Se os países estrangeiros nos avaliassem pelo mal que dizemos de nós próprios a nossa “fotografia” internacional seria uma mancha negra de borrões difusos em que não se distinguiria se somos uma República Democrática ou das bananas…algo muito próximo do nunca visto…
Felizmente a credibilidade externa de alguns políticos da nossa praça é muito fraca e assim os seus “venenos” que apenas obedecem à estratégia da caça ao voto interno não fazem grande mossa (mas fazem alguma) nas “ressonâncias magnéticas” a que as Entidades Internacionais nos sujeitam, para medir (às vezes mal) aquilo de que somos capazes, enquanto povo empreendedor, pacífico e civilizado que já deu (e há-de voltar a dar) cartas ao mundo…
A “desvalorização” com que nos autoflagelamos é confrangedora e neste aspecto não vejo muitas diferenças entre a esquerda, o centro e a direita, que são conceitos desactualizados, dizem os modernos, mas que eu não gosto de ver confundidos, no inevitável e salutar convívio democrático
A eleição de Portugal para Membro não permanente do Conselho de Segurança da ONU é uma prova do nosso prestígio internacional e devia servir de lição àqueles que, sem argumentos válidos para ultrapassar a crise que vivemos, se refugiam no bota abaixo, no quanto pior melhor, para aparecerem como salvadores da pátria, dispensados de respeitar os princípios democráticos, em nome da urgência e da eficácia.
Já referi várias vezes que não concordo com as medidas tomadas pelo actual Governo, por abrangerem quase e só os que são menos responsáveis pela crise. Também já escrevi que esta Europa não me agrada, mas… daí até dar razão aos causadores da crise ou aqueles que estão sempre em crise, vai uma distância muito grande.
Em Portugal, a oposição não quer governar nem deixar governar! Queria que o PS governasse com base nas suas doutas vontades. A Isto chama-se hipocrisia, porque se a oposição não usou os mecanismos à sua disposição para derrubar o Governo e se não quer chegar a acordo, deve deixar governar o PS com o seu Orçamento e Programa, até ao dia em que assumir derrubá-lo e sujeitar-se a eleições democráticas.
Embora acredite que à última da hora a esquerda não permita a queda do Governo, sinto alguma curiosidade em ver O PSD e o CDS governar, mais que não seja para reabrir os olhos a alguns profetas, de memória curta, que já se esqueceram como viviam antes do 25 de Abril... O problema é que, um tal governo, agravaria a situação dos que menos têm e daí a minha luta e a minha esperança numa renovação do PS que dê férias às “lapas” que estão sempre com o novo líder, mesmo que tenham feito o seu percurso e construído o seu currículo a desacreditá-lo.
Enquanto os novos homens políticos de amanhã pensam na forma como vão acabar a selva financeira, com o despesismo central e local, com a corrupção e a fuga ao fisco, com a demora na Justiça, com alguns problemas na Saúde e na Educação e com a forma de a crise ser proporcionalmente paga por todos, vamos ter que aguentar estes “tecnocratas” que nos “arrastaram”para a situação em que nos encontramos, sempre a sacudir a água do capote e a lavar as mãos como Pilatos, como se quem se candidata aos lugares da Assembleia, do Governo ou das Autarquias não tenha que prestar contas aos eleitores, seja governo ou oposição.
Vamos ver o que nos vai dizer Passos Coelho no dia em que o OE 2011 for aprovado. (a comunicação ao Pais anda a ser preparada, há muito tempo, mas acho que vai dar raia.)
Aguardemos para ver o que vai fazer o Governo do PS com o Orçamento aprovado. Se for para continuarmos nesta angústia e incerteza permanentes, neste sufoco com as previsões a falhar, que venha o FMI. a FMIa, o BCE e a tia ! Quem sabe…, pode ser que eles se lembrem, também, dos ricos e daquelas muitas centenas de Institutos, Empresas Públicas, (a)Fundações e outros Organismos em que se abrigam os boys de todas as cores, com cartões, popós, motoristas e assessores… que, a fazer nada, são reis e senhores!
