à frente… desde que não seja para me dizer que o piso foi todo substituído (desnecessariamente, em minha opinião, se era para fazerem uma Rua). Se for para falar das curvas do Fojo, o melhor é enviar-me antes uma cinta, porque tenho medo de fazer uma hérnia a rir-me.
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