Dão o dito por não dito
Mesmo quando está escrito
E num descaramento atroz
Ainda se riem de nós...
Dizem que não percebemos
O que ouvimos e lemos...
Se alguém lhes pede explicações
Para as suas contradições
Eles fazem o manguito
E dizem que já foi tudo dito!
Só “vale” o que lhes convém...
“Filhos da mãe”!
Mas quando a Merkel acabar
Eles vão ter que explicar
Porque parece que afinal
As contas também estão mal...
Afinal o que se passa?
Anda tudo na trapaça?
Fede e faz confusão
Toda esta podridão!
Nós pagamos a fatura
E a corrupção perdura...
Quem é que nos há de valer
Se o trabalho já não vale?
Será que vamos vender
O nome de Portugal?
Será que já há quem queira
Converter o País numa operação financeira?
Os novos tecnocratas
De colarinho engomado
Aonde metem as patas
Fica tudo “merdinundado”
E por isso já não surpreende
A política do vende-vende!
Se a dívida alemã são sete milhões de milhões
O que vamos arranjar para substituir os c...?
Os malvados troca-tintas
Insistem em fazer fintas...
Levam a água ao moinho
Com o macambúzio Povinho
A sucumbir no caminho
Confiante no castigo Divino...
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