O mediatismo do casamento real britânico que movimenta milhões e milhões de libras, constituindo uma lufada de ar fresco na economia de sua majestade, levou-me a questionar as vantagens para Portugal de um casamento deste quilate e dimensão.
Necessitados como estamos de dinheirinho nos cofres do Estado, com a capacidade taxadora (“taxista”?) dos nossos governantes e com a paciência dos Portugueses, seria “canja” lançar uma taxa de cinquenta por cento sobre o montante de todas as transacções relacionadas com a festa, arrecadando, assim, o País uns largos milhões de euros, o que levaria os “salvadores” do FMI a terem que acreditar na nossa capacidade empreendedora…
Depois de muito magicar sobre quem seriam os noivos ideais, capazes de criar um mediatismo semelhante ou maior, pareceu-me o “máximo” que o casamento fosse de dois estadistas portugueses de renome mundial, de preferência do mesmo sexo, para mostrarmos ao mundo que até podemos ser burros, mas não somos preconceituosos!
Rapidamente concluí que os noivos deviam ser escolhidos entre a nossa nata política. Excluí à partida Louçã e Jerónimo, por falta de beleza, afecto e meiguice e depois de muito “bater as natas”, ficaram três nomes que em meu entender seriam sucesso garantido: Portas, Passos e Sócrates. Infelizmente (para o caso), parece que nenhum é gay, ou pelo menos nunca se assumiu como tal. Mesmo assim, em nome do superior interesse nacional, acho que dois deles (se não for permitida a bigamia gay) deviam despir-se de preconceitos e dar pernas a esta ideia. Seria um tiro na mouche, estou certo!
Num pequeno intervalo de escrita para jantar lembrei-me de um outro acontecimento capaz de gerar receitas para Portugal, ajudando-nos a sair deste inferno… Aproveitando a ideia do vizinho concelho de Mangualde, depois de extraídos do mar os muitos triliões de toneladas de areia necessários, construir-se-ia ao longo de toda a costa um muro de betão armado e transformávamos Portugal uma praia artificial…
Estou convicto de que o mundo inteiro acharia qualquer dos eventos mediaticamente interessante e em vez dos dez mil órgãos de comunicação social que vão cobrir o casamento do Príncipe William com Kate Middleton viriam muitos mais.
A economia agitar-se-ia e daria pontapés na barriga dos governantes, enquanto milhões de estrangeiros largavam nos hotéis, transportes, restaurantes e centros comerciais os euros do nosso contentamento…
Eu sei que isto não resolveria a crise que é imensa, mas…
Necessitados como estamos de dinheirinho nos cofres do Estado, com a capacidade taxadora (“taxista”?) dos nossos governantes e com a paciência dos Portugueses, seria “canja” lançar uma taxa de cinquenta por cento sobre o montante de todas as transacções relacionadas com a festa, arrecadando, assim, o País uns largos milhões de euros, o que levaria os “salvadores” do FMI a terem que acreditar na nossa capacidade empreendedora…
Depois de muito magicar sobre quem seriam os noivos ideais, capazes de criar um mediatismo semelhante ou maior, pareceu-me o “máximo” que o casamento fosse de dois estadistas portugueses de renome mundial, de preferência do mesmo sexo, para mostrarmos ao mundo que até podemos ser burros, mas não somos preconceituosos!
Rapidamente concluí que os noivos deviam ser escolhidos entre a nossa nata política. Excluí à partida Louçã e Jerónimo, por falta de beleza, afecto e meiguice e depois de muito “bater as natas”, ficaram três nomes que em meu entender seriam sucesso garantido: Portas, Passos e Sócrates. Infelizmente (para o caso), parece que nenhum é gay, ou pelo menos nunca se assumiu como tal. Mesmo assim, em nome do superior interesse nacional, acho que dois deles (se não for permitida a bigamia gay) deviam despir-se de preconceitos e dar pernas a esta ideia. Seria um tiro na mouche, estou certo!
Num pequeno intervalo de escrita para jantar lembrei-me de um outro acontecimento capaz de gerar receitas para Portugal, ajudando-nos a sair deste inferno… Aproveitando a ideia do vizinho concelho de Mangualde, depois de extraídos do mar os muitos triliões de toneladas de areia necessários, construir-se-ia ao longo de toda a costa um muro de betão armado e transformávamos Portugal uma praia artificial…
Estou convicto de que o mundo inteiro acharia qualquer dos eventos mediaticamente interessante e em vez dos dez mil órgãos de comunicação social que vão cobrir o casamento do Príncipe William com Kate Middleton viriam muitos mais.
A economia agitar-se-ia e daria pontapés na barriga dos governantes, enquanto milhões de estrangeiros largavam nos hotéis, transportes, restaurantes e centros comerciais os euros do nosso contentamento…
Eu sei que isto não resolveria a crise que é imensa, mas…
Sem comentários:
Enviar um comentário