Felizmente a credibilidade externa de alguns políticos da nossa praça é muito fraca e assim os seus “venenos” que apenas obedecem à estratégia da caça ao voto interno não fazem grande mossa (mas fazem alguma) nas “ressonâncias magnéticas” a que as Entidades Internacionais nos sujeitam, para medir (às vezes mal) aquilo de que somos capazes, enquanto povo empreendedor, pacífico e civilizado que já deu (e há-de voltar a dar) cartas ao mundo…
A “desvalorização” com que nos autoflagelamos é confrangedora e neste aspecto não vejo muitas diferenças entre a esquerda, o centro e a direita, que são conceitos desactualizados, dizem os modernos, mas que eu não gosto de ver confundidos, no inevitável e salutar convívio democrático
A eleição de Portugal para Membro não permanente do Conselho de Segurança da ONU é uma prova do nosso prestígio internacional e devia servir de lição àqueles que, sem argumentos válidos para ultrapassar a crise que vivemos, se refugiam no bota abaixo, no quanto pior melhor, para aparecerem como salvadores da pátria, dispensados de respeitar os princípios democráticos, em nome da urgência e da eficácia.
Já referi várias vezes que não concordo com as medidas tomadas pelo actual Governo, por abrangerem quase e só os que são menos responsáveis pela crise. Também já escrevi que esta Europa não me agrada, mas… daí até dar razão aos causadores da crise ou aqueles que estão sempre em crise, vai uma distância muito grande.
Em Portugal, a oposição não quer governar nem deixar governar! Queria que o PS governasse com base nas suas doutas vontades. A Isto chama-se hipocrisia, porque se a oposição não usou os mecanismos à sua disposição para derrubar o Governo e se não quer chegar a acordo, deve deixar governar o PS com o seu Orçamento e Programa, até ao dia em que assumir derrubá-lo e sujeitar-se a eleições democráticas.
Embora acredite que à última da hora a esquerda não permita a queda do Governo, sinto alguma curiosidade em ver O PSD e o CDS governar, mais que não seja para reabrir os olhos a alguns profetas, de memória curta, que já se esqueceram como viviam antes do 25 de Abril... O problema é que, um tal governo, agravaria a situação dos que menos têm e daí a minha luta e a minha esperança numa renovação do PS que dê férias às “lapas” que estão sempre com o novo líder, mesmo que tenham feito o seu percurso e construído o seu currículo a desacreditá-lo.
Enquanto os novos homens políticos de amanhã pensam na forma como vão acabar a selva financeira, com o despesismo central e local, com a corrupção e a fuga ao fisco, com a demora na Justiça, com alguns problemas na Saúde e na Educação e com a forma de a crise ser proporcionalmente paga por todos, vamos ter que aguentar estes “tecnocratas” que nos “arrastaram”para a situação em que nos encontramos, sempre a sacudir a água do capote e a lavar as mãos como Pilatos, como se quem se candidata aos lugares da Assembleia, do Governo ou das Autarquias não tenha que prestar contas aos eleitores, seja governo ou oposição.
Vamos ver o que nos vai dizer Passos Coelho no dia em que o OE 2011 for aprovado. (a comunicação ao Pais anda a ser preparada, há muito tempo, mas acho que vai dar raia.)
Aguardemos para ver o que vai fazer o Governo do PS com o Orçamento aprovado. Se for para continuarmos nesta angústia e incerteza permanentes, neste sufoco com as previsões a falhar, que venha o FMI. a FMIa, o BCE e a tia ! Quem sabe…, pode ser que eles se lembrem, também, dos ricos e daquelas muitas centenas de Institutos, Empresas Públicas, (a)Fundações e outros Organismos em que se abrigam os boys de todas as cores, com cartões, popós, motoristas e assessores… que, a fazer nada, são reis e senhores!
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