quinta-feira, 22 de julho de 2010

Que chatice…

Que chatice a nossa Constituição obrigar o “ex-futuro e muito promissor” Passos Coelho a ganhar as eleições para ser primeiro-ministro! Era bem mais fácil que o pudesse ser, levado ao colo pelo Presidente da República, por direito divino, por magia ou coisa parecida…
Este “arauto da desgraça e do desânimo colectivo” que é e não é, não anda nem desanda, não cúpula mas não sai de cima, não é carne nem é peixe, não sabe se quer ou não quer, entre outros “atributos” revelados, decidiu ombrear com Paulo Portas na conquista do título da cretinice política. (dos PCs, Verdes e Bloquistas falaremos um dia destes)
Quem o ouvir, sempre sem grande convicção como é seu timbre, até parece que os males do nosso País resultam da Constituição que temos…
É bem visível que, depois das sondagens o terem colocado à frente nas decisões de voto, Passos Coelho não voltou a ser o mesmo. Pensando, em minha opinião errada e prematuramente: “o Povo já está no papo” desatou a fazer uma serie de asneiras, bem demonstrativas do seu carácter e que apontam os caminhos por onde pretende enveredar. (vamos esperar para ver o que resulta depois de o PSD analisar as propostas de revisão da Constituição de sua responsabilidade…)
O Delfim deixou estalar o verniz e começou a cavar a sua própria cova. Entrámos no início da “derrocada”.
Todos sabemos que o PSD não quer governar nesta altura difícil e para isso acontecer tem que haver crise interna… Santana Lopes e Marcelo já deram o mote. Alguns barões já começaram a fingir que estão a perder a paciência com as birras do menino. Começou o ataque! (que vai permanecer mudo por mais uns tempos, para salvaguardar os “segredos e interesses partidários”).
Passos Coelho teve o “azar” de nascer em Portugal que tanto condena e desvaloriza, mas que queria governar. Nós (por enquanto) termos o azar de ter que o aturar, por mais uns tempos!
Espero que o PS olhe à sua volta e no seu interior e saiba estar à altura das circunstâncias. Se isso acontecer, o PSD vai ter que esperar sentado.
Nestes últimos dias deu para ver mais nitidamente que com Sócrates “eles comem (quase) tudo” mas com o PSD de Passos Coelho “eles comem tudo e não deixam nada”.

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