Quando era menino, muitas vezes a minha catequista (que Deus em quem piamente acreditava a tenha em descanso) a quem agradeço muitos e bons conselhos, descrevia-nos e mostrava-nos o Inferno (no Catecismo que todos possuíamos) como um lugar de enormes labaredas, onde iam parar, depois de morrer, aqueles que se portavam mal, que roubavam, que matavam … que faziam uma série de coisas que nos dias de hoje dão direito a pena suspensa ou nem isso. (Ainda bem que hoje a catequese é dada de outra forma, mas ainda mal que se perderam alguns valores fundamentais)
Não sei se devido ao procedimento da minha catequista, ou por outra qualquer razão, fiquei com medo das labaredas, para mim ainda símbolo de inferno, não daquele de que me falava a velha e respeitável senhora, mas de um outro que dá pelo nome de FOGOS FLORESTAIS, a que todos os anos, sem excepção, vamos assistindo, com os nossos governantes a justificarem-se e a regozijarem-se quando ardem menos uns metros que no ano anterior…
Fico confuso quando me ponho a pensar nas medidas preventivas que os sucessivos governos vão adoptando, no combate aos incêndios florestais. Os “números” já não são coisa para brincar e (talvez) daí a dificuldade de “mexer” neste assunto, mas na minha cabeça continua a pairar uma dúvida que me atormenta há vários anos: Estamos a fazer tudo o que está ao nosso alcance para minorar esta calamidade? (Quem souber que responda, se assim o entender e souber).
Fico espantado quando ouço alguns “porta vozes” dizer, com a maior naturalidade, coisas do género: o incêndio foi considerado extinto, não arderam casas nem houve feridos nem mortos… Claro que todos devemos ficar muito felizes quando não há ferimentos nem perda de vidas humanas, mas às vezes até parece que a floresta só serve para arder e justificar os meios de combate aos incêndios…
O inferno já começou! Quem dera que, das Alturas, Deus ilumine os nossos governantes para encontrarem novas soluções…
Será que a nossa floresta incomoda alguém?!
Eu sei que estas coisas da Economia não são para todos, mas mesmo assim, atrevo-me a dizer que aproveitar as nossas florestas para produção de biomassa sempre havia de ser mais barato do que deixar a floresta arder, colocar em riso pessoas e bens, pagar para apagar os incêndios e importar a energia que precisamos… Do Ambiente, nem é bom falar! Limito-me a dizer que os responsáveis pela área, são um belo naipe de cidadãos” muito avançados”…
Não sei se devido ao procedimento da minha catequista, ou por outra qualquer razão, fiquei com medo das labaredas, para mim ainda símbolo de inferno, não daquele de que me falava a velha e respeitável senhora, mas de um outro que dá pelo nome de FOGOS FLORESTAIS, a que todos os anos, sem excepção, vamos assistindo, com os nossos governantes a justificarem-se e a regozijarem-se quando ardem menos uns metros que no ano anterior…
Fico confuso quando me ponho a pensar nas medidas preventivas que os sucessivos governos vão adoptando, no combate aos incêndios florestais. Os “números” já não são coisa para brincar e (talvez) daí a dificuldade de “mexer” neste assunto, mas na minha cabeça continua a pairar uma dúvida que me atormenta há vários anos: Estamos a fazer tudo o que está ao nosso alcance para minorar esta calamidade? (Quem souber que responda, se assim o entender e souber).
Fico espantado quando ouço alguns “porta vozes” dizer, com a maior naturalidade, coisas do género: o incêndio foi considerado extinto, não arderam casas nem houve feridos nem mortos… Claro que todos devemos ficar muito felizes quando não há ferimentos nem perda de vidas humanas, mas às vezes até parece que a floresta só serve para arder e justificar os meios de combate aos incêndios…
O inferno já começou! Quem dera que, das Alturas, Deus ilumine os nossos governantes para encontrarem novas soluções…
Será que a nossa floresta incomoda alguém?!
Eu sei que estas coisas da Economia não são para todos, mas mesmo assim, atrevo-me a dizer que aproveitar as nossas florestas para produção de biomassa sempre havia de ser mais barato do que deixar a floresta arder, colocar em riso pessoas e bens, pagar para apagar os incêndios e importar a energia que precisamos… Do Ambiente, nem é bom falar! Limito-me a dizer que os responsáveis pela área, são um belo naipe de cidadãos” muito avançados”…